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terça-feira

24

junho 2014

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Queremos!/WeDemand premiados com o YCE do British Council

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O Queremos!/WeDemand recebeu o prêmio Young Creative Entrepreneur, oferecido pelo British Council e, como parte da viagem a Londres e Brighton para premiação, visitei o festival The Great Escape.

Escrevi um relato para a página do British Council, reproduzido abaixo.

O empreendedorismo se encontra no Reino Unido
por Bruno Natal

A oportunidade de encontrar empreendedores de diversas áreas do mundo seria motivo suficiente para uma viagem ao Reino Unido. Um encontro entre vencedores do Young Creative Entrepreneur, prêmio promovido pelo British Council, estando entre um dos premiados, seria imperdível.

A felicidade de receber o prêmio dado ao Queremos!/WeDemand foi amplificada justamente pela possibilidade de encontrar empreendedores da Colômbia, África do Sul, Espanha, Malásia, China e Indonésia. Apesar das histórias distintas, todos os vencedores trabalham com música, de diversas maneiras, e isso, claro, serviu como catalisador para as conversas.

Foram dias de intensas trocas de experiência com pessoas com visões diferentes sobre problemas similares, muito aprendizado com questões até então desconhecidas e também diversas novas ideias para oxigenar as antigas. Os três primeiros dias em Londres foram reservados para conversas entre o grupo e visitas a espaços criativos da cidade, como a casa de shows Roundhouse e o complexo Tyleyard Studios.

No tour pela Roundhouse, em Chalk Farm, o mais interessante foi conhecer os diversos projetos sociais promovidos por eles. Em salas com equipamentos modernos de gravação de música e produção de vídeo, ou mesmo nas vários estúdios de ensaio, diversos jovens pagam valores insignificantes para desenvolver seus dons artísticos, com foco em música. Financiado por programas do governo, boa parte do dinheiro para sustentar a estrutura vem através da doação de empresas, apadrinhando os espaços. Há desde o estúdio da Red Bull, a sala do instituto Strummerville, do saudoso líder do The Clash, Joe Strummer, além de dezenas de outros bancos, empresas de mídia e tecnologia. Sem dúvida, um modelo a ser seguido (e que lembrou, guardadas as proporções, o trabalho do Circo Voador, no Rio).

Em Kings Cross, a visita ao Tyleyard Studios foi impressionante. Um enorme centro criativo fundado por empresários, oferece salas e estúdios em um dos muito prédios do complexo, a preços abaixo do mercado. Operando como um campus, o objetivo é juntar algumas das principais mentes criativas no mesmo espaço para gerar encontros. É um investimento enorme, sem dúvida de olho em acelerar a valorização de uma área no norte da cidade em plena recuperação, para lucrar com os imóveis no futuro. E qual melhor caminho para apressar o processo do que envolver artistas? A exemplo do Brooklyn, em Nova York, Kreuzberg, em Berlim, ou mesmo Shoreditch, na própria leste de Londres, é uma aposta comprovadamente eficiente. Ainda assim, uma aposta alta e ainda inimaginável por esses lados.

De Londres para Brighton, os outros três dias foram dedicados ao The Great Escape Festival. Espécie de versão inglesa do festival SxSW, em Austin, nos EUA, o TGE é um grande encontro da indústria da música, feito para gerar negócios. Representantes de praticamente todos os setores passam o dia assistindo a palestras e, claro, shows de bandas tentando se destacar. Foram muitas boas palestras e, entre a centena de shows, destacaram-se Jon Hopkins, TOKiMONSTA e o BadBadNotGood.

Foram dias de muito conhecimento e diversos contatos. Espera-se que tenha sido apenas o início de relações que possam render frutos ao longo dos próximos meses.

Como alumni do programa Chevening de bolsas de estudo, em 2007, tendo cursado um mestrado em documentário na Goldsmiths, University of London, foi uma alegria grande novamente estar na Inglaterra a convite do British Council. As possibilidades de intercâmbio possibilitadas pelo British Council são de grande importância para ambos os países. Que continuem acontecendo com cada vez mais frequência.

quarta-feira

30

julho 2008

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"The Tale of the East London Decapitator" (Goldsmiths, University of London)

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Um trecho do doc

No final de 2007, um artista não-identificado conhecido apenas como Decapitator, começou a fazer intererências gráficas em anúncios nas ruas de Londres.

Decapitando personagens de propagandas através de colagens, o trabalho gerou polêmica, reperctutindo em nos principais jornais e saites de street art do mundo.

Registrando os ataques desde a primeira noite, “The Tale Of The East London Decapitator”, revela a técnica do artista e traz depoismentos de especialistas de diversas áreas (jornalistas, publicitários, açougueiros o público) discutindo a mensagem nada sútil das obras criadas pelo Decapitator.

O filme de 20 minutos foi meu trabalho final no mestrado em documentário da Goldsmiths, University of London, concluído em 2008.