Tame Impala chapa o Imperator
Written by urbe, Posted in Destaque, Música, Resenhas
E pensar que o show do Tame Impala ontem por pouco não aconteceu. Faltando algumas horas para apresentação, o equipamento ainda não havia chegado de São Paulo. Pelo que se sabe, o motorista do caminhão foi detido nas estrada, “confundido” com um “homônimo” foragido da justiça. E tem gente que ainda acha que é só pedir dinheiro na rede pra realizar um show. É cada um que é dois, viu.
Com pouquíssimo tempo para contornar a situação, o problema foi resolvido e uma noite épica aconteceu. Esse show vai ficar sempre marcado como o do mimimi da Zona Sul. A quantidade de gente reclamando pelo show ser no Imperator e não no Circo Voador (que nem tinha a data) foi enorme. O motivo era exposto, sem constrangimentos, em comentários como “no MÉÉÉÉÉIER?!” publicados por alguns nas redes sociais. Foi triste de ver.
Longe é uma questão de perspectiva e, portanto, o que para uns era uma viagem para outros era um show na esquina. Nada mais justo. A cidade precisa circular e oxigenar outra áreas, porque enquanto o Méier for “longe”, vai continuar pra sempre longe. Essa circulação não precisa ser uma “caridade” (dia das aspas hoje, hein) e nem é bom que seja.
Quem esteve no Imperator ontem, morando na Zona Sul, Norte ou Oeste, ficou de cara com a estrutura do local, alto nível mesmo. Coisa pra encher de inveja os preconceituosos da Zona Sul e de orgulho quem gosta de música e não se guia por túneis. Ao menos, por conta disso tudo, abriu-se uma discussão, o que é quase sempre saudável. Os ingressos esgotados mostram que saldo final foi positivo.
Falando do show, especificamente, foi sensacional. A banda fez exatamente o que dela se espera, chapando o público com camadas de guitarras, distorções, efeitos, teclados e psicodelia shoegaze (literalmente, eles olhavam mais para os próprios pés do que um para os outros) e setentista. Com apenas um disco e EPs na bagagem, o repertório é limitado e o show foi muito curto – mais do que deveria, talvez, já que não tocaram todas as músicas do “Innerspeaker”.
Do próximo disco, apenas as já conhecidas “Apocalypse Dreams” e “Elephant” foram tocadas. O povo passou o show pedindo “Expecations”, sem ser atendido. Uma pena, pois foi um dos públicos mais apaixonados das mobilizações do Queremos! A página do evento está fervendo com comentários até agora. Foi por lá também que os fãs se organizaram para atender um pedido feito pelo vocalista e líder da banda, Kevin Parker, para conhecer mais música brasileira. Vários deles levaram discos para botar no palco e até um vinil do Chico entrou na roda.
Abaixo, algumas música do show, filmadas pelo público (o vídeo oficial do Queremos! vem logo mais):
clap, clap, clap, clap…
perfeito o texto. o imperator está aprovado. lugar maravilhoso.
a qualidade de luz e principalmente de som foi estupenda. lugar limpo bonito arejado, pq mesmo com todos os ingressos vendidos estava mais que agradável o espaço disponível. pessoas muito educadas trabalhando e atendendo, banheiros limpíssimos com lotação esgotada, eu já disse isso?
que o imperator traga muitos shows e principalmente nossos shows (de MPB) trazendo a nova geração pra tão amada zona norte do rio de janeiro.
se não fosse pelo terraço no arpoador já desbancaria de cara o stúdio, mas se todos os espetáculos da casa forem organizados como o de ontem o imperator vai ser “a casa” de shows do rio de janeiro
Não sei se você tá falando do studiorj, mas se for, o studiorj tem o melhor som do RJ. Só não é tão grande como a Imperator, mas pro público e especialmente pros músicos, o studiorj é o melhor lugar pra tocar no Rj.
Polêmico, hein.
Essa afirmação sua, mostra que você não tem conhecimento nenhum de audio. O som do studio rj é bem ruim(só não é o pior que o da fundição ), o studio sp é mil vezes melhor nesse aspecto.
parabéns pelo show. parece que foi foda mesmo…
É interessante ver que mesmo movendo o local do show de um point tradicional no RJ, para outro mais afastado, houve público suficiente e coeso para um grande show.
Tame Impala é uma grande banda passando por um excelente momento e pessoalmente lamento nao ter podido me deslocar de BH no meio de semana e ir prestigiá-los.
Mas lamento muito mais saber que nao existe local adequado, público ou mesmo iniciativa de se trazer um show desses aqui pra Minas Gerais.
Se houvesse um movimento semelhante ao “Queremos” em bh, ele iria se chamar “Queríamos”.
O Queremos! vai chegar a BH, wb. Tá quase.
Poe Brasília como próximo na lista.
Poutz Bruno, essa última info garantiu o astral do meu finde. Jah bless!
qual?
se vc ou alguem vai investir grana, dou-lhe um conselho: cuidado.
Em bh as coisas sao bem diferentes.
Moro em bh desde o começo dos anos 90 e como consumidor de cultura musical nao entendo – melhor nao vejo logica – em como as coisas funcionam aqui.
Depois do periodo da cena metaleira encabeçada por sepultura e overdose, bh ja teve o curto periodo eletronico no meio dos anos 90 com a figura do grande Anderson Noise.
Ja tivemos um bom periodo de shows e acontecimentos devido aos trabalhos da Motor music no fim dos 90’s que preparou o caminho pro festival eletronika.
Tudo acabou talvez pelos mesmos motivos e hoje existem basicamente duas vertentes como opções culturais musicalmente alternativas em belo horizonte:
de um lado existe um culto ao rock and roll classico, que acontece nos varios projetos de pub que surgem a cada dia na cidade, frequentado por playboys rockers rebeldes e beberroes. A musica fica por conta de umas 20 bandas covers que se revezam nestes “pubs” e o que têm de musicalmente mais recente a apresentar é o grunge de covers de Pearl jam e Alice in Chains. Aqui ACDC reina e Tame Impala seria uma tribo aborígene desconhecida.
Por outro lado, existe tambem uma cada vez maior agitação de cultura hip hop atraves de batalhas de mcs e break dance. Este é caricato quanto ao discurso e abordagem, acontece na rua e so tem crescido devido a vista grossa que a policia tem feito quanto ao uso de maconha. O que acontece nesse caso é que a secretaria de estado da cultura ciente da sua propria incompetencia tem apoiado de leve estes eventos de cultura hip hop.
Ao juntar maconheiros de tudo quanto é tipo e perfil (menores de idade, manos, skaters, metaleiros, rasta) num espaco dedicado a um ja equivocado hip hop e praticando algo que ainda é, queiram ou nao, ilícito, a probabilidade de dar merda cedo ou tarde é ampla.
Nao estou querendo “gorar” – como dizemos por aqui – uma iniciativa bacana igual ao Queremos!. Considero que o modelo de crowfunding inicial deve ter evoluido e aberto inclusive outras perspectivas de capitalizar em cima de eventos como este. Mas em se tratando de bhte, cuja populacao orgulha-se do titulo de capital nacional dos butecos, abrir um bar aqui seria financeiramente mais inteligente.
Obrigado, wb, vamos levar em consideração suas observações.
Bom, eu não sou da Zona Sul. Sou de Nilópolis, na baixada fluminense e também achei estranhíssimo o show ser no méier. De fato, foi do caralho o show, o espaço é super bacana, mas acho meio nada a ver atacar a galera “da zona sul” que reclamou, é ultra contra mão, brother, para e pensa… Trabalhei por um bom tempo ali e já cansei de ser assaltado. Eu sei que em qualquer lugar tem assalto, mas ali é tudo muito deserto, já na lapa você pega ônibus/taxi/van com um batalhão de gente perto de você. As reclamações sobre a localidade têm embasamento bom sim, e chamar isso, praticamente, de frescura é ignorar todos os argumentos válidos e verídicos contra a dificuldade de acesso pra quem mora – no caso da zona sul – longe dali, sem contar questões de segurança já citadas. Mas a Imperator em si cumpriu muito bem o papel.
Permita-me discordar, Luiz. Entendo seus pontos, mas a própria noite é a prova de que era sim frescurite. Todos foram e deu tudo certo. É só outro lugar.
frescurite msm. o méier tem índice de violência mais baixo que zona sul e lapa e é o local da cidade onde existe a maior concentração de pessoas bem educadas e civilizadas do rj.
assaltos existem em qualquer lugar, e os shows devem ocorrer por toda a cidade, onde for viável.
a estrutura do lugar é fantástica. adoro as dimensões das construções mais antigas. (odiei o fechamento do cinema palácio, no centro)
concordo com todos os comentários positivos, pois refletem exatamente o que presenciei na noite de quinta.
a volta foi super tranquila, a propósito. quem tá de mimimi não sabe andar numa cidade grande. pois esses probleminhas aí que foram ditos todo mundo tem. exceto os leitinho com pêra (do rio todo, não só da ZS)
ah, e não moro no méier, diga-se de passagem. hehe
Inclusive eu, que moro na Taquara, fui sem maiores preocupações pra voltar. Se fosse na Lapa eu teria que contar com esquema de carona…
Cara, eu acho que vc. não deve estar atualizado do que aconteceu no Méier nos últimos tempos. Assaltos existem como em todos os lugares do RJ, aliás, em todos os lugares onde os marginais sabem que podem obter sucesso em suas investidas. O Méier é um grande bairro (sem bairrismo) e o Imperator só foi repaginado, vez que existe há muitos anos. Apenas um dado estatístico, a Lapa hoje no Rio é o local com o maior índice de roubos e furtos da cidade, a grande maioria sem registro; enfim, o que nós, cariocas de fato precisamos fazer, é parar de tentar dividir a cidade em zona norte, sul, leste e oeste e aproveitar tudo aquilo que ela oferece de bom. O Show foi muito bom e o Imperator será um sucesso, pode anotar. abraços.
A minha preocupação era o Tame Impala não conseguir reproduzir, ao vivo, a atmosfera viajante do CD mas, isso não aconteceu. O show foi ótimo.
O Imperator está (quase) aprovado. A área do show é boa, há bastante espaço, e a acústica também é legal. Só que o esquema do bar precisa ser revisto imediatamente! Ficou uma fila absurda a noite inteira, não consegui beber nada! Tinha somente um caixa funcionando e ninguém conseguia comprar fichas, tanto que o bar mesmo, onde pegavam as bebidas, chegava a ficar vazio.
Espero ver mais shows do Queremos serem realizados lá!
Obs: Vai rolar Gossip????
Inácio, concordo plenamente com vc no aspecto bar. Revisto URGENTE e principalmente a mudança da marca da cerveja…
Muito bem dito. O Méier é uma viagem de ônibus (ou de taxi, pra galera que não gosta de se misturar) de grande parte da zona sul, então foi bom ver o bairro lotado pra um show foda como foi o do Tame Impala, num lugar sensacional como é o Imperator. Que esse show tenha aberto os olhos da galera pra outras possibilidades e acabado com esse preconceito babaca.
Ah, e como sempre, muito bom ver a felicidade dos caras por saber que esse foi um show bancado pelo seus fãs, espero que voltem quando lançarem o novo disco.
O show foi massa e o Imperator mostrou que pode muito bem cumprir o papel de uma boa “nova” casa de shows no Rio. Não neguemos que para quem vem da Zona Sul é longe sim, mas o acesso é ótimo: tem ônibus na porta (é só fazer baldeacão no centro) e trem (que conecta com o metrô) muito perto da casa. Não tem desculpa mesmo para não ir, só se for frescura. Agora realmente o bar precisa ser reorganizado para ontem, muito bem apontado este problema! Não tinha nem uma tabela de precos preso na parede ou no balcão, nem de papel!
alguem sabe o nome do baterista que tocou no show?
Bruno, faltou os parabéns pra Fábrica arquitetura. Escritório que esteve por trás do projeto do Imperator e que assina outros espaços bacanas da cidade como os cinemas do grupo Estação por exemplo…. É um costume ruim e generalizado do jornalismo brasileiro falar bem de um espaço sem os devidos créditos.
Abs
E não vamos esquecer dos pedreiros, que enfiaram literalmente a mão na massa. Se souber, lista também o banco que fez o financiamento. Sabe quem fabricou as pastilhas? E quem cortou a madeira daquele belo piso?
Ego é uma coisa, viu… Não basta o elogio ao resultado da obra, é preciso dizer que foi fulano quem fez. Parece coisa de político.
Falassério hein Bruno, que argumento bosta! Ego é uma coisa, autoria é outra… Ou você acha mesmo que autoria não passa de uma questão de ego. Imagina se eu escrevo bem do seu filme e não menciono o seu nome…. “Ué, não basta falar bem do filme e ainda quer que eu fale seu nome?!”… “Ô seu político, quem é o fabricante da câmera que você usou?!” quanta baboseira rapaz…
Todos botaram literalmente a mão na massa, cara. Sem exceção. Cada um na sua massa. Mas uns respondem legalmente sobre a autoria daquele espaço. E mesmo as tais pastilhas foram especificadas pelos arquitetos… e todos os pedreiros tinham pilhas de plantas detalhadas para saber o que deveriam fazer. O ego pode coexistir, mas são coisas diferentes.
E esse é exatamente o costume ruim e generalizado do jornalismo brasileiro…. Achar que nao existe autoria em arquitetura.
Mas quando a matéria é sobre a Serpentine Gallery, aí todos enchem a boca pra falar Zaha Hadid. E isso sim é questão de ego…
Vc quer dizer como já aconteceram inúmeras vezes, com vários dos meus filmes? Ah sim, não me importei nem um pouco. Fico feliz quando falam do filme, isos pra mim basta. Nunca me passou pela cabeça de cometer o papelão de escrever pra alguém pra avisar que o filme era meu.
Quem falou sobre a Serpentine Gallery aqui? Vc está viajando, na boa. Se eu tivesse que citar o arquiteto de cada lugar onde acontecem eventos que resenho… Isso aqui iria virar um blogue de arquitetura. O que não é, caso vc não tenha notado.
Ao contrário do que quer fazer parecer, não tenho obrigação nenhuma sequer de saber quem projetou o Imperator. Se vc acha a informação relevante e achava que deveria ser citada, meu caro, errou o tom no seu pedido, e feio. Poderia ter simplesmente adicionado a informação, como uma troca, não como uma cobrança sem pé nem cabeça. Não tenho pretensão nenhuma de dar conta de assunto nenhum por inteiro. É assim que fuciona a internetes.
Agora, fui me dar ao trabalho de visitar o saite do escritório citado, pra ver se seu nome constava do expediente lá. Não encontrei nem seu nome (o que é bom), nem NENHUMA citação ao Imperator!
Agora, o próprio escritório não divulga essa informação e sou EU quem deveria? E como, adivinhando? Ah, vá…
Enfim Bruno, você assumiu sei-lá-por-que que eu tinha trabalhado no projeto, tinha um ego de político e estava pedindo alguma coisa…
Não trabalho, nem nunca trabalhei na Fábrica. Não estou reclamando a autoria de nada, não pra mim. Não há ego, nem papelão, nem viagem no que disse. Não da minha parte.
Discordamos e ponto. Também não há drama. Meu primeiro comentário fazia justamente isso, acrescentava a informação… não era nem um pedido. Quanto mais sem pé nem cabeça…
Concordo quando diz que NÃO há necessidade de citar o arquiteto de cada lugar que resenha. Tanto que nunca vim encher o saco a respeito da autoria do Circo, do Oi Futuro, Vivo Rio e etc… (NÃO trabalhei em nenhum desses projetos…) Mas no caso do Imperator, como um espaço recém-inaugurado, que potencializa uma dinâmica diferente da cidade, achei que ficou faltando. Isso porque até acho que você, como jornalista, tem uma visão interessante sobre alguns aspectos da cidade. E isso não transformaria o Urbe num blog de arquitetura. Nem de longe….
Concordo também quando diz que não tem obrigação de saber de nada. Ninguém tem, aliás. E que não tem a obrigação de esgotar um assunto… Isso é bem, bem óbvio.
Mas pra mim é como citar o Fabio Lopez ao publicar um trabalho dele, mesmo o site dele sendo incompleto (a rede é praticamente infinita, certo?) e mesmo o Urbe não sendo um blog sobre design. Ou como falar sobre uma música sem dar o nome da banda. Ninguém é obrigado a saber o nome da banda, do disco, do autor, do escritor, do diretor, do arquiteto e etc. Isso varia com o interesse da cada um, sem dúvidas.
Opinião pessoal que você tem todo o direito de discordar.
Só eu falei sobre a Serpentine Galery. Acho que nao fui claro. Pra exemplificar uma situação onde a imprensa brasileira, em geral, gosta de citar os arquitetos. Talvez você não se enquadre nesse “em geral”…
E aqui o espaço é seu e você escreve sobre o que achar relevante. Quanto a isso não há duvidas. Mas existe um espaço pra troca onde seus argumentos eventualmente serão questionados. É assim que funciona a internet…
Abraço e boa semana
Alziro, fico triste quando nao tem comentarios. A graça é essa.
Apenas não concordei com a maneira que vc fez sua observação, insinuando problemas na apuração ou algo do tipo. Não estava escrevendo sobre o espaço, estava escrevendo sobre o show, tem uma diferença enorme aí. Poderia ter citado o arquiteto da obra, como poderia ter citado diversas coisas. Mas nem me ocorreu, talvez pela obra em si não ter me impressionado tanto assim: está tudo ótimo, correto, mas não há nada de extraordinário – e isso não é uma crítica, só uma constatação.
Não falei que o ego era seu. Disse que existe, de maneira geral, uma viagem de autoria e ego que acho uma besteira sem tamanho. Vale o resultado. Não deveria haver nada mais satisfatório para o ego, aliás, do que comentários sobre um bom resultado. O resto é fichinha, que interessa, na maior parte das vezes, a poucas pessoas que são parte de determinado grupo. É bem diferente de citar o nome de uma banda ou de uma música, que é parte intrínseca da informação. Na maior parte das vezes, diga-se, não se cita o autor de cada música, credita-se tudo a banda. É mais ou menos a mesma coisa.
Abs
errata
*nao ha necessidade de citar em cada show que resenha, a cada resenha… Mas na primeira resenha, se o espaço é um tema, na minha opinião deve-se citar o arquiteto sim.
agora vc disse tudo, na SUA opinião.
Citar autoria = ego?
Meu amigo, falta um pouco de rigor científico na sua vida!
Queria ver se o tema fosse um filme ou um livro.
Ou mesmo uma obra de arte.
Ou mesmo um texto jornalístico seu.
(Que, diga-se de passagem, para ser Jornalístico com letra maiúscula deveria cumprir os requesitos mínimos cobrados pelo autor do comentário acima)
Para quem tem um blog que se chama Urbe, devia-se esperar, no mínimo, um conhecimento sobre o que envolve esse conceito.
Querida Adriana, se é assim que vc se sente, tenho uma sugestão para vc: busque outro lugar para se informar. A rede é praticamente infinita. Não perca tempo lendo blogues sem rigor científico (wtf?) e de jornalistas com j minúsculo.
Fico surpresa como um blog aberto a comentários pode ser tão impermeável. Sinceramente seria mais fácil blindá-lo, para não precisar ouvir ou refletir sobre críticas, ou mesmo para evitar ser tão pouco cordial com os leitores. Se você não se importa com quem lê seu blog, realmente não sou eu quem se importará, não é mesmo? Tenha uma boa tarde.
Tenho diálogos ótimos por aqui, aprendo demais com as trocas. Mas mensagens como as suas, agressivas, não acrescentam muita coisa. Fique a vontade pra voltar quantas vezes quiser, pra não voltar, o que vc preferir. Quando quiser ter uma conversa também. A impermeabilidade aqui é relativa apenas ao tom em que chegam as mensagens. Vc não pareceu exatamente amigável, reservo-me o direito de não dar continuidade a conversas assim (mesmo que aqui mesmo esteja dando).
Para quem não conheceu o Imperator, todo aquele prédio se resumia a uma casa de shows, e era incrivel. Grandes nomes internacionais , de Shirley McLaine à Bob Dylan passaram por ali . E a casa era sempre lotada. Não tem essa de zona sul e zona norte. As pessoas vâo onde o artista está. O Meier é super viável. Anos a fio, antes da inauguração do Imperator, a zona norte ia ao Canecão, que era uma porcaria de espaço.
Essa mentalidade retrogroda de que o Meier é inviavel é triste.E zona Sul??? é viável. Antro da marginalidade carioca. Eu ja fui assaltado umas 3 vezes ao sair do Canecão. Vamos parar com isso galera.
A Zona Norte sucateou muito na última década e surgiu essa idéia de lugar distante. Mas eu sinto que isso tá mudando.
Moro no Méier e ando pelas suas ruas, a qualquer hora do dia, sem nenhum problema. Me sinto mais tranquila andando aqui às 3 da manhã do que em qualquer lugar do Rio de Janeiro. O Imperator é um local de ÓTIMO acesso para ônibus pra Zona Sul e Zona Oeste, apenas passar pela reta da rua, passar no “leão do Méier” e pronto. Nem 5 minutos a pé. E o local sempre tem movimento.
Fiquei muito feliz de ver um show do ladinho da minha casa. Show foda, depois um lanche no Habib’s 24 horas a menos de 10 minutos de lá e depois 5 minutinhos pra chegar em casa. Eu aprovei!
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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