Frigideira
Written by urbe, Posted in Resenhas
vídeo: Alessandransc
Depois de duas festas, a Moo partiu pra terceira edição na Casas Franklin, no Centro, com uma responsabilidade e tanto: provar que, mesmo com a crescente atenção que vem recebendo na mídia, consegue segurar a onda e continuar fazendo a noitada mais legal do Rio.
A primeira festa no novo espaço, bem maior que o anterior (um pequeno estúdio de fotografia em Botafogo), sofreu com as filas pra comprar bebidas, pra pegar bebidas e pra despejar as bebidas. Na segunda tudo correu melhor, mas ainda um pouco tumultuada pelo excesso de público. Dessa vez, acertou em cheio.
Para isso contaram as boas atrações, o alto nível da produção e, o mais importante, o clima tranquilo do público. Apesar da super exposição, que podia botar tudo a perder, os novos frequentadores — pelo menos até agora — mantém o espírito da festa.
Além dos residentes Diogo Reis e Eduardo Christoph, o DJ Maurício Lopes tocou antes da estrela da noite, Anthony Rother. O alemão, um dos principais nomes do eletro, apresentou pra os cariocas seu live pa, tido por muitos como um dos melhores da praça.
Anthony Rother
foto: antmaper
Cercado por sintetizadores e sequenciadores, Rother começou com “Youth” e seus versos de trilha sonora de ficção científica, “We are the youth, we are the future”. No calor da pista, é pouco provável que alguém tenha parado pra refletir sobre essa mensagem. As atenções estavam voltadas, unica e exclusivamente, para se desviar dos choques elétricos aplicados por Rother e seus timbres pesadões. Dançar foi uma das táticas mais adotadas.
Montando as bases ao vivo, tocando sintetizador e cantando com a voz roboticamente mascarada pelo vocoder, o live de Anthony Rother não tem tapeação, é um show mesmo, complementado por projeções minimalistas muito interessantes.
As produções mais conhecidas estavam todas lá. Utilizando um megafone, Rother cantou o refrão de “Father” (“One million miles away from home / One million miles away from love / One million times away from hope / One million times away from god”), tocou “Back home” e “1000 Eyes” (do Alexander Kowalski, presente na coletânea “In electro we trust”).
A pista ficou cheia o tempo todo, gritando a cada estouro das músicas e pulando sem parar. Anthony Rother deve ter gostado, pois quebrou o protocolo de sets cronometrados desse tipo de evento e voltou duas vezes. Primeiro com “Little computer people” e depois com uma, segundo ele, inédita.
Eram quase 6h da manhã quando o último DJ da noite, Marko Nastic, recebeu a pista pra finalizar a festa. O dia claro lá fora não assustou ninguém. Vai saber quando tem outra Moo.
HEAVY METAL!!!
antológico. animal.
pulação generalizada.
e viva o poney anão pequeno branco e viúvo.
Histórico!
White, little, widow, mdfk poney!
Foi mais pra “Jean-Michael-Jarre” do que pra “Afrika Bambaataa”.
Cade o electrofunk que esse cara já fez como ninguém….? E o “Red light District?
Foi mais pra “Jean-Michael-Jarre” do que pra “Afrika Bambaataa”.
Cade o electrofunk que esse cara já fez como ninguém….? E o “Red light District?
NOITE HISTÓRICA!!!
Muito bom!
Perdi!!
http://soundcloud.com/luizinho-salles
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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