segunda-feira

31

maio 2010

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Afrikan Boy, Dizze Rascal, M.I.A. e o grime

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Nigeriano radicado em Londres, Afrikan Boy é protegido da M.I.A., que o conheceu através da música “(one day I went to) Lidl”, em que relata o dia que foi pego roubando num supermercado popular da rede alemã Lidl, muito presente nos bairros de imigrantes.

Apesar de boa, essa “Lagos Town” perdeu um pouco da aspereza típica do grime, algo similar com o que vem acontecendo com a música do ícone do gênero Dizzee Rascal, que no caminho até o topo das paradas trocou o peso de “Sirens” ou “Fix Up Look Sharp” pelo brilho de “Dance Wiv Me” e “Bonkers”.

É um processo natural, não vai aqui nenhum julgamento, apenas notando como acontece cada vez mais rápido. Dizzee levou três discos, Afrikan Boy já estréia amaciado.

Falando da M.I.A., semana passada a princesa do grime tocou o zaralho no Twitter. Insatisfeita com as incoerências entre seu discuro e seu estilo de vida apontadas numa reportagem giga da New York Times Magazine (vale muito a leitura), sem perceber o quanto isso é justamente o que a faz interessante, ela soltou o número da repórter na rede social e publicou trechos gravados da entrevista no seu blogue, junto com uma música nova chamada “Haters”, com a intenção de mostrar que suas palavras foram distorcidas (não funcionou).

E isso porque seu terceiro disco nem saiu. Depois de homenagear o pai em “Arular” e a mãe em “Kala”, dessa ela batizou o disco fazendo referência a ela mesma: “/ / / Y / ” . Com um título desses, o disco vai dar um nó na rede.

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  1. OOW
  2. Bernardo

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