Pedala
Written by urbe, Posted in Urbanidades
foto: mustache
O Rio precisa assumir sua vocação verde e apostar nisso como um caminho para se re-estruturar.
Apesar das risadas do prefeito eleito Eduardo Paes quando Gabeira falou em afundar um barco nas ilhas Cagarras parar criar um recife artificial e incentivar a prática do mergulho no local, a indústria do turismo tem potencial para tirar a Cidade Maravilhosa do buraco.
E a mudança começa, lógico, com a própria população.
Numa cidade do tamanho de um ovo, é totalmente desnecessário a quantidade de carros que se vê poluindo e entupindo as ruas, principalmente na Zona Sul. Uma das principais e mais longas rotas da cidade são os meros 35km separando a Barra (Zona Oeste) do Centro.
Bicicleta é o caminho. A não ser quando chove. Mas no Rio está sempre quente e fica até divertido.
Para mim bicicleta é o caminho até quando chove. Hoje, que tá esse tempinho assim, eu vim com a magrela pro trabalho. O máximo que pode acontecer é eu chegar em casa molhado (e feliz por não ter que andar de busum). abs
Um ovo? Isso é bem comentário de quem só conhece a zona sul da cidade, e não tem noção de quão grande é a cidade, e de quem precisa atravessá-la todos os dias. Neste aspecto, o carro é um mal necessário. E não, uma rota longa não é os 35km separando a Barra do Centro, e sim quem percorre, por exemplo, Santa Cruz à bairros da Zona Sul.
Acho que um jornalista deveria ter esse tipo de visão também na hora de escrever uma opinião que deveria ser sobre a cidade.
Olá Carolina,
Se você perceber, citei a Zona Sul como sendo esse ovo. Pode não ter ficado suficientemente claro.
Barra-Centro é sim uma das rotas mais longas da cidade (não a a mais longa, mas não foi isso que foi dito) e também uma das principais. A Zona Sul e Centro são o centro nervoso dessa cidade — e são mesmo um ovo.
Só um lunático sugeriria ir de Santa Cruz a Zona Sul de bicicleta e é claro que não isso que está sendo falado aqui.
Abs,