Bomba Estéreo taca fuego
Written by urbe, Posted in Música, Resenhas, Uncategorized
Quem esteve no Teatro Rival na última quinta-feira e viu o show do o Bomba Estéreo, promovido pela Dancing Cheetah, tem certeza de que quem perdeu, perdeu feio. Um dos principais grupos da cena latina de música pop, com os dois pés nas nas sonoridades terceiro-mundistas, os colombianos mostraram porque são um dos nomes mais comentados da “cena latino-americana” (uma generalização perigosa).
Ligado no 440 volts, a vocalista Liliana Saumet toma conta do palco com uma segurança que Lily Allen ou M.I.A. (a colombiana fica em algum lugar entre as duas) apenas sonham. Cuspindo letras agressivas enquanto faz charminho, a menina desembesta e toma a frente da banda, que começou como um projeto solo de Simón Meíja.
Fazendo jus ao termo “cumbia psicodélica” com o qual definem a própria música, a banda faz bom uso de efeitos e do poder dos graves, sem deixá-los alterar totalmente a essência das influências folclóricas/tradicionais colombianas, as frases de guitarra sempre lembrando a nossa guitarrada.
Foi a segunda vez que o Bomba Estéro tocou no Brasil (estiveram aqui dois anos atrás no RecBeat, em Recife). Mesmo com passagens elogiadas por festivais como SXSW, Summer Stage (NY), Sónar (Barcelona), Roskilde (Dinamarca) e Lovebox (Londres), a barreira das letras em espanhol ainda parece sólida por aqui.
É uma pena a casa não ter ficado lotada. Mas o público vai crescendo. Se houver terceira vez, não perca. Tem poucas banda voltadas para pista como o Bomba Estéreo.
o show foi incrível mesmo, sensacional! com certeza vai haver outras vezes. o bomba ainda vai crescer muito aqui no brasil!
agora saquei as referencias nos comentarios do post anterior. não conhecia o bomba estereo não, valeu ai.
Já conhecia o Bomba de CD, nunca tinha visto ao vivo, fui e achei incrível. A única coisa ruim é ter que aprender a lidar com minha paixão não correspondida pela Liliana Saumet… =]
Talvez o timming não tenha sido bom, Bruno. Depois de três dias de pedradas de PercPan fica brabo.
Ah, Luis, mas assim fica dificil. Se tem pouca coisa, reclamam. Se tem, é um problema também. Tem MTA gente na cidade e o PercPan não esteve lotado nenhum dos dois dias que fui (e pelo que soube, no segundo também não).
foi incrível o show
fiquei tão feliz de ter visto eles ao vivo!
Me acbaei de cantar e dançar !
e NO SESC tb doi ótimo !