little joy Archive

terça-feira

20

janeiro 2009

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Pequena instigação

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Cidadão Instigado, com a participação de Rodrigo Amarante (a direita da foto)
foto: Caroline Bittencourt

Continuando com a moda de anunciar shows de abertura tão bons ou melhores que a atração principal, acaba de sair a notícias de que quem abrirá o show do Little Joy no Rio, dia 06 de fevereiro, será o Cidadão Instigado. Nada mal.

segunda-feira

5

janeiro 2009

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Little Joy no Brasil

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foto: Bruno Torturra

Essas são as datas da turnê do Little Joy no Brasil (o disco será lançado pela Som Livre Apresenta, ainda em janeiro):

27/01 – Porto Alegre (Bar Opinião)
28/01 – São Paulo (Clash Club)
30/01 – Belo Horizonte (Freegels)
06/02 – Rio de Janeiro (Circo Voador)

domingo

28

dezembro 2008

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Os melhores discos de 2008

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Late of the Pier“Fantasy black channel”: Rock e eletrônica em simbiose perfeita, chacoalhando referências de maneira inovadora, somado a melhor programação de bases do ano, há quilômetros de distância do segundo colocado (seja lá qual ele for). Pra não falar das letras alopradas.


Friendly Fires“Friendly Fires”: Alguns dos grooves mais ganchudos do ano, de fazer frente a clássicos da disco music, rock-eletrônica em embalagem pop para as massas. Só falta multidão ser avisada para os estádios lotarem.


Vampire Weekend“Vampire Weekend”: A bateria mais criativa em muito tempo faz valer cada segundo desse disco, assim como frases de guitarra pegajosas e camadas de teclado bagaceira. Ao vivo as músicas crescem tanto que levantam o próprio disco.


MGMT“Oracular spetacular”: Paradoxalmente, a psicodelia retrô dá um passo a frente com um dos nomes mais comentados de 2008, num disco viajandão e coeso, ao mesmo tempo conservador (nas referências), inovador (na forma) e doidão (na musicalidade).


Lykke Li“Youth novels”: É música de menina para as garotas e para os rapazes. A sueca Lykke Li atualiza o formato diva para geração 2000, recheanto a performance clássica de chanteuse com atitudes e elementos estranhos ao meio, seja na escolha dos instrumentos, no formato das cancões ou na personalidade carimbada nas músicas pela intérprete.


Studio“Yearbook 2”: O remix em sua melhor forma. O segundo disco da dupla sueca reúne trabalhos com tanta personalidade que não apenas ultrapassa as versões originais, como também fazem o conjunto soar como um álbum autoral. Não é pouca coisa.


Beyond the Wizards Sleeve“Ark1”: Constantemente envolvido na produção de alguns dos melhores lançamentos de rock e eletrônica (Late of the Pier nesse ano, por exemplo), Erol Alkan esconde-se sob o pseudônimo para experimentar em um projeto prório.


Little Joy“Little Joy”: Como diversos bons discos, a estréia do Little Joy desce quadrado nas primeiras audições. Normal. Ultimamente anda tudo tão parecido que quando algo se distancia, pouco que seja, causa estranhamento. E estranhamento é bom demais.


Wado“Terceiro mundo festivo”: Chegará o dia que um disco do Wado terá a repercussão que um dos melhores compositores de sua geração merece. Pena que isso acontecerá já após esse excelente “Terceiro Mundo festivo”, onde Wado passeou com muita manha pelo universo da eletrônica, transformando beats em canções.


Curumin“Japan pop show”: O primeiro disco era legal, só que não decolava. Nesse segundo, Curumin solta o freio e desce a ladeira samba-rock, esquina com dub, quase em frente ao afrobeat. Endereço complicado, mas fácil de encontrar se o motorista for bom.


Guizado“Punx”: Instrumental cabeçudão, esquisitão, bem tocadão, bem gravadão e bonzão.

Orquestra Contemporânea de Olinda“Orquestra Contemporânea de Olinda”: O mangue bit encontra os blocos de frevo. Pernambuco pulsa, como sempre.

Kings of Leon“Only by the night”: Em seu quarto disco, o KoL quebra a linha ascendente que vinha fazendo, sem no entanto cair, faz uma curva e adentra outro terreno. Menos country rock e mais pop, os elementos caipiras deixam de ser o elemento principal, sentam no banco de trás e enfeitam a paisagem, sem perder a essência rancheira. Pode ser a pressão para estourar em casa, já que “só” fazem sucesso na Europa.

Essa é a lista, sem nenhum ordem específica além da imposta pela minha memória. Se for lembrando de outros discos (cite os seus favoritos nos comentários), adiciono.

segunda-feira

22

dezembro 2008

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Alegria

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Após muitos dias de chuva, nesse domingo um mormaço pintou no final de tarde carioca, logo no primeiro dia do verão. Não era muita coisa, apenas o suficiente para um passeio de bicicleta pela orla, ainda com o corpo dolorido da gripe e da febre do dia anterior.

No sábado, ainda de cama, li a boa entrevista de Rodrigo Amarante para Trip, pescada no Matias, em que o ex-Hermano fala sobre diversos assuntos com sinceridade, o que não é lá muito comum em sua relação com a imprensa.

Por conta disso lembrei do disco do Little Joy e finalmente consegui escutá-lo de ponta a ponta, sem interrupções. O cenário da pedalada, com nuvens cruzando o céu e o vento ameaçando acabar com a brincadeira a qualquer hora, fizeram as canções crescerem e clarearem, inlclusive para outros ambientes.

A melancolia presente no disco foi ressaltadas pelo contexto, pelas imagens ao redor, complementando as músicas e destacando as influências dos anos 50, 60 e 70 e das próprias melodias do Los Hermanos e timbres lo-fi do Strokes.

Pena que cada vez dá menos tempo de ouvir os discos com a calma que merecem. Nessa, um monte de coisa bacana passa batida.

sexta-feira

14

novembro 2008

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Colorido

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O primeiro clipe do Little Joy, “Next time around”.

Por falar em little, a palavra é citada na lista negra de nomes de bandas atuais pouco criativos compilada pelo Guardian (Little Jackie, Little Boots, Little Ones), junto com black (Black Lips, Black Affair, Black Mountain, Black Kids, Black Tide, Black Acid, Black Angels), white (White Lies, White Denim e White Rainbow) crystal (Crystal Castles, Crystal Antlers, Crystal Stilts), wolf (Wolfmother, Wolf Parade, We are Wolves, Wolf & Cub) , disco (Simian Mobile Disco, Shitdisco, Dead Disco) e as desbocadas (Holy Fuck, Fuck Buttons, Fucked Up, Jackie O Motherfucker).