Bruno, foram 70 pagantes só no Circo ontem. Mais uns 20 convites promocionais, e as menos de 100 pessoas tiveram uma hora da melhor interação palco-platéia que já testemunhei na vida. Coisa pra contar pros meus netos…
Cara, com o lugar tão vazio (uma platéia onde ninguém devia ter mais de 30 e poucos anos), as palmas ganhavam uma ressonância bem acolhedora. Foi o caso de um público preocupado em não fazer o músico sentir que pouca gente é sinal de desprestígio ou falta de carinho: a cada música uma pessoa diferente puxava as palmas, e todas elas sempre paravam nas horas certas (solos, versos mais quietos), e nos fim das canções, aplausos estrondosos. O Jonathan entrou no palco sem qualquer alarde, a maioria das pessoas sentadas lá fora esperando começar, e a movimentação rumo à tenda parecia coisa de festival de música (ou da chegada insuspeita de um messias?). Ele tocou “Pablo Picasso” num arranjo bem diferente, fez coro com “I Was Dancing in a Lesbian Bar”, mas conquistou todo mundo mesmo nas músicas em francês, espanhol e italiano. Com cinquenta minutos exatos de show ele ia parar, mas aquele clima de festa-de-família levou as pessoas à pedir músicas. Foram dois bis não-programados e depois, por causa dos problemas nas cordas vocais que teve, ele saiu mudo e sorridente, falando em sinais que não poderia mais cantar. É claro, teve muita dancinha.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
Bruno, foram 70 pagantes só no Circo ontem. Mais uns 20 convites promocionais, e as menos de 100 pessoas tiveram uma hora da melhor interação palco-platéia que já testemunhei na vida. Coisa pra contar pros meus netos…
Que pena ouvir isso, Rodrigo. Lamentável esse show ter um público desses… Conta mais como foi!
Abs,
Cara, com o lugar tão vazio (uma platéia onde ninguém devia ter mais de 30 e poucos anos), as palmas ganhavam uma ressonância bem acolhedora. Foi o caso de um público preocupado em não fazer o músico sentir que pouca gente é sinal de desprestígio ou falta de carinho: a cada música uma pessoa diferente puxava as palmas, e todas elas sempre paravam nas horas certas (solos, versos mais quietos), e nos fim das canções, aplausos estrondosos. O Jonathan entrou no palco sem qualquer alarde, a maioria das pessoas sentadas lá fora esperando começar, e a movimentação rumo à tenda parecia coisa de festival de música (ou da chegada insuspeita de um messias?). Ele tocou “Pablo Picasso” num arranjo bem diferente, fez coro com “I Was Dancing in a Lesbian Bar”, mas conquistou todo mundo mesmo nas músicas em francês, espanhol e italiano. Com cinquenta minutos exatos de show ele ia parar, mas aquele clima de festa-de-família levou as pessoas à pedir músicas. Foram dois bis não-programados e depois, por causa dos problemas nas cordas vocais que teve, ele saiu mudo e sorridente, falando em sinais que não poderia mais cantar. É claro, teve muita dancinha.