chicodub Archive

terça-feira

4

dezembro 2012

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Hoje tem: Novas Frequências (RJ)

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Começa hoje e vai até domingo a segunda edição do Novas Frequências, cuja primeira edição foi um marco na cultura carioca. numa escalação recheada de projetos femininos – coisa rara – que conta ainda com Pole, Actress, Maria Minerva, Julianna Barwick, Lenticular Clouds, Hype Williams e Cadu Tenório.

Trata-se de um festival de música eletrônica de vanguarda, com cabecismos e experimentações que muitas vezes são experiências muitos mais sensoriais do que auditivas, se é que dá pra se separar uma coisa da outra nesses casos. Pra facilitar, o curador do festival, Chico Dub, fez uma série de vídeos apresentando cada artista, além de vários textos no seu blogue.

Com os ingressos para todas as noites esgotados no Rio, resta a transmissão online, na página oficial. Lembrando que esse ano o festival acontece também em São Paulo, via Queremos!, em versão reduzida, no sábado. Se estiver na cidade, não dê mole, é só coisa fina.

Abaixo, algumas músicas de cada artista da escalação.

(mais…)

quarta-feira

23

novembro 2011

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O novos blogues d'OEsquema

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Começou. Depois de muitos adiamentos, problemas e soluções (valeu Arterial e Leo pela execução!), finalmente a página inicial do OEsquema funcionando (misturando o principal conteúdo de todos os blogues). E desde segunda-feira, quem estava atento, já percebeu: estrearam quatro novos blogues. E tem vários outros vindo.

Vou deixar eles mesmo se apresentarem.

Primeiro o Chico Dub, aqui do Rio, co-realizador do “Dub Echoes”, produtor do festival Novas Freqüências) e minha maior fonte e influência nos sons graves:

Por sei anos, de 2002 a 2008, tive um blog sobre dub e música jamaicana. Posso categoricamente afirmar que o “Dub Blogger” foi nos seus primeiros três anos uma das principais fontes de notícias sobre dub e os novos sons inspirados no bass jamaicano. Depois de escrever anos e anos sobre Jamaica, Londres, Berlim e afins, de ter participado da criação do principal documentário sobre o dub já produzido no mundo (junto com o mais que parceiro Bruno Natal), de ter tocado em festas a rodo, e de ter contribuído para a divulgação de uma música que é muito maior do que falam que ela é, me sinto hoje com o dever cumprido. Surgiu então, em 2009, a Dancing Cheetah, um movimento em prol de ritmos latinos, africanos, caribenhos, asiáticos. Com um foco mais contemporâneo, batizado por alguns especialistas de global guettotech (por conta das misturas com música eletrônica), a Dancing Cheetah já tem quase 3 anos de existência. Foi a primeira festa assumidamente desse estilo no país. E é muito bacana ver outras idéias como a nossa (divido a labuta com o João Brasil e o Pedro Seiler) surgindo no Brasil todo.

Bom, toda essa looooonga introdução se justifica para falar do meu blog atual, o “Chico Dub”. Criei o tamagotchizinho nos primeiros dias de 2011 para ser uma plataforma que mesclasse todas as fases musicais da minha vida recente dando prioridade ao que acontece HOJE dentro da música – os últimos lançamentos, as tendências, os festivais. Ter o blog em menos de um ano hospedado dentro do OEsquema, lugar de máximo respeito e que eu simplesmente entro todo santo dia, me enche muito de orgulho. Não poderia estar em melhor lugar e com melhores companhias.

A Rafa também é do Rio e mora Londres, de onde atualiza o seu Patchwork:

O Patchwork é uma colcha de retalhos formada por pedacinhos de informação sobre arte, ciência, fotografia, música, ecologia e o que mais me der na telha. Conexão Brasil – Londres, o blog é movido à curiosidade e admiração pela criatividade, em todas as suas formas, tamanhos, cores e texturas – sem preconceitos e com direito a algumas nojeiras e esquisitices (afinal, a beleza está nos olhos de quem vê, né não?).

A Ana esteva na Holanda e agora está de volta a São Paulo com seu Olhômetro:

O Olhômetro foi criado pra ser um observatório de coisas interessantes – na música, no showbiz, no mundo das notícias engraçadas, na internet, no dia-a-dia. A idéia é falar de tudo que acontece e o que eu acho disso, mas de um jeito pretensiosamente engraçado. Isso já tira toda a graça da coisa, mas acho que ninguém liga mais.

O blog estreou em 2007 e desde então segue meio esquizofrênico, mas isso é só um reflexo de como eu mudei nos últimos quatro anos, então nada mais natural.

Eu sempre fui péssima pra nomes, mas meu irmão diz que Olhômetro é bom, então tudo bem. Eu também gosto, mas certa vez me dei conta que poderia estar roubando um nome incrível para um blog de fotografia. Uma pena.

Pra fechar, a Babee, do Boo Monster Bop (reparou que OEsquema tá florido, né), também mora em São Paulo:

Boo Monster Bop é um blog sem firulas, feito para aqueles que amam música e procuram novidades nada óbvias. Além de vídeos e pôsteres, tem também a mixtape semanal Boombop Shuffle, criada a partir do shuffle do iPod e que traz uma sequência de músicas novas e (quase sempre) desconhecidas.

Bem vindos Chicodub, Patchwork, Olhômetro e Boo Monster Bop! Deem um confere nos arquivos deles, todos tem muito conteúdo bacana que merece a leitura. Aproveite!

segunda-feira

17

janeiro 2011

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Transcultura #035 (O Globo): Optimo DJs, Everybody Loves Reggae

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Texto da semana passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

DJs da festa Ritmos Digitais entrevistam a dupla escocesa Optimo, que toca tocou no Rio este sábado
por Bruno Natal

“Amamos seus ouvidos”, esse é o lema dos escoceses do Optimo (Espacio). A dupla é responsável por uma das noitadas mais conhecidas do mundo, baptizada em homenagem a uma música do Liquid Liquid, desde 1997 no Sub Club, em Glasgow. Lá, JD Twitch e JG Wilkes receberam convidados como LCD Soundsystem, The Rapture, Franz Ferdinand e Peaches e o sucesso das festas e dos mixes levou a dupla a viajar com a festa pelo mundo. Nesse sábado, o Ritmos Digitais recebe o Optimo, no Fosfobox. Para explicar melhor o que vai acontecer, pedi para os anfitriões entrevistarem JD Twitch, metade do Optimo.

Yugo: Como DJ as vezes vivo o conflito de ser ecléctico sem perder a unidade do set. Você também? Como lida com isso?

JD: Não muito. Não penso conscientemente em ser ecléctico, mudo o set de direção porque meu pico de atenção é curto e porque gosto de muitos estilos. Só passo por isso quando estou (raramente) tocando apenas techno e fico na dúvida se o público quer ouvir coisas mais variadas. Mas isso acontece cada vez menos e geralmente me sinto a vontade pra tocar o que quiser (com um olho na pista, claro). Equilibrar expectativas enquanto divertimos o público é talvez a melhor maneira de descrever o que fazemos, mais do que “ecléctico”.

Millos: Você planeta o que vai tocar com antecedência? E o que é mais importante, mixar bem ou sua seleção musical?

JD: Posso pensar sobre que músicas quero levar, mas escolho o que tocar dependendo do momento. Tentamos ser bons tecnicamente, mas sem dúvidas a seleção musical é o mais importante.

Salim: Após 13 anos da fester, os vídeos de vocês tocando em Glasgow fazem parecer que o público vibra com qualquer coisa que vocês toquem. Como é tocar longe de casa?

JD: Varia bastante e depende de onde estamos tocando. Geralmente sacamos bem rápido o que o público está curtindo e partimos daí. Se estiver óbvio que vão tacar coisas na gente se tocarmos sete minutos de música clássica, não vamos fazer isso. O clube em Glasgow era nosso playground. Era uma noite de domingo, então as pessoas estavam mais abertas a sons diferentes e sabiam que se tocássemos coisas malucos que eles não gostassem, não seria a noite toda, já que 90% do que tocamos é pra dançar. Também tínhamos a oportunidade de tocar algo que não era obviamente feito para dançar até o público sacar. Isso é algo difícil de se conseguir em uma noite. Mas já tocamos em vários lugares do mundo onde o público tinha a cabeça bem aberta e topam qualquer coisa.

Millos: Vocês já estiveram no Brasil duas vezes. O que acham do país? Aguma história interessante?

JD: Nós amamos o Brasil, a comida, as pessoas, a atitude, o espírito, a alegria de viver, a música e o clima. Nada muito maluco aconteceu com a gente, fora enchentes e ouvir barulhos de tiro em favelas, mas acho que isso é normal. Da última vez que viemos passamos a semana com o MC5 e foi bem bacana.

Yugo: Vocês gostam ou conhecem artistas e produtores brasileiros?

JD: Amo music brasileira, especialmente a Tropicália e psicodelias setentistas. Tenho diversos discos do Tom Zé, Os Mutantes (com quem já colaborei), Gal Costa, Rita Lee, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogerio Duprat, Milton Nascimento, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tim Maia, Ney Matogrosso, etc. Entre os DJs e produtoers, além do Gui Boratto, DJ Marky, DJ Patife e do nosso amigo Augusto, não conhecemos muito, lamento dizer.

Salim: Se você pudesse escolher estar numa festa, em qualquer lugar e qualquer tempo, qual seria?

JD: Amaria ter visto o Larry Levan na Paradise Garage, em Nova York, no final dos anos 70 e 80. Minha irmã teve a sorte de ter ido e diz que é exactamente tão bom quanto todos que foram costumam dizer que era.

Tchequirau

Poucos gêneros musicais são tão influentes quanto o reggae, todo bom músico ama os sons da Jamaica. Dúvida? Dá um pulo no www.everybodylovesreggae.tumblr.com.

segunda-feira

20

julho 2009

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Cheetah na MTV

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Materinha da MTV sobre cumbia com depoimentos de Chicodub e Camilo Rocha.

Nessa terça tem Dancing Cheetah, com o convidado DJ Chernobyl, festa que se transformou no melhor lugar para conferir novidades latinas (e de outras partes do mundo). A outra opção é ouvir a San Juan Sounds, rádio comandada por Daddy Yankee no GTA IV.

É a penúltima edição dessa temporada, aproveitando pra comemorar o aniversário do lendário João Brasil, de malas prontas pra abandonar temporariamente o país que lhe dá nome.

sexta-feira

26

junho 2009

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A Cheetah dança

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Se aprontando apra uma nova temporada todas as terças de julho na Casa da Matriz, a Dancing Cheetah põe pra jogo segunda mixtape da festa, “Tropicaliente”.

A capa foi feita pelo Breno Pineschi e sua Hardcuore.

Anote as datas:

7 de julho – Edu K
14 de julho – Marcelinho da Lua / La Rica
21 de julho – DJ Chernobyl
28 de julho – Go East/ Dj Vivi Caccuri