domingo

10

setembro 2006

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5 perguntas – Cooper Cobras

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Fortemente influenciados pelo stoner rock de bandas como Fu Manchu e Karma to Burn, o Cooper Cobras começa a despontar na cena.

O trio conta com dois ex-integrantes do Hill Valleys, veteranos do circuito independente carioca. O vocalista e guitarrista Victor Lima conversou, por e-mail, com o URBe.

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Como a banda começou?

O Cooper Cobras começou em abril de 2005, quando nós três entramos pela primeira vez em um estúdio de ensaio. Nos unimos pelo amor a bandas clássicas que incorporavam o verdadeiro espírito do rock n’ roll e pela vontade de ter uma banda que incorporasse esse espírito também. Nossa idéia era montar uma banda que tivesse alma que servisse como um canal onde poderíamos descarregar toda a nossa energia e transmití-la a outros.

E o Hill Valleys, sua primeira banda, como é que fica?

Há um tempo já não faço mais parte, assim como esse, outros projetos meus foram bandonados. Somos os três, Cooper Cobras 24hs por dia.

Fale um pouco do clipe que vcs fizeram.

O clipe foi uma verdadeira ação entre amigos. Envolveu namoradas, amigos dos amigos e graças a essa galera que acima de tudo é extremamente talentosa, chegamos a um resultado que nos deixou muito satisfeitos.
O vídeo foi dirigido pelo Rogério Boechat e pelo Tiago Lins [respectivamente baterista e vocalista do Hill Valleys] e estreiou na MTV em junho. Estamos enviando agora pra outras emissoras. Quem quiser, pode assistir no YouTube ou no nosso MySpace.

Existe planos de lançar um disco cheio?

Existe sim, acho que toda banda tem esse plano. Já temos material pra isso, só precisamos dar uma selecionada. Em breve vamos gravar essas músicas fazendo uma pré-produção e partir a procura de alguém que feche uma parceria com a gente.

Com tantas bandas bombando na internet ultimamente, dá tempo de lançar mais de uma música ou a pressa do público é maior?

Para alguém que está se aproveitando de algum novo hype não dá mesmo, a cada mês surge “a melhor banda do momento”. Se você está guiando sua produção artística pelo interesse do público e mercado pode até conseguir fazer uma música ou um disco de sucesso, mas não vai durar muito.
Mas a verdade é que quem está fazendo isso não está fazendo algo honesto que, creio, não merece nem ser escutado. Como isso definitivamente não é o que nos move dá pra fazer o que quisermos, afinal quem contolá o nosso tempo somos nós mesmo.

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