Digitaldubs constrói seu sound system
Written by urbe, Posted in Música
Dia desses conferi ao vivo as novas caixas de som do Digitaldubs, na bacana Casa de Jorge, numa noite que teve ainda uma exibição do documentário “Dub Echoes”.
Ainda não tive a sorte de me deparar com o Yellow P e o Dubversão na rua, sobre o qual sempre se falou bem, mas o grave dessas bichinhas da foto é assustador, nunca vi coisa igual por aqui. As pessoas na pista de dança faziam uma meia lua em frente a torre, evitando receber as pancadas de frente.
Escrevi pro MPC pedindo pra ele contar um pouco a história desse verdadeiro sound system. Uma alegria poder finalmente ouvir reggae da maneira que ele deve ser ouvido aqui no Rio.
Fala MPC:
“Foi a gente que montou mesmo. Foram alguns anos de pesquisa, realmente fiz tudo pra ficar o mais proximo possivel do nível que é na Europa. Conversei com varios amigos que tem sound systems pelo mundo ou conhecem bem essa cultura e também os PAzeiros daqui até chegar nesse formato. Demoramos pra fazer, pra fazer direito. Tudo no seu tempo 😉
“Falando m números não é nada impressionante, mas presenciando ao vivo você viu como é! Arredondando, são praticamente 4 mil watts de potência só pro grave, mais 2 mil e pouco para os médios e agudos. As caixas de grave são do modelo “super scoop” e foram montadas por nós mesmos, sob comando do
nosso rasta-marcineiro Ras Mizinho.
“Além do projeto e do set up personalizados, o que mais diferencia mesmo é como usar o equipamento. Em outras mãos o mesmo som pode soar diferente – como é o caso de shows em PAs normais que, dependendo do engenheiro de som, pode soar melhor ou pior. Tem também o tipo de música – o projeto é feito pra tocar especialmente reggae e dub, outro tipo de som não vai soar a mesma coisa.
“Concluindo: o sound system é somente uma ferramenta pra tocar a música – e por consequência, passar a mensagem. Mas como já é sabido, “o meio é a mensagem” e pra se ter total experiência da música reggae
não basta escutar no iPod, tem que sentir o grave no corpo todo com a ajuda de um sound system de verdade!”
Eu me lembro de umas apresentações na Fundição Progesso, sei lá… sequênios atrás, muito do kct! Era um programa mais q alternativo… Os caras mandam benzaço.
nas 1as apresentações com as caixas não estavam mt boas viu Bruno! Muita gente reclamou e eu tb achei q tava rolando qq desajuste ali. Mas sei lá agora acho q acertaram. Não digo q finalmente se pode ouvir reggaee… muito vendedor dizer assim de uma cena que abriga outros grandes!!!! Dubversão, ISS que fez o Festival na Lagoa, Yellow P como vc disse. Não viu tudo ainda, não pode julgar com um FINALMENTE, saca? Sem experiência não cabem HIPÉRBOLES. Mas q Digitaldubs continue fazendo sempre um som maneiro na humildade q é o q move!!!
Acho seguro falar isso aqui do Rio sim, Lu. Vi o ISS na Lagoa e esse SS é bem mais forte. O resto não é do Rio, né?
Vc pode ter dado altos rolés pela Europa, mas ta precisando conhecer melhor o Rio de Janeiro. Basta ir Na Feira de São Cristóvão de sexta a domingo que vc terá varias opcoes pra ouvir reggae de primeira qualidade. Com direito as faixas exclusivas, versoes originais, sirenes, efeitos, e som perfeito com o grave batendo forte no peito (mas mesmo assim ninguem precisa ficar longe das caixas, ou se forma nenhum clarao em frente delas, pois nenhuma frequencia fica distorcida pra incomodar os ouvidos).
Se nao conseguem equalizar bem o som dentro de uma casa de festas, imagina tocando ao ar livre que nem um SS de verdade…
JAH BLESS!
Rapaz… bela maneira de fazer um convite, Pedro: sendo grosseiro com o convidado e criticando outros artistas (com recalque) . Vc vai longe.
Realmente, os SS que conferi na Jamaica e na Inglaterra devem ser muito chinfrim mesmo… Estou totalmente sem parâmetro pra fazer minha comparação.
Não é pra tirar onda não. Mas respeito, meu amigo, é bom e todo mundo gosta.
Foda!! Quero muito ouvir o som desse PA do Digital Dubs!
Nao quis ser grosseiro, nem faltar com respeito com ninguem, apenas chamar sua atencao para uma fato. E o tom de requalque foi para constrastar com a extrema parcialidade do seu texto…
Desculpae minha falta de educacao,
ONE LOVE!
Pedro, é óbvio que é um texto parcial, pois fala somente de um grupo, relatando uma experiência específica. Fosse uma reportagem sobre sound systems e aí sim vc poderia exigir imparcialidade. No mais, não vejo o universo reggae como uma competição.
Levem em conta que um som indoor e outdoor faz muita diferença. Ouvi os dois sistemas de som, gostei do Digitaldubs na Casa de Jorge, vi duas vezes, e o Interferencia eu vi uma vez na Severo, que tava otimo, e os dois dias no festival docarnaval. Primeiro dia nao foi muito legal, e no segundo foi muito bom, com grave otimo para um espaço aberto. Acho que vale é que a gente pode curtir vários ai trazendo som bom.
Aí vc falou, Thiago.
Acredito que a paciência em regular o negócio é fundamental!
Agora, nunca ví nada igual a Radiola Natty Naifson, autêntica radiola maranhense!
Abraço!
é importante o povo entender que não estamos numa competição de som. caixas e amplificadores são somente o meio pra gente ouvir e sentir a música. quanto mais sound systems melhor!
onelove
ah q bom q vc (mpc) disse isso, não é competição, apesar da matéria ter algumas frases q incitam isso. e sobre construir as caixas, irado, seguindo o exemplo do ISS, um orgulho pro RJ ter sounds construídos pela própria equipe. sobre a ultima frase do natal “Uma alegria poder finalmente ouvir reggae da maneira que ele deve ser ouvido aqui no Rio.”, se vc se referiu a ouvir reggae no rio num sound system original, vc ta precisando curtir outros lugares então, pq eu e uma galera já estamos ouvindo reggae dessa forma por aqui, com sound system. E o q é melhor e mais original ainda, nas ruas do rio de janeiro! não só na zona sul como em diversas comunidades. é só procurar 😉
Acho mto interessante a maneira grosseira e agressiva com que algumas pessoas tentam divulgar o próprio trabalho. É sintomático. Deve ser por isso que mta gente não conhece.
Acho interessante , o cometário do nosso irmão mpc , mais meio contraditório, somos aqui de são paulo e por aqui as sound systems deixam o microfone aberto aos cantores da cena nacional,open mic ,vez por outra quando nosso irmão mpc vem tocar aqui ,primeiro somente quem ele traz canta,irmãos como nós que divulgamos o trabalho dele aqui , tocando vinis do selo muzamba em nossas festas!!! , vixi male male nos comprimenta!! e equando coversamos pra apresentar nossa vibe divulgar nossa sound pro bem das sounds pra divulgação levamos é um grande não!!!não gostaria de dar este depoimento mais falar e bem facil agir ai sim é bem dificil pra um ideal comum a música positiva!!!!!
O lance é fazer um som, por competitividade ou não, mas sempre na positividade e poder agradar a quem possa interessar…
estamos começando a montar um sound system e gostaria de saber qual quais são as peças fundamentais para esse trabalho maravilhoso. conheci o mpc e o jeru em londrina no paraná, já conhecia antes e os caras foram na minha visão muito sangue bom….
os sound system de são paulo as vezes não liberam o mic, só os conhcidos mesmo fazem um toast.
gostaria de saber se é melhor um mixer com efeitos ou uma mesa com efeitos?
gostaria tbm de saber qual o tamanho ideal dos falantes para se construir uns graves medios e agudos?
obrigado desde já….
yeah.
E para começar pequenininho, o que voces recomendam?
Qual foi o custo desse set-up monstro da foto?
Big Ups!
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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