segunda-feira

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outubro 2010

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A rede morreu. Ou morreu?

Written by , Posted in Urbanidades

É por conta de sensacionalismos como essa última capa da Wired, “The web is dead” (“A rede morreu”), que tenho os dois pés atrás com os textos do Chris Anderson (editor da revista e propagador da teoria da cauda longa), por mais que ele acerte bastante.

Focado em causar polêmica, a reportagem usa como principal argumento esse gráfico acima, indicando que vídeos já respondem pela maior parte do tráfego de dados na rede. Parece bastante óbvio que, por serem mais pesados, os vídeos exijam mais banda, o que não significa que sejam mais utilizados que aplicativos e saites mais leves.

E é óbvio mesmo. O texto foi destroçado nos comentários da versão online, com leitores apontando não apenas essa interpretação torta dos dados, assim como apontando para confusão entre a rede/web (o programa que utiliza o protocolo HTTP para acessar páginas) e a internet (a estrutura maior onde a rede opera). Vale a pena ler.

Nessa, o ponto mais importante do artigo se perdeu – a decadência dos navegadore por conta da ascendência das apps indica um possível futuro para navegação na rede: o conteúdo vem a você em vez de você ir ao conteúdo.

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