“Como conseguimos essa energia?”, perguntou Paul McCartney ao seu produtor, Mark Ronson, após mostrar músicas de funk e moombahton.
Não fica claro na citação de Ronson, em entrevista pra Rolling Stone, se ele se referia ao Bonde do Rolê ou aos sons que vieram depois deles. O comentário, claro, está repercutindo dentro e fora do meio funk. Mal sabe o ex-Beatle que ele próprio já andou requebrando até o chão em “Let It Baile”.
Mais legal mesmo é ver Paul trabalhando com um produtor da nova geração. Não para renovar seu som – ele não precisa, embora isso também seja um aspecto interessante – mas principalmente pela experiência que pode passar para os mais novos. Quase deveria ser obrigatória esse tipo de troca
No sábado o Bonde do Rolê juntou uma rapaziada numa laje na comunidade de Tavares Bastos, no Rio, para levar versões de samba das músicas do seu próximo disco.
Os arranjos ficaram por conta do João Brasil e a bagunça foi filmada não se sabe ainda bem para que finalidade.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.