Trailer do curta “Tradition in Transition: A Postcard from Cali“, de B+ (Mochilla), filmado durante as gravações do disco do Quantic em Cali e Buenaventura, Colômbia.
Acho que houve um pouco a perda de ideologia seja boa ou não. Existindo uma ideologia ela absorvia estilos, mutantes mas o ponto comum era a ideologia. Hoje percebo mais o estilo vindo primeiro e quem sabe uma ideologia depois, mas normalmente esta nova ideologia é só visual e mutante também. A personalidade dessa geração está mais dispersa, diluída, não identificada. Os hipsters sempre existiram, mas eram tipo uns Zeligs, que chupavam ideologias e estilos, agora eles são um estilo só que sem ideologia, vazios.
Observei que tu usastes algumas analogias para propagação, seguindo esta linha poderíamos supor modelos mais “lineares” na fase inicial que se transpõem/evoluem para modelos menos previsíveis. Neste caso a analogia mais adequada seria a propagação de redes celulares, que de certa forma são o contemporâneo tecnológico do comportamento Normcore no qual as ondas refletidas em áreas densamente urbanizadas formam combinações diversas, vezes se somando, outras se anulando. Células que interferem e interagem em suas interfaces. É esse aleatoriedade comportamental que quem segue a propagação da pirâmide não consegue acompanhar.
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.
Acho que houve um pouco a perda de ideologia seja boa ou não. Existindo uma ideologia ela absorvia estilos, mutantes mas o ponto comum era a ideologia. Hoje percebo mais o estilo vindo primeiro e quem sabe uma ideologia depois, mas normalmente esta nova ideologia é só visual e mutante também. A personalidade dessa geração está mais dispersa, diluída, não identificada. Os hipsters sempre existiram, mas eram tipo uns Zeligs, que chupavam ideologias e estilos, agora eles são um estilo só que sem ideologia, vazios.
Observei que tu usastes algumas analogias para propagação, seguindo esta linha poderíamos supor modelos mais “lineares” na fase inicial que se transpõem/evoluem para modelos menos previsíveis. Neste caso a analogia mais adequada seria a propagação de redes celulares, que de certa forma são o contemporâneo tecnológico do comportamento Normcore no qual as ondas refletidas em áreas densamente urbanizadas formam combinações diversas, vezes se somando, outras se anulando. Células que interferem e interagem em suas interfaces. É esse aleatoriedade comportamental que quem segue a propagação da pirâmide não consegue acompanhar.
Não sei se entendi corretamente o que é o Normcore.
Ele seria aquele jeito cosmopolita de gostar de tudo? Ou só de tudo que é mainstream?