Os pirata
Written by urbe, Posted in Digital, Urbanidades
foto: graphicalstatus
O resultado do julgamento do caso do Pirate Bay na Suécia está previsto para sair no dia 17 de abril. Antes disso saiu um outro veredito, no Guardian, num artigo espinafrando o saite.
A argumentação começa pelo fato do Pirate Bay vender espaço para anúncios (e portanto lucrar diretamente com o alto número de acessos do saite de buscas de arquivos compartilhados de maneira considerada ilegal).
A crítica avança citando o recém-lançado serviço pago para mascarar as atividades dos usuários, chamado IPREDator. O nome é uma brincadeira com o nome de uma nova lei de direitos autorias sueca, chamada IPRED, que entrou em vigor no dia 1º de abril.
A discussão é parecida com a que cerca o conflito do YouTube com algumas sociedades de coleta de direitos autorias, que se consideram lesadas por não serem remuneradas a contento de acordo com o tráfego que clipes e músicas geram para o saite.
Mais um exemplo da tal geração do meio, já debatida aqui.
A internet já é realidade a anos, e a troca de informações (neste caso específico, leia-se: download de músicas), é um caminho sem volta.
A postura das gravadoras me faz lembrar as pessoas com quem convivi na época em que o celular foi lançado. Diziam que não precisavam daquilo, que era uma bobagem. Quero ver alguém hoje em dia, viver sem um celular a tira colo. Ou seja brigam contra algo que não tem mais volta.
Neste mundo do mercado fonográfico, sairá na frente, quem souber ler melhor as tendências e tirar o melhor proveito do comportamento de seus clientes/usuários.