“Bebês não sofrem quando a mãe retorna ao trabalho, estudo revela”

Esse é o título de uma estranha reportagem de capa publicada na Inglaterra nesse final de semana. Estranha porque ao mesmo tempo que celebra a descoberta, não toca num ponto importantíssimo, que pode inclusive ser a motivação oculta do estudo: os dados abrem caminho para diminuição da licensa materninade. Tudo em nome da “produtividade”.

Poderia ser paranóia, não tivesse a notícia saído num novo Reino Unido, agora comandado pelo direitista David Cameron (numa recente vitória devida mais incopetência da esquerda do que por méritos próprio). O novo governo vem quente, varrendo do mapa “besteiras” como o UK Film Council, órgão responsável pelo financiamento por boa parte da produção áudio-visual.

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