quinta-feira

28

agosto 2008

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Para o alto e avante

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O horrorendo não ajuda, mas essas casas são importantes e
estão sendo defendidas por alguns moradores da Gávea.

A Zona Sul do Rio não comporta mais gente, isso é um fato. Não existe planejemento urbano nenhum. O dinheiro manda.

Diferente da Europa, onde cidades como Londres ou Paris são baixas e cheias de praças e espaços livres, no Rio cada centímetro livre tem que virar um prédio ou alguma construção (90% das vezes, feia bagarai).

Por isso temos, por exemplo um longo muro correndo do Leblon a Ipanema, formato por prédios gigantescos, colados um no outro, que não deixam espaço nem para o ar circular.

A Gávea já foi um bairro tranquilo e basicamente residencial. Hoje em dia, a Marquês de São Vicente, principal rua do bairro, tem oito farmácias, quatro bancos, um mega shopping, dois pontos de ônibus, um de táxi e quantos você quiser de van, num espaço de dois quarteirões.

O fluxo de gente e carros torna o trânsito (de automóveis ou pessoas) inviável. Mesmo assim, demole-se uma casa antiga pra botar no lugar um prédio de 70 apartamentos.

Pior que isso, o bairro fica descaracterizado, perdendo todo seu comércio local, substituído por redes impessoais de qualquer coisa. Alguns moradores manifestam-se, para tentar impedir o caos.

É o progresso, dizem. E está tem toda parte.

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  1. marcos

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