Lista são sempre polêmicas e geram discussão. A do Hype Machine no entanto é interessante porque não se baseia na opinião de uma redação ou gosto pessoal. Um dos principais agregadores de blogues musicais da rede, a Music Blog Zeitgeist é feita a partir dos dados coletados no tráfego do próprio saite, como buscas, links, etc.
São três categorias, artistas, discos e músicas. O Phoenix faturou melhor artista e o Animal Collective teve melhor álbum com o seu “Merriweather Post Pavilion”.
A relação de músicas não obedece uma ordem e o remix dos brasileiros do The Twelves para “I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You” esta lá.
O saite ainda convidou um ilustrador pra criar uma peça para cada um dos 50 artistas da lista. Fino.
Esse deve ter sido o ano em que menos fui a shows em muito, muito tempo. Culpa do cronograma de gravações mais cruel que já enfrentei (sempre noturnas, sempre em dias de bons shows). Ainda assim, teve MUITA coisa boa. Segue a lista, em nenhuma ordem específica.
Listinha difícil de fazer esse ano, viu… Normalmente a briga é boa, dessa vez achei até bem tranquila. Os 10 são muito bons, porém normalmente pelo menos outros 10 candidatos ficam de fora. Esse ano não. Abaixo, a lista de melhores discos nacionais de 2009 do URBe.
Se não for o melhor, o Coluna MTV é o mais divertido programa sobre música da televisão brasileira (já falei isso uma vez). Algo que poderia facilmente ter pintado em algum blogue, mas apareceu mesmo na TV.
Faz sentido, a passividade da TV cai bem aqui. É muito mais prazeiroso assistir a isso deitado na cama antes de dormir do ficar parado olhando pro computador, tentando se concentrar enquanto zilhões de janelinhas piscam por toda tela.
Sempre se aprofundando num tema, artista ou disco específico, o formato é muito simples: trechos das músicas em questão, imagens aleatórias e informações em texto. Não tem VJ mala, não tem blá blá blá, é música e informação.
Esses dias as edições do programa estão dedicadas aos 20 melhores discos do ano. É de assistir mesmo para quem não compartilha das inclinações indies que norteiam as seleções do programa.
Aliás, uma idéia boa seria rolar editores convidados em algumas edições, pra dar uma variada. Fico pensando, por exemplo, no estrago que a dupla responsável pelo (cada vez mais raro) informativo Under Mi Sensi faria num espaço desses.
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.