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terça-feira

26

julho 2016

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10 músicas e seus samples originais

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Samples originais URBe

Muito usado na música contemporânea, principalmente no hip-hop, os samples surgiram nos anos 70 com a ideia de criar novas faixas, usando como base elementos de outras canções. Como de se esperar, muitas músicas acabaram ficando mais famosas que as usadas como sample. Outras, algumas pessoas nem fazem ideia de onde surgiram.

Foi partindo dessa ideia que o site Music Non Stop listou 10 sucessos e seus samples originais.

1 – Música: “Lady”, Modjo
Sample: “Soup for One”, Chic

2 – Música: “Paper Planes”, M.I.A.
Sample: “Straight to Hell”, The Clash

https://www.youtube.com/watch?v=u8u6t_nFufo

3 – Música: “Loud Places”, Jamie xx
Sample: “Could Heaven Ever Be Like This”, Idris Muhammad

Siga ouvindo a lista no Music Non Stop.

segunda-feira

27

fevereiro 2012

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Transcultura #071: Mickey Moonlight // “Garoto Nacional”

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Meu texto de sexta passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

A volta da maciota: gravadora Ed Bangers suaviza estilo
por Bruno Natal

Dono da francesa Ed Banger Records, Pedro Winter ainda era mais conhecido no meio musical como empresário do Daft Punk quando sua gravadora tornou-se referência após a explosão mundial do maximalismo do Justice, apoiado pelos visuais do So-Me. A dupla de robôs ficou para trás e logo outros nomes do selo (Mr. Oizo, SebastiAn, Uffie) começaram a ganhar destaque. Sem atingir o mesmo êxito comercial da cruz espacial, a Ed Banger se viu refém do próprio estilo que impôs ao universo da eletrônica. O segundo disco do Justice até tentou ser diferente, trocando o metal pelo hard rock, porém, ainda assim, sem se distanciar tanto do que já vinham fazendo. Era hora de mudanças.

http://youtu.be/ZWgSRiQqW0U

Aos poucos o perfil está se suavizando, o som do Breakbot é um bom exemplo disso. Para surpresa de muitos, até o produtor de techo/deep house Laurent Garnier, um dos críticos mais ferrenhos da Ed Banger no auge do maximalismo, lançará um EP pela gravadora. Essa nova fase está sedimentada com o disco do Mickey Moonlight, lançado no final de 2011, sem muito alarde.

Em “The Time Axis Manipulation Corporation” o produtor inglês Mike Brit fez um disco conceitual, sem estar preso a estilos (tem house, disco, baladinhas). Com BPMs preguiçosos, o que mais interessa são as texturas e ambiências. Entre caixas filtradas, influência dos anos 90, do chillwave e vinhetas sobre viagens interplanetárias, são as timbragens contemporâneas que ajudam a atualizar o som.

Música mais voltada para pista, “Close To Everything” tem participação de George Lewis Jr (Twin Shadow), a lentinha “We’ll Meet Again” conta com Maria Gasolina (ex-Bonde do Rolê) nos vocais e é irmã gêmea de “I’ve Been Thinking”, do Handsome Boy Modeling School (cantada pela Cat Power) e “Buckaroo Banzai” faz pensar em Kraftwerk. Uma das melhores músicas do disco, é impossível não pensar em Daft Punk ao escutar “Diamonds in the Mind of Talula”.

A citacão ao o Daft Punk não é totalmente aleatória. Thomas Bangalter e o Guy-Manuel de Homem-Christo andam se reunindo com Nile Rodgers, do clássico grupo de disco music Chic, para o que podem ser sessões do novo disco da dupla, sem lançar uma bolacha de inéditas desde 2005. Quando o disco finalmente chegar, do jeito que vai, pode sublinhar e confirmar justamente Ed Banger está tentando apontar: a maciota está voltando.

Tchequirau

http://youtu.be/Eg3xDliN-nY

Primeiro lançamento audio-visual do seu novo selo, o carioca Penetra Records, Strausz viu o clipe da sua “Garoto Nacional”, dirigido por Julio Secchin, ir parar no badalado site BoingBoing e causar polêmica entre os puristas do anime no Japão. E a música ainda é boa.