O paradoxo da polêmica do Instagram
Written by urbe, Posted in Destaque, Imagem
A rede deu um nó hoje com tanta gente reclamando das mudanças nos termos de uso do Instagram. A própria companhia já emitiu comunicado esclarecendo os mal entendidos.
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Não acho que seja a mesma coisa um usuário final pessoa física violar o direito autoral de uma empresa e uma empresa de capital aberto violar o direito autoral (e a privacidade) dos seus usuários.
Clica nos links.
Bruno, acho que a comparação não é muito justa. Seria algo mais parecido com o Soundcloud capitalizando com as faixas de artistas que usam o serviço para divulgação de seu trabalho. De qualquer forma, o comunicado emitido ontem fala e não diz muito porque em nenhum momento ele nega que o provedor do serviço terá direito de capitalizar com o conteúdo sem pedir autorização alguma do dono da conta. No meu entendimento o comunicado apenas dá uma roupagem “bacana” de que tudo isso será feito para aumentar a popularidade do dono da conta.
Enfim, eu nem conta no Instagram tenho, mas acho que certos detalhes tem mais é que ser discutidos mesmo porque às vezes são só a ponta do iceberg e criam o tal do precedente.
E vc acha que eles nao capitalizam? Direta ou indiretamente, no mínimo estão construindo uma marca fortíssima “de graça”.
Acredito que provedores de serviços como eles tem fim lucrativo e devem encontrar formas de ganhar dinheiro seja na construção da marca, na diversificação do serviço e inclusive cobrando fee por utilização. Tudo muito justo. O que me parece incorreto é um WordPress da vida pegar as tirinhas do Arnaldo ali do Mau Humor, porque de alguma maneira ele usa o serviço, chamar a Cia das Letras e publicar um livro sem precisar da autorização dele porque de repente incluíram uma nova cláusula no contrato de prestação de serviço ou na política de confidencialidade. Como eu disse, me parece incorreto, mas nem sei se é errado de fato e por isso eu acho mesmo que vale a polêmica.
Isso seria errado, mas não é a proposta.
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
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