Certeza que esqueci um monte de coisa, das que ouvi e, principalmente, do que não deu tempo de escutar. Não gosto muito de lista por isso, fico agoniado, mas é isso aí. Esses são os melhores discos internacionais de 2009 do URBe. Deixe seus escolhidos nos comentários.
Quando começou o papo de um disco solo do Julian Casablancas pouca gente apostava que o líder e principal compositor do The Strokes surgiria com algo muito diferente do que faz na banda nova-iorquina.
Alguns aperitivos depois e agora que “Phrazes For The Young” surgiu na rede um pouco antes da data “oficial” de lançamento (ohhh…), tem-se a resposta, e os que esperavam mais Strokes acertaram. Mas…
“11th Dimension”
O “mas” aqui é importante. Se a temática das letras, as melodias e o formato das canções remetem a sua banda original, os arranjos e que Julian escolheu para embalar seu trabalho solo ajudam a distanciar as duas coisas.
Com apenas oito músicas, a pegada oitentista escancarada, de baterias eletrônicas e sintetizadores, resulta num disco mais sintético que os do Strokes. Sem ter que contemporizar com o resto da banda, Julian sai em busca outras referências.
“River of Brakelights”
Imaginar que o Strokes talvez pudesse ter caminhado por essa mesma linha não é algo totalmente improvável, existem similaridades referenciais o suficiente entre os dois grupos.
A resposta definitiva sobre o quã necessário era esse disco ter sido feito solo só virá quando o próximo disco do Strokes aparecer e se puder ouvir os caminhos sonoros que os quinteto escolheu seguir.
Até lá, o disco do Julian segue sendo isso mesmo: o disco do Julian. Um bom disco.
Julian Casablancas fala do disco
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/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.