O cineasta Adam Curtis acaba de lançar em parceria com a Vice o seu mais novo curta. Intitulado “Living in an Unreal World”, o filme é uma versão condensada do documentário “HyperNormalisation” (disponível na íntegra, só clicar no título), onde Adam foca nos novos modelos de poder que vão além de figuras políticas e como o indivíduo, inerte ao que se passa, torna-se apenas mais uma peça da grande máquina da sociedade.
Aqui o filme na íntegra (assista enquanto a BBC não tira o link do ar):
Uma matéria da VICE apontou que após quase 20 anos a Europa vive um momento de revival quanto ao ecstasy. A bala está mais poderosa do que nunca. Em comparação com os comprimidos consumidos durante a década de 90, o MDMA teve um aumento significativo na sua potência, que passou de uma média de 50-80 mg para 125-140 mg, com algumas pastilhas contendo inacreditáveis 270-340 mg da substância. O mercado, que atualmente se restringe a Europa, vê um horizonte nos EUA, tendo em vista que o continente hoje possui o melhor produto do mundo, conhecido como “super-ecstasy”.
Um dos maiores nomes da música jamaicana contemporânea, Sizzla mandou um recado para Snoop na recém-lançada “Burn Out Smithsonians” (no seu assassino “Sickness Riddim”):
Alguns trechos da letra, em patois, que encontrei pela rede:
All you do is go around and record the sacred services in the holy temple of His Majesty and try to sell it
Nothing is right bwoy, nothing is cool Who di rasclat Snoop Dogg a try fool Tell him sey a Emperor Haile Selassie I rule Him cyah even get Selassie I stool
(…)
You don’t have no conscience Yu wicked people Yu come fi sell out Rasta people Waah come record and video tape den Run wey wid the copyright, and think yu escape dem
(…)
Everybody want a piece a mi culture Dem a raid it like vulture
Já o dub poet Mutabaruka, das vozes mais respeitadas do reggae, disse em seu programa de rádio que Snoop deve ter mais dinheiro que o governo jamaicano e que “(…) se ele quer mudar de vida, quem sou eu pra dizer que a conversão não é genuína, não é séria? Só o tempo vai dizer”.
A viagem foi documentada pela Vice, logo pinta o registro completo.
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Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.