Meia-maratona
Written by urbe, Posted in Resenhas
Nação Zumbi, “No olimpo”
Começou a sequência de shows do Claro Cine no Rio e, com isso, a chance de assistir tantos bons shows brasileiros que apareceram pela cidade espalhados durante o ano.
Pra começar, na primeira noite, a Nação Zumbi destroçou o palco, como de habitual, ainda que as músicas do último disco, “Fome de tudo”, não tenham a mesma força do anterior, “Futura”. A excessão é a excelente “No olimpo”, que entra direto pro repertório de clássicos da banda.
Na mesa de som, Buguinha Dub entortava tudo, fazendo dub mixes ao vivo e sendo co-responsável por uma versão assassina de “Coco dub”.
Moptop, “Aonde quer chegar”
O Moptop fez um de seus melhores shows. Já que passavam de uma da manhã quando os cariocas começaram o show e a tenda permaneceu cheia e atenta até o final.
A banda está melhor no palco e a boa qualidade do som do evento (uma surpresa e tanto) ajudou bastante. Ouvia-se tudo, bem equalizado e sem distorções em todos os shows até aqui (tirando o da Ana Cañas, mas nesse caso, definitivamente não foiculpa do equipamento). Bem que podia ser assim sempre.
Tem gente que implica com o Moptop, por achar derivativo de outras tantas bandas gringas (o que de fato é, muito bem feito por sinal), porém o mais legal ali fica escondido entre as guitarras, baixo e bateria.
As letras de Gabriel Marques estão acima da média, mesmo que as vezes tanto papo de coração partido possa ser cansativo. É o segundo disco e a banda vai crescendo, tomara que tenham tempo de evoluir ainda mais.
Canastra: “Sociedade alternativa” + “Dois dedos de conhaque”
Antes do Moptop, tocou o Canastra . Atendendo ao clássico pedido da platéia, o grupo mandou “Sociedade alternativa”, do Raul Seixa, e seguiu com a sua própria “Dois dedos de conhaque”.
o moptop tá pra mim como uma dessas melhores ‘bandas novas’ que apareceram nos últimos anos. tinha deixado de escutar e quando os vi abrindo pro interpol, me surpreendi, principalmente com as músicas novas. tem tudo pra crescer.