Cypress x Rusko, “Lez Go” (Feat. Travis Barker)
Written by urbe, Posted in Destaque, Música
Cypress Hill lançou um EP em colaboração com o Rusko, “Cypress x Rusko”.
Como disse o Wooles: futurizou.
segunda-feira
junho 2012
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segunda-feira
dezembro 2010
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Written by urbe, Posted in Imprensa, Música
Texto da semana passada da coluna “Transcultura” que publico todas as sextas no jornal O Globo:
Aplicando ciência ao dubstep
O dub do dub que vem de londres
por Bruno Natal
O dubstep é o filho mais recente e comentado do dub. Crescido nas regiões tidas como casca-grossa de Londres, como Brixton e Hackney, as frequências graves e pesadas vão se tornando pop, tocando nas rádios inglesas, ainda que em formatos diluídos, e nomes como Rusko têm sido convidados para produzir faixas para gente como Britney Spears.
Porém, o bom dubstep é mesmo aquele curtido em clubes alternativos, escuros e enfumaçados, sem preocupações comerciais, por gente como Mala, Skream, Digital Mystic, Kode 9, Burial e tantos outros.
Curiosamente, mesmo carregando o dub no próprio nome, afora as participações de alguns toasters jamaicanos, havia pouca interação entre os universos do dubstep e dos nomes clássicos do dub. Nesse sentido, o disco “Scientist launches dubstep into outer space” é um marco (troque seu e-mail por duas faixas no saite da gravadora).
Nele, um dos principais dubmasters da História, pupilo de King Tubby (pai da coisa toda), conhecido mundialmente como Scientist, aplica a ciência da mesa de som a 12 músicas exclusivas de grandes nomes do dubstep.
A proposta é muito simples: Scientist pegou as músicas com todas as faixas separadas, abriu numa mesa de som e fez uma nova mixagem, ao vivo, adicionando efeitos como delay e reverb, valorizando ainda mais os graves e criando novas versões da gravações originais. É um dub de músicas que já nasceram dub. É quase redundante, e, em alguns casos, é mesmo. Até porque faz tempo que o mestre perdeu a pegada. Só pelo encontro, vale a audição.
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Tchequirau
Niña Dioz & Li Saumet – La Cumbia Prohibida (Prod. by El Remolón & Villa Diamante) by villadiamantezzk
Formada pelos argentinos Niña Dioz, Villa Diamante e El Remolón, e pela colombiana Li Saumet (Bomba Estéreo), La Cofradia de Los Corazones Solitarios é um projeto integrado por um time de estrelas da nova cumbia.
sexta-feira
março 2009
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Written by urbe, Posted in Música
O clipe de “Day ‘n’ Nite”, do KiD CuDi, foi dirigido pelo queridinho da Ed Banger Records, SoMe, o mesmo de “D.A.N.C.E.”, do Justice.
Os tecladinho apitando implorava por uma versão dubstep e o Rusko entregou “Day n Night” (Rusko’s Big Trombone Remix).
A pista de dança também queria sacudir, então o Crookers aceleraram o troço em “Day ‘n’ Night” (Crookers first remix).
terça-feira
março 2009
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Written by urbe, Posted in Música
Dia desses um amigo — não lembro quem — me perguntou o que diabos exatamente era dubstep. Mandei um e-mail (pra pessoa errada!) cheio de links e apontando alguns dos principais nomes. O Chicodub também estava na troca de mensagens e botou pilha pra jogar aqui. Então aqui está.
Kode9 & Spaceape, “9 Samurai”
Kode9 – O pensador do movimento, dono do selo Hyperdub e agitador da rapaziada e está sempre na escalação das principais festas, seja tocando na Dublime, na FWD>> ou DMZ (mais sobre essa última abaixo). Ele é um dos entrevistados do meu doc Dub Echoes, falando de dubstep em 2004, quando isso sequer existia direito. Só o Chico pra ter achado isso. Hoje o cara é uma estrela na Inglaterra. Foi colocado pela gravadora em destaque na capa do DVD do doc, pra se ter uma idéia. Já tocou no Brasil e encerrou o festival Love Music Hate Racism.
Skream, “Midnight Request Live”
Skream – O hitmaker, até onde se pode considerar que o dubstep produz hits. Foi dele o primeiro sucesso a furar a barreira do nicho, “Midnight Request Live”. São dele os remixes “Not over yet” (Skream remix) (Klaxons) e “In for the kill” (Skream’s Let’s get ravey remix) (da queridinha da vez, La Roux). Ouça a original antes pra sacar o que o cara faz, remix é sempre bom pra dar essa dimensão, né. Tocou numa festinha da minha facul em Londres, eu e mais 20 doidos na platéia e só. Até lá o troço é underground!
Burial – O menino prodígio. Teve seu segundo disco indicado (e quase levou) ao Mercury Prize, o Grammy inglês. É visto como quem empurrou as fronteiras do gênero, falando com mais gente e divulgando o estilo para além do gueto a que estava restrito. Os dois discos, “Burial” e “Untrue”, realmente são muito bons.
Até pouco tempo ninguem sabia quem ele era, permanecia incógnito, gerando comparações com o Banksy. Não havia nenhum motivo especial para isso além de não querer tirar atenção do som (muitos pensavam que era o Kode9, já que os discos saem pela Hyberdub).
Na época da indicação ao Mercury, o cerco arrochou tanto que ele achou que o próprio anonimato estava tirando atenção das músicas e ele mesmo revelou sua identidade. Pode ter sido também pra poder lucrar com a fama, podendo se apresentar ao vivo, coisa que não fazia antes.
DMZ
DMZ – É a principal festa do gênero, que acontece numa antiga igreja, em Brixton, no breu total. Escrevi sobre a festa depois que lá estive.
Tranquera, ao vivo
Tranquera – Dubstep brasileiro, capitaneado por Bruno Belluomi, conhecido e respeitado no exterior.
Rusko, “Jahova” fez um adendo:
Chicodub fez um adendo:
“De cada 10 dubsteps, uns dois, talvez três, sejam bons. Mas quando é bom… Meu amigo, vou te contar: porrada! Os mais puxados pra Jamaica (tem de tudo, até mesmo coisas que nem parecem com dub – a maioria) são atualizações urbanóide-apocalípticas do King Tubby dos anos 70. Lindos, lindos… Porradas, claro. O resto é mais porrada ainda. É cru, esparso, ogro, psicopata, raivoso. Ainda assim, pode ser espacial e climático às vezes. E nessas vezes, mesmo dopado, a tensãozinha tá sempre lá.”