sexta-feira

30

novembro 2007

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"Dub Echoes", a estréia

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fotos: Carol*

Para contar como foi a estréia do documentário “Dub Echoes” no festival dinamarquês CPH:DOX, decidi combinar o conteúdo dos dois e-mail que mandei para equipe que trabalhou no filme e para os amigos com notícias de cada uma das duas sessões.

Aliás, o saite do filme foi renovado, cortesia do Antonio Pedro.

——-

Equipe,

Nosso filme finalmente ESTREIOU!

Depois de um parto muito, muito complicado, contando com o auxílio de 35 forceps, “Dub Echoes” nasceu ontem a noite ! É um documentário e passa bem.

Como um jogador de futebol, o papai aqui não pode estar presente. Foi uma pré-estréia do filme, no festival dinamarquês CPH:DOX, um dos maiores do gênero na Europa. Eles fizeram uma exibição especial numa festa de dub que rola em Copenhagen.

Foi a primeira exibição pública do filme (que boa parte da equipe sequer assistiu ainda!) e, por enquanto, isso é o que sei, através de um torpedo que recebi do produtor do festival:

“It went absolutely SUPERB yesterday, Bruno. People loved the film, they clapped and clapped afterwards and they were extremely quiet and concentrated and laughing and clapping during the screening as well.”

Dá para ver algumas fotos do evento no Flickr do festival.

Alguns de vocês acompanharam a gestação bem de perto e sabem o quanto foi sofrida. Portanto, podem imaginar a alegria que estou sentindo em ver esse projeto finalmente concluído e começando a traçar seu
próprio caminho, que é o mais divertido.

A sensação é a mesma que tive nos outros filmes. É como se ele deixasse de ser seu e ganhasse vida própria, sendo responsável por seus erros e acertos e não precisasse mais de você para defendê-lo ou
para receber os elogios.

Hoje, sábado, foi a exibição oficial, num cinema propriamente dito, onde estive presente, a convite do evento.

Que estréia, rapaziada! Não sei nem bem por onde começar.

Cheguei meia-hora antes no Cinematek para exibição do “Dub Echoes”, as 19h. Para minha surpresa, a sessão estava com ingressos esgotados!

O lugar era muito bacana, é a sala de cinema do Danish Film Institute. Do pouco que pude presenciar do festival durante o dia, o evento era muito bem organizado. Havia cartazs pela cidade toda, a programação estava excelente e o material impresso era bem bacana.

O público estava bem variado. Tinha gente de todo tipo, molecada,gente mais velha, homem e mulher. As pessoas pareceram ter gostado muito. E ninguém saiu no meio! Hahaha!

Aparentemente, o filme é mais divertido do que imaginavamos. O público riu em vários momentos, tanto nos previstos, quanto em outros que não pensei que fossem rir.

Toda vez que os jamaicanos começavam a falar, as pessoas riam do sotaque, como se não conseguissem acreditar que eles estavam realmente falando o que estava escrito nas legendas em inglês! E riram do Congo Natty, do Howie B, do Lee Perry… Foi bacana ver isso, porque deve estar mais leve do que pensávamos, o que é ótimo.

O combinado era, no final do filme, eu levantar para responder eventuais perguntas. Novamente para minha surpresa, quase ninguém saiu da sala e fiquei uns dez minutos resondendo perguntas, a maior
parte delas bem interessantes e pertinentes.

Depois de encerrada a sessão de perguntas, umas quatro pessoas vieram falar comigo do lado de fora, somente para agradecer pelo filme ter sido feito! Isso foi muito, muito especial, porque mostra que tinha gente feliz de ter assistido e não dá pra ter uma resposta mais legal do que essa.

Nosso filme está na rua.

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