Do que já dá pra ouvir, como os dois vídeos ao vivo no Jools Holland de ontem, tá meio preguiçoso isso, hein. Tá bom, mesmo que preguiçoso e cada vez mais indo pro lado da paumolescência limpinha pop (nada contra o pop, tudo contra a paumolescência limpinha).
A leitora Maria Antonio Bocayuva entrou em contato dizendo que estava indo para o SXSW e pedindo para cobrir para o URBe. Devidamente autorizada, ela se cadastrou no evento, viu dezenas de shows e agora começa a mandar notícias.
A resenha completa dela vem logo mais, porém uma das banda que ela comentou a respeito furou a fila. A Maria falou assim do WhoMadeWho, da Dinamarca:
“Com duas guitarras, uma bateria e um sintetizador, os caras transformam rock em funk, passando por disco e pop estilo 80. São impressionantes, cada música melhor que a outra. Em tom de ironia eles tocaram “Satisfaction”, do Benny Bennassi. Sensacional.”
O disco quase homônimo, “Who Made Who”, vai pelo caminho descrito acima nas boas “Jonhnny Lucky”, “Out TheDoor” e “Keep In My Plane”. Quando inverte o caminho e tenta transformar o funk em rock, como em “The Loop”, “Monkeys” e “Green Dogs”, já não dá tanta liga.
Uma das melhores músicas deles é “Space For Rent”. Você ouve e pensa “essa voz parece muito com a de alguém…”, e parece mesmo. Tanto que o dono da voz original resolveu fazer uma versão da música. Ouça abaixo Josh Homme, do Queens Of The Stone Age, tocando “Space For Rent”:
Josh Homme, “Space For Rent” (WhoMadeWho cover)
Quem também já está de olho nos dinamarqueses é a Domino Records, gravadora do Arctic Monkeys, Bonde do Rolê e do Franz Ferdinand. O lado b do compacto de “Can’t Stop Feeling” dos escoceses traz um remix matador feito pelo WhoMadeWho:
Segundo consta, o Secret Wall Tattoo é um projeto iniciado por Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age. Em vez de simplesmente destruir o quarto do hotel, como os roqueiros das antigas, Josh optou por intervenções um pouco mais inteligentes, fazendo pinturas atrás de quadros e espelhos.
Vi na sessão de arte urbana do Blog de Guerrilha, muito boa, por sinal. Gostei tanto do termo que vou mudar o Street Art daqui, que estava incomodando, para Arte Urbana. Não pega nem bem alguém que escreve saite e blogue utilizando termos sem tradução.
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/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.