domingo

11

dezembro 2011

7

COMMENTS

Com Truise, muito além do trocadilho

Written by , Posted in Destaque, Música, Resenhas

A primeira coisa que chama atenção no Com Truise é o nome familiar. A graça se desfaz quando se ouve os primeiros acordes do funk digital mid-fi produzido pelo designer Seth Haley (“um lo-fi que dá pra tocar no rádio”, explicou em entrevista para o doc-curta sobre lo-fi e chillwave “The Rise of Lo”, que estou fazendo com o Chico Dub – em breve nas melhores internetes do ramo),

O Com Truise consegue transformar timbres e possibilidades dos sintetizadores mais cafonas dos anos 80 em algo classudo. Não é pouca coisa. Música de videogame (lembro da trilha de “Castelvania IV” sempre que ouço) com pegada sci-fi, retro-futurismo oitentista noir, indicado no clipe de “Brokendate”.

Atração mais aguardada e a primeira a ter os ingressos esgotados no festival Novas Frequências, provavelmente por ter o som mais acessível ou próximo do pop, Com Truise fez por merecer a atenção recebida. Ao vivo, descosnstrói e reconstrói as músicas através de um sintetizador e dois controladores, substituindo as batidas programadas por um baterista ao vivo, utilizando algumas programações por cima.

Quem esteve no pequeno teatro teve uma grande chance de ver bem de perto. O Com Truise pode crescer bastante, basta saber até que ponto Seth Haley quer levar o projeto.

Deixe uma resposta

7 Comments

  1. Leo Ramos
  2. Guilherme.Gnomo

Deixe uma resposta para Guilherme.GnomoCancelar resposta