Na maciota em Maceió
Written by urbe, Posted in Resenhas
Cidadão Instigado, crepe com borda de queijo, Banda Só Bonecos,
Wado… Um passeio visual pelo FMI.
fotos e vídeo: URBe
Seguindo o caminho de outras cidades do Nordeste (Recife e o Abril Pro Rock, Natal e o Mada, etc.), o Festival da Música Independente de Maceió chegou decidido a colocar Alagoas no circuito nacional.
Qualquer eventual pensamento negativo despertado pela sigla infeliz do festival (FMI), se desfez com bons shows e boa organização.
Festivais como esse são importantes para fortalecer a cena. Não apenas no que se refere aos músicos e bandas, mas também as outras funções que cercam o assunto, da produção ao jornalismo.
Por exemplo, são sempre uma boa oportunidade para reencontrar e conhecer coleguinhas de outras paradas. Estavam lá o comparsa Matias, o pernambucano Xico Sá, os paulistas Marcelo Costa, Chris e AD Luna, os mineiros Mariana e Terence, além do carioca Julin. E assim as pontes vão se formando e as idéias circulando.
Misturando atrações locais (15 no total) com atrações de outros estados, o FMI reuniu 24 nomes com o objetivo de exibir e amplificar a produção alagoana e também outros estados do Nordeste (por isso tantos convites para jornalistas de fora), origem da maioria absoluta das bandas envolvidas.
Faz sentido, afinal, se o objetivo é fomentar uma cena local — motivação declarada pelo idealizador do festival, André Frazão — é necessário artistas locais. 24 nomes, no entanto, talvez tenha sido demais, tornando a maratona de três dias um pouco cansativa. Nada grave, é a sede de mostrar serviço, compreensível em se tratando do primeiro evento de música independente desse porte em Maceió.
Na noite de abertura, Tom Zé, que havia tocado em Maceió apenas uma única vez, em 1962, foi a atração principal no centenário Teatro Deodoro, utilizado apenas na estréia do evento. Reformado em 1998, o lugar é uma beleza, com frisas e camarotes em estilo neoclássico.
O cenário de ópera caiu bem para Tom Zé e sua opereta rock sobre as mulheres, do disco “Estudando o pagode”. Depois de ensinar o público a cantar cada uma das músicas, fazer piadas e desconcertar os presentes com comentários ácidos, o baiano enfileirou seus clássicos (“Augusta, Angélica e Consolação”, “Fliperama”, etc.), muitas vezes parando no meio para começar a próxima, como que tirando o atraso de 40 e tantos anos sem visitar Maceió.
Antes dele teve o forró do Chau do Pife (AL) e depois Bonsucesso Samba Clube (PE) e Tororó do Rojão (AL), anunciado como o “tsunami do forró”. Bacana mesmo era a Banda Só Bonecos, que tocava na entrada do teatro. É o Kraftwerk brasileiro.
Disfarçada pelos bonecos do nome, trata-se de uma engenhoca de tocar forró, baião e guitarrada mecanicamente. Robôs de verdade tocando música (e sem laptop!). Programar seus pandeiros, agogôs e teclados, sem falar no leitor ótico, foi trabalho de mais de dez anos de um senhor de idade. Valeu a pena, o troço é genial.
Durante os shows que se seguiram, Tom Zé atendeu pacientemente a fila de fãs que se formou para cumprimentá-lo e pedir autógrafos nos discos e livros que compravam. É parte do trabalho do artista, claro, mesmo assim a paciência com que ele conversava com cada um, sem pressa de fazer a fila andar, significa muito para um fã que praticamente não tem chance de acompanhar seu ídolo de perto, pelo menos não em casa.
Os ingressos mais caros e o lugar pequeno da primeira noite (e que mesmo assim não lotou) deram a impressão de que o festival seria morno. Errado. Os segundo e terceiro dias, no Armazém Uzina (com capacidade para 4 mil pessoas) foram de casa cheia, ainda que, aparentemente, todas as entradas não tenham sido vendidas.
Foi nesses dias que deu pra notar a boa produção do evento. Não faltou nada. Eram dois palcos funcionando alternadamente (o principal, num espaço com ar condicionado, parecia o palco Lab, do TIM Festival), ambos com boa qualidade de som e luz, projeções, sala de imprensa equipada e praça de alimentação com frozen de cajá e um inacreditável crepe com borda de queijo.
Wado e Cidadão Instigado, as atrações mais aguardadas (fora o Tom Zé, cuja apresentação foi praticamente um evento paralelo), tocaram no sábado, segunda noite do FMI. Antes deles vieram Basílio Sé (AL), Experiência Apyus (RN), Duofel (AL/SP), e Marcelo Cabral e Trio Coisa Linda (AL), fazendo bons shows para um público ainda pequeno (Xique Baratinho — o Jethro Tull de Alagoas, Cícero Flor e Beto Batera encerram a noitada).
O Cidadão Instigado fez valer a viagem de 2 mil quilômetros de alguns — ou o preço do ingresso para outros. Catatau e sua trupe fizeram um show enxuto por conta do tempo, o que acabou privilegiando as melhores músicas do repertório. Melhor ainda foi a sorte de ter presenciado (e capturado) um momento especial no camarim, antes do show.
Conversávamos (Matias, Marcelo e eu) com o Régis Damasceno, enquanto ele afinava seu violão, quando o Catatau entrou no camarim. Ele queria passar “O tempo” com o músico que iria tocar rabeca na música. Geralmente tímido, Catatau ignorou nossa presença e o que se seguiu foi uma versão acústica de uma das melhores músicas do disco “Cidadão Instigado e o método túfo de experiências”. No final, todos estavam cantando junto, até que Catatau percebeu, deu uma risada envergonhado e se retirou (tem um trecho disso no vídeo acima).
Se tudo acontecer como tem que acontecer e o trabalho de Catatau receber o reconhecimento que merece, o FMI poderá dizer que teve em seu primeiro ano um dos principais nomes da música brasileira atual. Aliás, mesmo que a consagração não venha, azar de quem não tiver a oportunidade de conhecer o som. Vai sair perdendo.
Sem tocar na sua cidade “natal” (ele nasceu em Florianópolis e cresceu em Maceió) há dois anos, Wado conseguiu uma boa reação do público, que participou, pediu bis, o escambau. Pra resumir: mais um ótimo show do Wado, só que dessa vez com uma recepção a altura. Deu gosto de ver. Coisa que, infelizmente, nunca se viu no Rio, onde Wado morou nos últimos dois anos, se apresentando e tentando, sem sucesso, fazer o jogo virar.
Há duas semanas Wado voltou para Maceió. Descolou uma casa na praia da Guaxuma (onde fica o comentado Bar Brasil) e está tocando a vida de lá. Cansou do Rio, da apatia cultural da cidade, da dificuldade que é realizar qualquer coisa por aqui. Nas conversas com outros músicos nos bastidores do evento, a impressão era a mesma. O Rio hoje, por incrível que pareça, é considerado nulo para a maior parte das bandas.
Não dá pra deixar de pensar: como é que no Rio, supostamente uma das pontas do eixo cultural, nunca se vê um festival independente com uma estrutura dessas? Sim, há muita coisa boa por aqui, mas em geral são eventos com bons nomes, porém sem algo maior, um conceito ou o que valha, na maior parte das vezes por falta de recursos.
O Ruído costuma ter escalações interessantes, mas depende da estrutura do lugar onde estiver acontecendo (o que, no Rio, quase sempre é receita pra desastre) e ainda não conseguiu se transformar num evento de porte nacional. O Humaitá pra Peixe é o mais bem estruturado, mas sofre com o horário e tamanho do Espaço Cultural Sergio Porto, com os humores dos modismos cariocas e, conseqüentemente, com o desinteresse do público.
O público. Esse deve mesmo ser um fator determinante. Pode até ser que, depois de anos renegado, o público do Nordeste (como foi em Maceió) seja mais interessado. Ou mesmo que ter ficado fora rota dos grandes shows tenha servido de impulso para o surgimento de cenas locais. Mas é simplista afirmar que é apenas isso. Porque banda boa e gente se mexendo o Rio tem. O que não tem — e isso fica cada vez mais claro — é um público curioso. Porquê, é complicado dizer. Talvez por ser uma cidade diurna. Difícil explicar.
Aproveitando a viagem, deu para conhecer um pouco das redondezas durante o dia. Maceió deve ser a maior cidade de 900 mil habitantes do mundo. Tudo é longe. A cidade se move verticalmente, ao longo da costa, como se evitasse ir em direção ao interior e ser obrigada a encarar a dureza do sertão.
Parti com Marcelo e Matias para uma turnê relâmpago pelo litoral. No som, a trilha oficial da viagem (o “chá lá lalalá, chá lá lalalá, chá lalá…”, da ainda inédita “Novo prazer”, do Mombojó) e na janela praias, lagoas e visuais incríveis sem nenhuma máquina fotográfica pra registrar.
A primeira parada foi na Praia do Francês e seus coqueirais, cartão postal da cidade. Estava imunda. Pinicos, tampas de privada e toneladas de garrafas pet se espalhavam pela areia. Embora, verdade seja dita, a Barra de São Miguel também não estivesse limpa, é difícil acreditar que seja desse jeito sempre. Deve ter acontecido algo fora do normal.
De lá, seguindo a dica de uma das produtoras do FMI, fomos para Massagueira, um povoado de pescadores em torno de um lago, com vários restaurantes de frutos do mar. O escolhido foi o Bar do Pato, com uma escada que leva ao lago, para tomar cerveja curtindo o pôr-do-sol. Uma tristeza mesmo…
Na volta pro hotel, gravamos um algumas coisas para o podcast do Matias, o Vida Fodona.
No domingo, a última noite do evento começou com Santa Máfia (CE/RJ), Vibrações Rasta (AL), Projeto Cru (SP), o auto-explicativo Negroove (RE), Vitor Pirralho (AL) e Pedra do Raio (PE/AL).
O primeiro show a ter atenção total do público foi a psicodelia do Mopho (AL), ovacionado pela torcida local. Depois vieram Jackson Envenenado (PB) e, fechando a tampa, a sequência Sonic Junior (AL), Autoramas (RJ) e a lenda alagoana Living in the Shit, retornando aos palcos depois de anos.
O Sonic Junior mostrou produções bem interessantes. Agora sozinho (antes era uma dupla) e após derrapadas como o projeto PR5, com Paulo Ricardo, Juninho deu a volta por cima. O som totalmente voltado pra pista, com toques de db, breaks e percussão, bem poderia estar no Skol Beats.
O Autoramas fez o de sempre, arrancando pulos e gritos as 3h da manhã de uma turma que estava vendo shows desde as 19h. Encerrando o festival, o Living in the Shit tocou pra um Armazém Uzina vazio. Com apenas três músicas, a última van partiu e até mesmo a imprensa teve que ir embora. Ano que vem tem mais.
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O URBe viajou a convite da produção do festival.
Maneiríssima matéria! E ainda Tom Zé, Cidadão Instigado, Wado, Sonic Junior… pô só coisa boa! Nem precisa dizer que foi uma viagem irada!! Realmente é complicado entender pq o Rio não consegue ter (apesar do HPP como foi citado) um festival desse porte, tendo tanta coisa boa nesse Brasil afora pra mostrar seu trabalho…
cara, lendo essa resenha me deu uma dor no peito de não ter ido, mas é a vida!
o frazão é um cara honesto, batalhador e meu broder das antigas, que sempre defendeu a produção alagoana e profetizava que o nordeste ia conseguir o seu espaço.
fico muito feliz que ele tenha conseguido realizar este festival com sucesso e torço para que nos próximos anos ele se torne algo maior do que o MADA, APR e até mesmo o HPP…
e qto á sua critica sobre o publico do RJ, é aquilo… se não é micareta, trance ou hip hop, estamos f…
abrs!!
Issa! Que maravilha hein!
E o “entuba” atuando novamente no URBe, daqui a pouco pod mudar de nome e lançar o YouTURBe. Maravilha de videozinho!
E o tal crepe com borda de queijo, nossa…
Se me permite uma correção, Xico Sá, apesar de ter morado muito tempo em Recife, é cearense do Crato!
Valeu pelo toque, Luiz, não sabia disso.
YouTURBe? Bom nome, bom nome. Por enquanto é URBe TV mesmo.
A viagem foi boa a beça mesmo, Lene!
Joca, só quem acompanha essa lenga lenga de perto, como vc, sabe a dureza que é produzir aqui no Rio.
frozen de cajá… hummm
Muito bom! O festival, o vídeo, a matéria, o crepe, a viagem…
É uma pena o RJ não ter isso desse jeito por aqui. Aliás, não ter isso e muitas outras coisas também. Tem que dar a volta por cima. A cidade se acha maravilhosa e para por aí. Tá na hora de acordar.
emocionante a materia veinho!
so para ilustra-la ainda mais: semana passada fui a uma palestra do grande professor Carlos Lessa e pude constatar que o descaso citado por vc em relacao a cultura no rio se estende por todos os aspectos socio-economico-politico-estrategico do estado da guanabara. ele mencionou que na ultima reuniao do governo federal para o desenvolvimento do sudeste estavam presentes o governador e prefeito de sao paulo,minas e espirito santo. os do rio? hehehe…olha que agente ta falando da reuniao de onde serao rateadas verbas para essas regioes. la tb descobri que o rio de janeiro desde os anos 70 cresce menos que qualquer cidade do nordeste. eh mole? Carlos Lessa eh um pensador brilhante e mostrou como seria facil reverter esse cenario de descaso mas pelo visto isso nao vai acontecer ja que rosinh vai ser senadora. alguem sabe que eh o vice da rosinha?
como disse fred 04 em relacao a uma recife pre mangue: “ou agente se muda da cidade ou muda essa cidade” a diferenca eh que em recife nao tem a globo. nem tem a coluna GENTE BOBA. o espaco mais lido do nosso principal caderno de cultura. como diz aquele filme do godard: “salve-se quem puder, a vida” SORTE PARA TODOS!
bruno, muito boa essa matéria. li nomes jamais vistos por mim…
vc devia ter comparecido a alguma semi final do laboratorio pop. algumas bandas beeem ruins (normal…) mas muita coisa bacana também. e o odisséia é um espaço muito bom.
mas é foda mesmo, o comentário do joca é real, infelizmente.
xico sá é sensacionalllll! adoro!
Pô, o que dizer…matéria fantástica! Cada vez mais fã.
Que festival maneiro! Mas fiquei curiosa com uma coisa, qual era o preço do ingresso? Só para comparações… Engraçado vc falar da falta de curiosidade do público carioca. Está rolando uma discussão parecida no Jamari, dá um check out lá.É mesmo uma pena, vejo o Rolinha se sentindo muito mal em não poder trazer certas bandas pra tocar aqui, mesmo querendo, mesmo achando muito boas.O público não ajuda e temos contas a pagar. Complicado realmente.
Mas parabéns pela matéria, deu água na boca!
Oi Julia,
Na primeira noite, no Teatro Deodoro, os ingressos custavam R$ 50, R$ 25 (meia entrada).
Na segunda e terceira noite, R$ 30, R$ 15 (meia entrada).
Sei desse esforço do Rolinha, já conversamos bastante sobre isso. Assim como já conversei muito também com o Bruno Levinson. Ele me deu o toque da discussão dessa discussão que tá rolando.
Como fazer pra solucionar isso, não sei. Mas, se não fizermos algo, ninguém fará.
Bjs,
Tem que ver os festivais de Goiânia também. Deram uma desacelerada, mas já rolaram vários memoráveis.
pãtz, fiquei babando aqui tb! um dia realizo meu sonho de comparecer a todos os festivais brasileiros!!!!!
Hã, a organização pode ter sido legal nos dois outros dias, mas no primeiro foi uma negação – e, infelizmente, $ó pude ir nele.
De resto, esse dia foi legal. A proposta do festival ducaralho. E Tom Zé, sensacional, como entitulou o Fernando Coelho numa matéria que fez com o cara.
Ih, e vocês foram justamente pra parte do litoral que tá fudida pelo turismo de merda daqui.
Não, o que vocês viram não é fora do normal. O litoral sul é uma farofada mermo. Quer dizer, até a Barra, que não é mais Maceió. Vocês teriam que descer mais pra achar as praias legais do litoral sul.
Vocês deviam ter vindo pro litoral norte. Graças aos Deuses, ainda é um lugar minimamente decente: não tem quiosques e bares – só em Guaxuma e em alguns outros pontos acima.
E Maceió é, de certo modo, pequena. É que vocês não tão acostumados. Haha.
Que vida dura! Ótima reportagem, aquele crepe com borda de queijo…
Porque os shows de música no Rio são tão caros?
Poucos dias antes do festival, choveu torrencialmente em Maceió. Por isso, todo o lixo vomitado para a Praia da Avenida pelo caótico Riacho Salgadinho (toda capital brasileira que se preze tem pelo menos um desses riachos caótico/poluído/poluidor, é bom que se fale)seguiu com a corrente de Norte/Nordeste em direção às praias do nosso lindo litoral sul. NÃO FOI UMA SITUAÇÃO NORMAL, e quem mora aqui SABE DISSO. As praias do Francês e da Barra de São Miguel normalmente são limpas e límpidas, com as suas areias brancas e sua água cristalina, de cor verde esmeralda. Contudo, a primeira impressão é sempre a que fica, mas quem já teve o prazer de vir a Maceió outras vezes, sabe muito bem do que estou falando….Meu caro PABLO, não sei se vc é alagoano, ou apenas mora por aqui, mas uma coisa eu lhe digo: é muito feio cuspir no prato que se come. Honre a sua terra defendendo-a sempre. Que as críticas sejam construtivas e que fiquem entre nós, para que possamos sempre evoluir, melhorar….reclamar é coisa de quem nada faz, além de reclamar….Trabalhe! Bote a sua mola! Joca San, grande abraço e obrigado pelo incentivo, gostaria que nos honrasse com a sua ilustre presença no FMI DE 2007.
Opa, Frazão.
Moro em Maceió e sou alagoano com muito orgulho, pode apostar. E justamente por saber como é a mentalidade sobre a preservação ambiental de parte dos nossos conterrâneos é que meto o pau. Morei no litoral norte por mais de um ano e é com tristeza que vejo o avanço do setor imobiliário por lá, que parece querer fazer as mesmas cagadas que aprontou no litoral sul.
Não vou defender minha terra onde ela não merece. Pelo contrário. Seria hipocrisia querer pintar o paraíso onde o paraíso foi corrompido.
E outra: reclamar do quê? Das sacanagens ambientais ou do festival? Se for sobre o último, expus aqui minha opinião como audiência, como consumidor cultural. Agora, se eu pago e tenho que engolir sapo por causa das mancadas que ocorreram no primeiro dia de FMI, diz aí.
Eu, hein.
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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