quarta-feira

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setembro 2011

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Warpaint, Broken Social Scene, Kills e mais no Bumbershoot 2011

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Correspondente do URBe em Seatlle, Rodrigo conta como foi esse festival cheio de bandas a caminho do Brasil:

Domingo na meiuca do feriado em Seattle e pra ficar melhor com um solzinho aconchegante. Lá fui eu aproveitar um dois dias floridos de shows no modesto mas eficaz Bumbershoot Festival. No cardápio: Mad Rad, Broken Social Scene, Tennis, Warpaint, Toro Y Moi e The Kills. Como de costume, festival q é festival nao se consegue ver tudo, e portanto fui obrigado a deixar Toro Y Moi de lado em busca de um lugar mais juntinho do duo do de Kills.

Eis o que rolou, por ordem de chegada:

Mad Rad

Pra quem nao sabe Mad Rad é um grupo de rappers braquelos de Seattle que fazem um certo barulho por letras pesadas acompanhadas de umas batidas eletrônicas q me lembram o minimalismo do Kraftwerk. Estranho, diferente e contagiante. Divertiu bem e serviu bastante pra começar o dia.

Broken Social Scene


O Main Stage costumava ser num campo aberto esquema Apoteose, mas dessa vez transferiram pra dentro do Key Arena, considerado como o pior estádio da NBA na época que Seattle ainda tinha time de basquete. Bom, o time se foi, mas o estádio continua a mesma porcaria. Com uma acustica péssima o show do BSC saiu todo distorcido ecoando por todos os lado. No fim ainda rolou um cover do Modest Mouse (q é de Seattle) com The World At Large, mas nao foi o suficiente pra me deixar empolgado.

Tennis

Volto pro sol sem ter a menor noção do que assistiria pela frente. Dou de cara com mais uma banda querendo ser o She & Him. Meus queridos, eu já assisti Beach House, Best Coast e sei lá quantas outras bandas tentando meter esse sonzinho retrô sunset, nunca colou. Em todos eles falta o charme da Zoey e principalmente a categoria do M. Ward. Mas vamos tirar dois pontos positivos nessa história: (1) as músicas anunciadas como novas eram absurdamente melhores, ou seja, pode vir coisa boa por aí. (2) A vocalista com seus cabelos cacheados me fez lembrar os bons tempos onde eu assistia Atração Fatal no Supercine e morria de medo da Glenn Close.

Warpaint


Agora sim. Sério. QUE BANDA É ESSA MEU DEUS! Se vc pode ir nesse show, faça um favor a si mesmo e vá! As músicas se alongando, o improviso tomando conta, as meninas sorrindo entre elas, o baixo certeiro ditando o ritmo enquanto a linha de frente das guitarras passeia. Undertow pode ser o hit bonitinho delas, mas ao vivo perde importâcia tamanha a quantidade de música boa. Melhor show do dia, daqueles q vc sai com gosto de quero mais e sai assinando qualquer registro pra fã clube.

Pois é, perdi o Toro Y Moi e tive q aturar o Shithole Surfers. O telão abusando dos filmes gore conseguiu ser engraçado por quase duas músicas. Ruim demais.

The Kills


Antes do show começar eu começo a me aproximar do palco procurando um lugar mais perto, surpresa supresa, sem esforço nenhum eu grudo na grade. A unica explicacao é q o povo em boa parte saiu em direção ao Main Stage pra assistir ao Wiz Khalifa. Ahh e on a side note, quem diabos é Macklemore? Nunca vi tanta menininha de 13 anos vestindo a mesma camiseta.
Anyway, voltando ao Kills, eu esperava algo mais pancada no esquema Sleigh Bells, com um grave estourado saltando por sobre a voz da vocalista. Ledo engano, o andamento é travado como nos álbuns, a guitarra do Jamie Hince reveza com a voz limpa e fenomenal da Alison. A performance dela é de outro mundo, eu ali na primeira fila deu vontade de chorar ao fim de The Last Goodbye. Bonito pra caceta e imperdível.


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  1. Alan
  2. Bruno Natal
  3. Alan

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