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quinta-feira

16

janeiro 2014

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Os bons discos nacionais de 2013

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osbonsdiscosnacionais2013

Como já disse algumas vezes, não gosto muito de fazer listas muito por não acreditar em hieraquizar música, principalmente entre sons distintos. No fim acaba prevalecendo o gosto pessoal e isso não me parece exatamente um critério objetivo. Prefiro falar em bons discos.

Dito isso e falando agora especificamente da música brasileira, que ano seco, hein, Brasil? Essa lista acabou nem dando trabalho pra fazer porque foram muito poucas opções (e alguma delas foram lançadas digitalmente aqui no URBe).

E mesmo entre esses, nada de arrebatador, nenhum disco para entrar numa lista de melhores da década daqui uns anos. Se tivesse tido acesso a essa lista no início de 2013 teria tido um ano desanimado sabendo que isso é tudo que se ouviria. Podia ter tido mais, bem mais.

Ouvi pouca coisa? Ouvi os discos errados? Pode ser que sim. Sendo esse o caso, ficarei agradecido se você puder deixar suas dicas nos comentários e me ajude a mudar de ideia. Que 2014 venha mais forte!

As listas de discos internacionais, de bons shows e de destaques pessoais de 2013 já estão no ar, só clicar.

O disco nacional de 2013:

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Castello Branco, “Serviço”

Esse foi um azarão e ainda não entendi como ele veio parar no topo da lista. Um disco que cresce com repetidas audições, bem produzido, gravado e tocado, talvez o grande diferencial para boa parte do que circula por aí seja a sinceridade. Quando foi lançado cheguei a comentar que o disco tinha algo que não sabia dizer o que. Continuo sem saber e continuo ouvindo.

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Cícero, “Sábado”

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Tom Zé, “Tribunal de Feicibuqui”

Trio Eterno Suite Pistache

Trio Eterno, “Suíte Pistache”

Tv:Av Unprepared Loops

Tv/Av, “Unprepared Loops”

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Rio Shock, “Rio “Shock EP”

square-400

Wado, “Vazio Tropical”

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Bemônio, “Santo”

Mahmed Dominio Das Aguas e dos Ceus

Mahmed, “Domínio Das Águas e dos Céus”

wado_vaziotropical

Ylana, “Ylana”

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Gabriel Muzak, “Quero Ver Dançar Agora”

Gang-do-Eletro-capa

Gang do Eletro, “Gang do Eletro”

Do Amor Piracema

Do Amor, “Piracema”

Emicida O Glorioso Retorno

Emicida, “O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui”

sexta-feira

28

junho 2013

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Lançamento: Do Amor, "Piracema" (2013)

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Pré-produzido por Gabriel Mayall (guitarra e voz), Ricardo Dias Gomes (baixo e voz), Gustavo Benjão (guitarra e voz) e Marcelo Callado (bateria e voz) num sítio em Três Rios, inteirior do Rio, em 2011, “Piracema” é uma coleção de 18 músicas selecionadas entre cerca de 40 outras compostas nesse retiro (“Mindigo” tinha pintado em versão acústica na coletânea “OViolão” aqui d’OEsquema).

Gravado e produzido por Daniel Carvalho em 2013, o disco traz todas as referências conhecidas Do Amor: rock, carimbó, guitarrada, axé, baião, cumbia e lambada. São tantas referências entre uma quantidade de músicas fora do usual para os padrões atuais que chega a ser desorientador. Ao contrário de tantos outros discos imediatamente descartáveis, “Piracema” exige atenção, tempo pra digerir. Vai melhorando a cada audição.

O disco já saiu em CD, no iTunes, Amazon e Rdio, porém o streaming oficial é aqui no URBe.

terça-feira

25

junho 2013

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Pelo direito de não entender "Piracema"

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Uma vez li alguém (não lembro quem) falar que as pessoas se sentem impelidas a terminar livros, mesmo quando não estão gostando, como se fosse errado abandonar a história no meio, e que por algum motivo não existiria tanta pressão para terminar de ver um filme ruim – mesmo que tome mesmo tempo.

Também é bastante comum alguém dizer que “não entendeu” um filme, devido as nuances e subjetividades da gramática áudio-visual (roteiros ruins também são outro motivo).

Agora, não lembro de pessoas dizerem que não entenderam um disco. É quase sempre um simples “gostei” ou “não gostei”, com muita sorte alguns comentários a respeito. Pois bem, tudo isso pra dizer o seguinte: ouvi e não entendi o disco novo do Do Amor.

Tem bem uns três ou quatro EPs entre as 18 músicas desse “Piracema”. Começa indie rock carioca, fica carimbó/caribenho/axé, (marca da banda), entra numa viagem rock pastoral psicoldélico setentista e encerra com na mesma ambiência etéreas que abre.

Tem muita coisa boa, como a música título. A quantidade de direções apontadas atordoa e deixa difícil entender a proposta central.

Existe outra máxima, essa pessoal, que diz que disco bom, bom mesmo, nunca bate bem de primeira (o que nem de longe quer dizer que todos discos que não batem bem de primeira são bons). No meio de tanta obviedade e discos preguiçosos, a falta de entendimento deve ser um elogio.

Vou tentar enteder. É um bom motivo pra pedir uma entrevista pra banda.

domingo

17

março 2013

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Do Amor, “Piracema”

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Coisa linda essa “Piracema”, nova música do Do Amor. Possivelmente a melhor coisa que eles já fizeram – mas só ouvindo o segundo disco pra saber.

Triste é a cegueira de um patrocinador, que entitula assim o vídeo oficial de lançamento da música no YouTube: “Piracema – Nova Música do 2º disco do DO AMOR patrocinado pela VIVO”.

Como se essa informação fosse relevante. Ou esperamos que não seja, pois vai que o disco é inteiro sobre telefones celulares… Claro que não.

Isso porque nem sei de que maneira se deu o tal patrocínio, porque se for por lei de incentivo a cultura, repito o que digo sempre: com incentivo fiscal (leia-se, dinheiro público) marca nenhuma deveria ter o direito de dar nome a projeto nenhum.

Mas isso é outro papo. Curte o som que é o que importa e vale a pena demais.

terça-feira

8

janeiro 2013

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