leo uzai Archive

segunda-feira

25

março 2013

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Transcultura #110: Leo Uzai // Google Poetics

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Meu texto na da semana passada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Mistura de técnicas diversas
por Bruno Natal

Carioca radicado há dois anos em São Paulo, Leo Uzai volta ao Rio para sua segunda exposição individual, na Homegrown (2513-2160), em cartaz até o dia 12 de abril, exibindo trabalhos como esse que ilustra o texto.

Vindo da arte de rua e do grafite e sempre atento aos novos formatos, assim como às questões políticas, religiosas e outras que tenham influências sobre a sociedade, Leo tenta se comunicar com o espectador, tanto em trabalhos digitais na internet quanto em pinturas nas ruas, e gerar algum tipo de troca.

Misturando diversas técnicas, do grafite a gravuras e desenhos em pedaços de papel, madeira, telas e outros objetos, sua ideia é transformar o conjunto delas em uma instalação. Só conferindo pra saber se deu certo.

Tchequirau

O Google, esse poeta, finalmente tem toda sua genialidade literária na língua da rainha compilada em um só lugar: Google Poetics.

sexta-feira

15

junho 2012

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Transcultura #83: Leilão virtual // Peaking Lights

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Meu texto de hoje da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Espaço Atemporal faz leilão virtual com artistas da nova geração
Os 36 trabalhos ficam à venda até a meia-noite desta sexta
por Bruno Natal

Dou-lhe um! Dou-lhe dois! Dou-lhe três cliques! Essas prometem ser as últimas palavras direcionadas as obras de arte da exposição do Espaço Atemporal, no Centro (espacoatemporal.com), mostra anual de artistas da nova geração. Assim como a coletiva, o leilão das peças foi organizado pelos por eles próprios e, contrariando as regras do mercado de arte, sendo através de uma página do Facebook (http://on.fb.me/LeilaoAtemporal) onde os compradores dão lances através dos comentários.

Com lances mínimos de R$ 100 a R$ 6.720 (mas a maior parte regulando entre R$ 350 e R$ 500), os 36 trabalhos de Antonio Bokel, Leo Uzai, Carla Einloft, Marcos Correa, João Sanchez, Paulo Gouvea, Alê Souto e Villas ficam a venda até a meia-noite de hoje. Encerrado o prazo, os melhores lances ganham a disputa e o comprador recebe a peça em casa, com certificado de autenticidade.

– É a primeira vez que estamos fazendo, está sendo algo bem experimental, acho que nunca foi feito… É parte de um movimento que não sei ainda onde vai dar, mas que certamente esta quebrando alguns tabus no circuito de arte. O mundo online abriu as portas para o artista, temos mais autonomia, mais liberdade – avalia o artista plástico Antonio Bokel, um dos organizadores.

Tanto a exposição quanto o leilão servem para levantar a auto estima do artistas, movimentar o mercado e ajudar no sonho de viver da própria arte. Com o dinheiro das vendas, os artistas podem também investir em materiais de trabalho, para criarem mais, além de ajudar a financiar ao Espaço Atemporal.

– O movimento funciona muito bem, temos um público excelente, mas pecamos na parte comercial, porque nenhum de nós quer dar uma de galerista , então inventamos o leilão para suprir a necessidade de vender as obras, incentivando os artista a continuarem e acreditarem no seu potencial e na sua independência – continua Bokel.

Até a noite de quarta-feira, foram cinco lances, em diferentes artistas. Num meio ainda refratário a apostas em nomes independentes, Bokel acredita que falta coragem aos colecionadores.

– Esse mercado quase não existe, é muito restrito. As pessoas dependem muito de um crítico ou um galerista para acreditarem no trabalho de um artista novo, parece que não tem opinião própria. As instituições e as galerias criam uma barreira muito grande para esses novos artistas, é preciso muito burocracia, fazer projetos, puxar sacos para entrar nesse circuito. Alguns artistas, geralmente os mais viscerais, tem dificuldade com isso tudo e acabam massacrados, uns enlouquecem, outros param porque não acreditam mais na sua capacidade . É triste, mas é assim – diz Bokel.

Muitos desses artistas começaram na arte de rua, usando muros como suporte. O movimento de profissionalização demonstra um nível de organização de quem percebe o valor das próprias criações. O desafio é encontrar outras pessoas que também enxerguem e apostem. Nunca se sabe, pode-se acabar comprando barato a obra de um artista que depois se valorizará. O foco do leilão está mais em promoção do no lucro, pelo menos por agora. De qualquer maneira, pode ser simplesmente a oportunidade de adquirir um quadro que se gosta por um preço razoável. Afinal, uma identificação pessoal com a obra deveria sempre vir antes da matemática por trás disso.

Tchequirau

Responsáveis por um dos grandes discos de 2011, o Peaking Lights já prepara o lançamento do sucessor de “936”. O novo trabalho, “Lucifer”, pode ser escutado integralmente numa página holandesa.