quinta-feira

22

agosto 2013

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Um rolé de bike por NY

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Bike_NY

Que o Rio, com todos seus quilômetros de ciclovia (para lazer), ainda engatinha no quesito bicicleta como meio de transporte em relação a outras grandes cidades do mundo não é novidade. Experimentar de perto essa diferença é desalentador.

Enquanto bicicleta ainda é um assunto tratado como menor por aqui. Segundo o prefeito, primeiro tem que haver demanda para aí sim se providenciar os aparelhos corretos, uma lógica totalmente errada, visto que sem segurança e praticidade, poucos vão se arriscar a encarar as ruas pedalando.

CitiBike_NY

Prova disso é o projeto de Nova York. Em cinco anos foram implementados de 450km de ciclovias, incluindo a tranformação de faixas de carros em ciclofaixas em avenidas importantes coma a Broadway. Ainda que o Código Brasileiro de Trânsito estebeleça que toda faixa seja uma ciclofaixa, sem mudanças radicais no trânsito e, sobretudo, na mentalidade local através de campanhas de educação de motoristas e ciclistas e medidas do governo, andar de bicicleta no Rio continuará sendo uma aventura perigosa.

É por isso tudo que é mesmo um choque pedalar por Nova York. Ao contrário do Bike Rio, as bicicletas são feitas para o compartilhamento, robustas e resistentes. Há muitos pontos para retirada e devolução das bicicletas, todos com muitas unidades. Há muitas regras a serem seguidas e tanto ciclistas quanto motoristas tem que segui-las (como seguir o fluxo do trânsito).

Principalmente, há as faixas exclusivas para o trânsito de bicicleta, o que separa o pedal dos motores a maior parte do tempo. O impacto que isso tem não apenas na sensação de segurança do ciclista, mas na segurança propriamente dita, só quem pedala pode avaliar. O que nos traz a questão inicial: nessas condições, todo mundo pedala.

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