Tecladista fundador do BadBadNotGood, Matty Tavares lançou uma música solo. De acordo post da banda divulgando a faixa, Matty segue parte do grupo, apenas afastado das turnês para estudar e experimentar. Chester e Alex, baixista e baterista do BBNG respectivamente, inclusive tocam em “Embarassed”.
A colaboradora Milena Coppi fala sobre o novo disco do Snoop:
15º álbum de sua carreira de Snoop Dogg, “Neva left” tem 16 faixas e conta com colaborações dos caras do BADBUTNOTGOOD e do DJ e produtor KAYTRANADA. O rapper também reuniu uma galera das antigas para somar — K. Camp, Wiz Khalifa, KRS-One, Too $hort, Charlie Wilson, Redman e Method.
“O que eu queria fazer nesse álbum — e essa foi uma jogada bem espontânea — era criar algo que sintetize tudo que aconteceu na minha carreira durante esses 25 anos”, disse Snoop na festa de lançamento do álbum. “Senti que deveria fazer músicas que representem a geração do hip-hop que fiz parte. Queria dizer às pessoas que estou aqui e continuarei fazendo o que sempre fiz.”
De fato, o cara buscou retomar suas raízes, e só pelos samples usados no disco dá para notar: desde “C.R.E.A.M” do Wu-Tang Clan, até “Check The Rhime” do A Tribe Called Quest.
Os canadenses do BBNG fizeram um cover de “Coffee Cold”, do Galt MacDermot, no programa do Mike D na Apple Music. E ainda falaram do Erasmo Carlos na entrevista.
A caminho do Brasil para shows no Rio e em SP, os canadenses do BadBadNotGood tiveram uma das faixas de “IV”, seu disco mais recente, escolhidas por Snoop Dogg para ganhar um remix e um clipe bombástico.
Santo Spotify que não deixa eu me perder. No ritmo que vamos, já daria pra fazer lista de melhores do mês mais extensa que essa aqui com alguns destaques de 2016. A cada ano as listas de preferidos de cada pessoa vão ficando mais diferentes entre si – e isso é ótimo. Faz cada vez mais sentido a abordagem adotada aqui no URBe há alguns anos: em vez de “melhores”, os “bons discos”. Afinal, essa lista tem se tornado cada vez mais pessoal e tido cada vez mais a ver com o que bateu e o que não bateu, medido não apenas por critérios técnicos (embora eles sigam sempre fundamentais para uma boa audição).
O disco é quase bobo. Traz quase nenhuma inovação e exatamente por isso agarra por dentro. Como pode mais um disco de inspirações folk ressoar tanto? É simples (com trocadilho): boas composições, boas melodias e boa execução. É muito cedo pra dizer se daqui alguns anos esse vai se tornar o disco mais memorável de 2016. Mas em pleno 2016 foi o que mais rodou por aqui.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.