leon bridges Archive

quinta-feira

3

março 2016

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Curtis Harding, “Soul Power”

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Curtis Harding Soul Power URBe

Curtis Harding é mais um cantor da nova geração que está bebendo na fonte da música negra americana da década de 60. Harding lançou seu disco de estreia, “Soul Power”, ano passado e, assim como Leon Bridges, foi muito bem recebido.

Criado em Michigan, Curtis Harding teve uma infância difícil e viajou os Estados Unidos cantando gospel ao lado de sua mãe, que era uma evangelizadora. O cantor também faz parte do projeto Night Sun, parceria com o guitarrista e integrante do Black Lips Alexander Cole. Harding era conhecido por fazer parte dos vocais de apoio de CeeLo Green.

sexta-feira

12

fevereiro 2016

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Leon Bridges lança clipe de “River”

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Leon Bridges River URBe

O texano Leon Bridges acaba de lançar o clipe de “River”, música que faz parte de seu disco de estreia “Coming Home”, lançado no meio de 2015.

Segundo Bridges, o vídeo da canção mostra “a verdadeira luta que vários homens e mulheres negros enfrentam por todos os Estados Unidos” e que “apesar de toda a injustiça, ainda existe esperança no mundo”. O músico acrescenta dizendo que o clipe é “uma mensagem de luz”.

Leia a resenha do show de Leon Bridges no Troubador, em Los Angeles, um pouco antes dele lançar o disco de estreia e estourar.

 

quinta-feira

7

janeiro 2016

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Os bons discos internacionais de 2015

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Já está chegando a hora de dar uma medalha para quem ouve um disco inteiro nessa era que vem sendo dominada por streamings avulsos e EPs. E duas para os artistas que conseguem 1) produzir um disco coeso nesse contexto; 2) conquistar atenção dos ouvintes para o disco inteiro nesse tiroteio de singles. Abaixo estão os discos que conseguiram puxar o foco para si seja pela importância do artista, seja através de uma única música que por acaso adentrou os ouvidos e acabou puxando as outras. Esses são alguns dos bons discos de 2015 – os que chegaram até aqui, ao menos.

Aqui estão as listas dos Bons Discos Nacionais de 2015 e Bons Shows de 2015.

O disco internacional de 2015:

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DJ Koze, “DJ-Kicks: DJ Koze”

O melhor disco do ano não foi um exatamente disco, mas uma mixtape. Sintomático com os tempos atuais, puro suco de 2015. O mix feito pelo DJ Koze para 50ª edição da série DJ Kicks é uma parada de outro mundo. Mesmo sendo uma coletânea, não se trata apenas de juntar um punhado de músicas, várias delas são edits, remixes e mashups produzidos pelo próprio Koze. Mesmo fazendo “apenas” uma seleção, o que o cara conseguiu é de deixar pasmo. Uniformidade de clima, astral, história através das letras. Coisa linda e imperdível.

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Kendrick Lamar, “To Pimp A Butterfly”

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Jamie xx“In Colour”

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Alabama Shakes, “Sound & Color”

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Tame Impala“Currents”

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Kamasi Washington“The Epic”

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Andy Shauf“The Bearer o Bad News”

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Leon Bridges“Coming Home”

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Natalie Prass“Natalie Prass”

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Toro y Moi“What For?”

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Unknown Mortal Orchestra“Multi-Love”

Mac DeMarco - Another One URBe

Mac DeMarco“Another One”

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Disclosure, “Caracal” 

desmond cheese - peace & quiet URBe

Desmond Cheese, “Peace & Quiet” 

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The Internet, “Ego Death”

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Kurt Vile, “b’lieve i’m goin down…” 

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Ghostface Killah/BadBadNotGood, “Sour Soul”

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Matthew E. White, “Fresh Blood”

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Beirut, “No No No”

quinta-feira

7

janeiro 2016

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Os bons shows de 2015

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2015, o ano em que menos resenhei shows na vida. Foi quase tudo na base da legenda das fotos no Instagram. Faltam palavras, ficam as memórias evocadas pelas imagens.

Aqui estão as listas de Bons Discos Nacionais de 2015 e Bons Discos Internacionais de 2015.

O show de 2015Caetano e Gil (Circo Voador)

The Chemical Brothers (Vivo Rio)

Matthew E. White (SXSW, Austin)

The War On Drugs (Coachella)

Hepcat (SESC Pompeia, SP)

The King Midas Sound (SESC Ginástico)

Todd Terje (Coachella)

Jamie xx (Coachella)

Saint Motel (Coachella)

Glass Animals (Coachella)

Panda Bear (Coachella)

Mac DeMarco (Coachella)

Father John Misty (Coachella)

BadBadNotGood (SXSW, Austin)

Gramatik (Coachella)

Lykke Li (Coachella)

Curumin (Casarão Ameno Resedá)

Lil’ Wayne (SXSW, Austin)

Natalie Prass (SXSW, Austin)

TV on the Radio (SXSW, Austin)

Letuce (Circo Voador)

Leon Bridges (Troubadour, West Hollywood)

Foo Fighters (Maracanã)

Pearl Jam 

Spoon (Sacadura 154)

sexta-feira

4

setembro 2015

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Transcultura #161: Leon Bridges // Jack Garrett

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Texto originalmente publicado na “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo.

Pérola Soul
Influenciado por Sam Cooke, o cantor americano Leon Bridges, de 27 anos, vira hit na internet com apenas três músicas gravadas, lota shows e conquista contrato com grande gravadora
por Bruno Natal

LOS ANGELES — Uma hora antes da abertura dos portões, a calçada em frente ao tradicional Troubador, no Santa Monica Boulevard, em Los Angeles, estava lotada. Entretanto, a maior parte das pessoas não tinha ingresso para assistir ao texano Leon Bridges com seu soul sessentista. Os bilhetes, que originalmente custavam US$ 15, estavam sendo vendidos por cambistas por US$ 75 dólares, com alguns pedindo exorbitantes US$ 200.

Porém, bastava um pouco de paciência e cara de pau para descobrir, perto da hora do show, algumas pessoas com um ingresso sobrando daquele amigo que não conseguiu chegar. US$ 20 dólares depois, 300 pessoas, incluindo diversos medalhões da indústria, espremiam-se dentro do pequenino teatro para assistir o rapaz de 27 anos desfilar suas… três músicas?

Oficialmente, três músicas é tudo o que Leon Bridges lançou até agora. Foi o bastante para chamar a atenção de selos com sua revisão da sonoridade de Sam Cooke. Bridges não faz nenhuma questão de esconder a referência. Em entrevistas, o praticante de dança urbana e fã de Usher conta que o seu objetivo era mesmo soar “exatamente igual” a Cooke, que conheceu após escutar “A change is gonna come” no filme “Malcolm X”, de Spike Lee. Mas foi apenas quando começou a escrever as próprias canções que, de fato, ele buscou inspiração nos discos do lendário cantor, morto em 1964.

A primeira delas, “Lisa Sawyer”, foi feita em homenagem à mãe. Descoberto num bar por Austin Jenkins, guitarrista do White Denim, Bridges foi levado para um estúdio, onde gravou seu disco. Foram dessas gravações que vieram seus outros dois hits digitais, “Better man” e “Coming home”. Lançadas em seu Soundcloud, as três músicas somam mais de 2 milhões de execuções (e mais 3 milhões no Spotify).

Bridges acabou assinando com a Columbia, e seu disco de estreia ainda não tem data para sair. Ao vivo, a apresentação inclui músicas ainda inéditas, como “Let you down” e “Daisy may”. Apesar de não lançadas, elas podem ser conferidas em vídeos no YouTube. A versão de “Nothing can change”, de Cooke, que Bridges vinha tocando, no entanto, ficou fora do show.

Acompanhado por uma banda afiada e grande para um artista em início de carreira — duas guitarras, baixo, bateria, sax e duas cantoras de apoio — Bridges mostra a voz bonita no show. Mas poderia ser melhor se a soltasse com mais vontade. Difícil saber se é apenas a timidez, nítida no palco, disfarçada com danças desajeitadas. O figurino é retrô, caprichado, como a imagem que vem divulgando através do seu Instagram. Apenas na parte final é que ele empunha o violão e canta as duas últimas, “River” e “Lisa Sawyer”, acompanhado apenas pelas cantoras de apoio. Após 50 minutos, o show acaba e boa parte das pessoas sai com a mesma impressão: dificilmente o próximo show será num lugar tão pequeno.

Tchequirau

O britânico Jack Garratt tem 24 anos e produz, toca e canta tudo em suas faixas de r&b eletrônico. Em “The Love You’re Given” a cantora Lisa Fischer participa.

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