Ainda bem que nem precisou esperar muito para o disco do Death aparecer na íntegra, a curiosidade tava braba. “For the whole world to see” surgiu on line exatamente no dia do lançamento oficial, é claro. Que belezura.
A meu ver, existem poucas alegrias maiores do que encontrar uma música boa de uma banda que você não conhecia. Ontem foi um desses dias, ao ler no Guardian sobre o Death.
A banda virou assunto por conta do lançamento das músicas perdidas da banda, no disco chamado “For the whole world do see” (Drag City). As músicas não chegaram a sair na época porque o Death recusou-se a mudar o nome para algo mais palatável quando foram procurados pela Columbia Records, que financiou uma sessão de gravação.
Fora um EP independente lançado pela própria banda após o rompimento com a gravadora, o material permaneceu inédito. Isso até o filho de um dos integrantes desencavar as fitas master, após ouvir que os originais da época estavam valendo pequenas fortunas.
O barato é que as músicas, compostas entre audições de “Stooges, Black Sabath, The Who e Alice Cooper”, de acordo com o filho de um dos integrantes, foram são de 74. São portanto proto-punks, ainda que “Politicians in my eyes” passe dos cinco minutos. Vai saber o que o Death poderia ter virado.
O vocalista, Bobby Hackney, morreu em 2000, então infelizmente (ou felizmente?) não há chance de se ouvir isso ao vivo.
http://youtu.be/XWEH07eQGqo
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/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.