O New York Times publicou recentemente uma matéria em vídeo e em texto contando sobre experiências do uso de robótica em salas de aula. O grande trabalho dos pesquisadores, pelo que entendi, não é só fazer com que os robôs desenvolvam a capacidade de ensinar, mas sim de aprender, de absorver determinadas respostas do aluno pra refinar a sua atuação nas situações seguintes.
“(…) se você não está acompanhando a série [Harry Potter] agora em algum nível, prepare-se para ser excluído: você vai perder o fio da meada da maior parte dos produtos da cultura pop dos próximos trinta anos. (…) Se você tem aí entre 25 e 35 anos, com certeza teve algum nível de contato com a série Guerra nas Estrelas ou Os Trapalhões. Da mesma forma, deve ter amigos que não absorveram essas referências e hoje têm dificuldades em serem engajados por determinadas músicas, programas de televisão, filmes ou seriados produzidos hoje.”
Segue o Mini:
“O punk, o new wave e o grunge traziam a marca da exclusão. O punk brigava com o “sistema”, a new wave com a simplicidade, o grunge com o sistema de novo. Os anos 2001 não vieram pra brigar com ninguém. Sua arma foi a inclusão. Tá todo mundo no mesmo barco. Strokes com Cristina Aguillera, guitarras com pista de dança, 45 músicas onde Emerson Lake and Palmer convivem com Basement Jaxx, um aparelho que permite carregar toda sua biblioteca musical junta, um filme no qual um garoto com poderes mágicos transita entre o mundo da magia e o mundo dos trouxas.”
Você deveria estar lendo isso.
A vizinhança por aqui, como se vê, é uma beleza. E dizem que tem gente boa de mudança pra cá. Hein? Opa, não era pra falar disso agora. Mal aê.
O Mini está de férias e convocou uma galera pra atualizar o Conector durante sua ausência. Na minha vez, deixei a dica de uma banda, que conheci através do informativo da Rough Trade:
O Magic Magic é a nova banda da vez, desse último minuto que acabou de passar… pronto, você piscoue perdeu.
Parece impossível, eu sei, mas ainda aparecem bons grupos aqui e ali em meio a essa montanha de porcarias. Os americanos do Magic Magic, uma cruza entre o Fleet Foxes e Hurtmold, conseguem embarcar na nova onda folk sem simplesmente olhar simplesmente para trás, copiando tudo pra chamar de retrô.
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/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.