Caindo nas pesquisas
Written by urbe, Posted in Urbanidades
Antigamente, discos eram um dos principais itens vendidos em lojas online. Passou o tempo, veio o MP3 e, apesar de pesquisas indicarem que a troca de arquivos não causou queda no consumo de CDs, o produto certamente perdeu espaço.
Nos sistemas de buscas presentes nas páginas iniciais de saites de compra, o filtro para “discos” e equivalentes estão cada vez mais escondidos
Enquanto nas Lojas Americanas, Barnes & Noble ou Saraiva ou Fnac “discos” e “música” estão em segundo ou terceiro lugar, no Submarino “CDs” é a sexta opção, na Amazon é “music” a 21ª !
Não demora o dia e ninguém vai comprar música nenhuma. Será tudo por assinatura, como já propõe o Rhapsody e indicações, como o Musicovery.
O dono da Apple, Steve Jobs, recentemente escreveu sobre o assunto, analisando alguns números das vendas online (em causa própria?).
Ou quem sabe um dia , teremos informações (audio, softwares, textos, imagens, idéias) livres. Sem preço, nem dono, podendo circular livres de intermediários.
Quem dera, … quem sabe …
Opa, esqueci de assinar!
O último cometário foi meu, mas tá todo mundo liberado p/ copiar e colar … modificar … adulterar …
“adulterar” já é demais, né, fisch? 😉
alterar sim!
Bruno, vai ter gente falando o óbvio “..e o autista, vive de que?”
Com certeza, a parada vém com um ônus, vários. Depois a gente aprende a lidar com isso. P/ mim, o importante agora é liberar!
foi mal bruninho, esqueci de assinar de novo
Bruno, sem querer desmerecer sua observação, mas tanto no Submarino quanto na Amazon, os tipos de produtos a venda estão listados em ordem alfabética. A culpa de “música” ser o vigésimo-primeiro da lista, como você anunciou (não conferi), deve-se ao fato de “música” começar com a letra M, e outros 20 tipos de produtos vendidos no mesmo site terem iniciais anteriores a esta letra no alfabeto. Ou você acha que “Classical Music” vem antes de “Music” porque é mais rentável? 😉
Um abraço.
Tóin, óin, óin.
Sem querer justificar a mancada, ainda assim, música já teve mais destaque nesses saites, não?
Acho que os preços dos albuns deveriam acompanhar a queda de suas vendas.
Certo que muitos sites têm ótimas promoções. Mas a maioria são de cds mais do que manjados.
Eu, por mais que goste de ter em mãos cd encarte e etc, dificilmente compro lançamentos.
Acho que sim, Bruno; o item música já foi merecedor de muito mais destaque. De certa forma, porém, acho que a perda de destaque nesse caso, além de toda a justificativa da pirataria, deve-se também à evolução do próprio comércio eletrônico.
Posso muito bem estar falando besteira, mas pegue a amazon.com como exemplo: se bem me lembro, ela surgiu como um site de venda exclusiva de livros, itens relativamente baratos se comparados com o que se vende no site hoje em dia (notebooks, televisões, etc). O considerável aumento de segurança no comércio eletrônico e a conseqüente perda de medo por parte do consumidor em realizar transações online permitiram que produtos de maior valor pudessem também ser vendidos por lá.
Hoje, ao acessar a Amazon, nota-se que na barra de título do browser (lá em cima), lê-se “Amazon.com: Online shopping for Electronics, Apparel, Computers, Books, DVDs & more.” Não só o termo “music” não aparece, o que de certa forma sustenta seu argumento, como também o termo “books”, item pelo qual o site ficou inicialmente conhecido, não é o primeiro, mas o quarto termo mencionado.
Um abraço.
É verdade, pedro, bem observado.
Faço compras online desde 1995, na finada CDNow, que acabou fagocitada pela Amazon quando expandiu seus negócios.
Minha mãe é pesquisadora e na minha casa tinha BBS desde 92, internet desde o princípio também, via Alternex.
No começo as pessoas tinha medo dessa compras. Me joguei desde o começo, mas o recorde é recente, quando comprei uma televisão num saite. Se pensar que tem gente comprando carro, não é nada!
Abs,
HAHAHA! “O bagulho é doido!”. Os caras vão ter que dar um jeito (e eu não consigo imaginar qual, até mesmo para as músicas com tecnologia anticópia que nego pode colocar gravadorzinho ao lado da caixa de som, copiar e pronto, tá lá a faixa sem a tal tecnologia), senão “comprar” música já eras…
Eu acho que o lance é fazer como os japoneses fazem (e vai aí a dica, quem sabe?), agregando valor ao produto vendendo camiseta, boné, boneco, tocador estilizado, ingresso pra show, etc, etc, etc, e aí o público volta a achar interessante a compra. Ou volta o vinil…quem sabe…
Em tempo, já comprei de CD até Geladeira online. Vou me estressar indo atrás, pagando estacionamento, combustível, tempo (é dinheiro?), sendo que o Submarino me da frete gratis e entrega no dia seguinte?
😉
Abraço Brunão!
/URBe
por Bruno Natal
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
falaurbe [@] gmail.com
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