segunda-feira

7

maio 2007

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5 perguntas – Joca Vidal

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Colaborador mais antigo — e mais ativo — do URBe, o produtor de festas Joca Vidal vem fotografando shows e festas do circuito independente carioca desde um pouco antes da criação desse saite.

Com a facilidade das câmeras digitais e celulares com câmera, muita gente tira foto de shows hoje em dia. Fotografando há cinco anos, o arquivo de Joca Vidal é valioso exatamente por esse simples motivo: a regularidade.

Na festa de 4 anos do URBe (nessa quinta, no Pista 3) haverá a exposição “Joca Vidal, 5 anos de palco”, com algumas dessas fotos, várias delas já publicadas por aqui, com curadoria do fotógrafo de moda Lucas Bori. Ao invés de impressões em papel, projeções digitais em um formato bem interessante.

Como você começou a fotografar?

Sempre gostei de fotografia e já tirava umas fotos com negativo, achava que tinha um “olho bom” para isso. Em 2002 pouquissimas pessoas tinham máquina digital e resolvi comprar uma para fotografar shows, que sempre curti e frequentei, além da familia e outras paradas, de brincadeira.

E quando isso virou algo oficial, levar camera pra todos os shows, publicar as fotos, etc?

Foi muito rápido. Levei a câmera pro show do Cabruera no Sergio Porto, logo no inicio (ainda em 2002), e fiz umas imagens que ficaram bem bacanas. As ofereci pro site da Mood e eles adoraram. Como sempre escrevi tambem, acabei entrando para a equipe do saite e fiz algumas matérias com fotos.

Logo depois abandonei meu emprego numa seguradora, peguei minha câmera e parti pra [rave organizada por Soul Slinger] Ecosystem, na Amazônia, no intuito de curtir a parada e trazer umas imagens. Voltei com várias e fiz uma matéria na Mood sobre o evento. A partir daí tomei gosto pela coisa, comecei a frequentar o meio eletrônico e não parei mais de fotografar DJs e os shows, que sempre fui.

Qual artista você ficou mais feliz de ter fotografado?

O Mad Professor, na Amazônia, foi bem marcante. Mas tem muita gente boa que fiquei bem feliz em fotografar, como o Sabotage, que morreu logo após os cliques no Humaitá Pra Peixe que ele participou com o Instituto. Como trabalho, adorei uma sessão que fiz do Cordel do Fogo Encantado para o Trama Universitário, em 2005. Achei que as fotos ficaram bem legais e fiquei muito feliz com resultado.

Você acha que a cena alternativa tem uma cobertura decente?

Hoje em dia todo mundo fotografa, mas poucas imagens se salvam nas coberturas. Eu acho que os ssites que cobrem a cena alternativa ainda são poucos, mas alguns são muito bons, com qualidade bacana. Acho que só os saites que mantém uma qualidade coerente entre texto e imagem são os que realmente se destacam e os que eu mais gosto.

E um saite com suas fotos, quando vem?

Tenho um um fotolog e um flickr. Os dois são amadores, boto as fotos só para registro e experimentos porque decidi não me profissionalizar com a fotografia, já que tenho muita coisa pra fazer (risos). Hoje em dia fotografo quase só com uma Sony T9 que cabe no bolso, sem maiores preocupações.

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