Finalmente
Written by urbe, Posted in Resenhas
No camarim do Circo, Mombojó fala do show no Rio
Dois anos e cerca de seis shows depois, o Mombojó finalmente chegou ao Rio de Janeiro. No show de sexta-feira, no Circo Voador, os recifenses tiveram a recepção mais calorosa do público carioca desde o lançamento de “Nadadenovo”.
A confusa fila de entrada fez bastante gente perder o ínicio do show. O motivo do tumulto, de certa maneira, é positivo: a apresentação começou as 23h30, cedo para os padrões do Circo e do Rio de maneira geral, pegando de surpresa o pessoal que tomava cerveja do lado de fora e os que deixaram pra chegar mais tarde. Fica a lição para os atrasildos e a esperança de que a moda de seguir os horários pegue.
Por ter começado mais cedo do que se esperava, o Mombojó tocou para um Circo bem cheio, mas não abarrotado, como ficaria durante o show da Nação. Foi melhor assim. Mais tarde, cheio além da conta, parte do público ficou impossibilitada de assistir ao show. Teria sido uma pena perder o Mombojó também.
O reino da alegria
A quantidade de pessoas no Circo tão “cedo” era mostra de que aquele era público do Mombojó, não apenas seguidores da Nação dispostos a conferir a atração de abertura. Isso se confirmou através dos coros da platéia, principalmente durante as músicas do primeiro disco, como “Faaca”, “A missa” e, claro, “Deixe-se acreditar” e seu refrão “esse é reino da alegriaaaaa”.
O vocalista Felipe S, um dos únicos de pé no palco (dos sete integrantes, quatro tocam sentados), regia o público. Mesmo assim, as músicas do recém-lançado “Homem-espuma” foram mais observadas do que cantadas pelos fãs.
Em “Tempo de carne e osso”, Felipe convidou a cantora Céu — que esteve na passagem de som, à tarde — para repetir o dueto do disco, mas ela inexplicavelmente não compareceu e o cantor teve que levar a música sozinho.
Apesar da gafe, o momento serviu para mostrar o quanto a voz de Felipe se desenvolveu. Não apenas ele está cantando melhor, como utiliza o microfone com mais eficácia. E não é só ele, a banda toda evoluiu, algo que as próprias músicas do “Homem-espuma” denunciam e que ficou comprovado ao vivo.
A guitarra baixa prejudicou a pancada de algumas canções. Ainda assim, “Saborosa”, “Fatalmente”, “Novo prazer”, “Pára-quedas” e outras novas soaram tão bem quanto gravadas.
Se o ótimo segundo disco era boa notícia o suficiente, a boa atuação ao vivo soprou pra longe qualquer dúvida que eventualmente ainda pudesse existir em relação à banda.
Está mais certo do que nunca, o Mombojó veio pra ficar.
O show foi foda mesmo! e deu pra ver como o público tb cresceu… lembro do primeiro show deles no Rio, pouca gente cantava. Já na 6.f muita gente já sabia as letras das músicas do disco novo!! Muito bom. E sem comentários para o show seguinte da NZumbi!!!!
Pois podem ficar à vontade. A casa é deles!
falou tudo…!
abrs!
tentei entrar mas a fila na porta tava insuportavel. clima chopada de faculdade. fui pro carioca da gema que tambem tava lotado. ou seja, noite de merda.
Ficou crasse! Nao curti as legendas no fundo cinza, mas de resto, sussa!
agora resta saber se vao comprar… hehehehe
Os vídeos da URBeTV, quando são editados, uso o iMovie, que é limitado pacas, e não o Final Cut.
O fundo cinza não é opcional. Ou melhor, até é. É a opção menos pior.
No Windows Movie Maker o desatre é ainda maior.
Abs,
os shows foram do caralhu, mas pagar R$ 4,00 no chopp da Brahma é foda… abçs
acho que area vip era desnecessária..
totalmente fora do contexto do circo e de bandas como mombojo e Nação
ABC, também achamos!! Reclama com o produtor do Palco Pernambuco que exigiu.
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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