terça-feira

31

julho 2007

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O que que a Bahia tem

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Três músicas de três discos recém-lançados, dois deles ligados pela bainidade.

“Água e sal”, faixa 4.

Parceiro de Moreno Veloso (em músicas do +2 e da Orquestra Imperial) e de Lucas Santtana (“Lycra-limão”), o também baiano radicado no Rio Quito Ribeiro (conhecido editor de imagens, montou, entre outras coisas, os DVDs “Outros (doces) Bárbaros” e “Los Hermanos no Cine Íris”), estréia com “Uma coisa só”, disco produzido por Chico Neves e Pedro Sá e lançado pelo selo 304 Estúdio, de Chico.

Gravado como compositor por Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Gilberto Gil, os ritmos soteropolitanos estão presentes nas batidas percussivas, aliadas a ruídos eletrônicos e um pouco de dub.

O release fala em samba-reggae e não está longe disso mesmo não. É questão de substituir a fanfarronagem que geralmente cerca o estilo, por um foco musical, porém sem cabecismos.

“Meu coração”, faixa 5.

Formada por conhecidos músicos de apoio, a Do Amor tem Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso, Lucas Santtana) no baixo, Marcelo Callado (Canastra, Caetano) na bateria e a duplao do Carne de Segunda, Gustavo Benjão e Gabriel Bubu (Los Hermanos), nas guitarras.

Nenhum deles é baiano. Mesmo assim, a música de destaque do EP pode fazer o caminho inverso de “Deusa do amor”. A canção do Olodum foi regravada, em arranjo “MPB”, por Moreno Veloso (olha ele aí de novo) no +2. “Meu coração” periga parar em um trio elétrico.

“Fé na cuíca”, faixa 2.

Muito provavelmente, Fael Mondego terá sempre que lidar com o preconceito de ter sido participante do programa “Fama”, da TV Globo. Os mais interessados, descobrirão um compositor talentoso.

Produzido pelo próprio Fael e Marco Tommaso, “Oito” foi gravado no Estúdio Lontra, por João Ferraz. Se os vocais influenciados pelo R&B americano puxam o samba para um lado pop, o instrumental garante a massa.

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