studio Archive

terça-feira

31

março 2009

4

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Studio em estúdio na Suécia

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El Perro del Mar – “Change of heart”

A dupla conhecida como Studio ataca em duas frentes diferentes, separados, sempre com conterrâneos suecos.

A cantora Sarah Assbring faz experimentações com o folk a frente do El Perro Del Mar, sem se distanciar muito do padrão. Talvez tentando ousar um pouco mais, ela convidou Rasmus Hägg para produzir o EP “Love Is Not Pop”, introduzindo elementos eletrônicos até então estranhos a sua música.

Funcionou muito bem, principalmente na primeira música de divulgação, “Change of Heart”. O disco traz uma versão de “Heavenly Arms” (Lou Reed), que acaba justamente quando toma sua melhor forma.

Fever Ray“When I Grow Up” (Lissvik remix)

Enquanto isso, a outra metade do Studio, Dan Lissvik, remixou “When I Grow Up”, do Fever Ray, como informou o grande ®esistro nos comentários do texto falando de mais esse grupo sueco.

domingo

28

dezembro 2008

18

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Os melhores discos de 2008

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Late of the Pier“Fantasy black channel”: Rock e eletrônica em simbiose perfeita, chacoalhando referências de maneira inovadora, somado a melhor programação de bases do ano, há quilômetros de distância do segundo colocado (seja lá qual ele for). Pra não falar das letras alopradas.


Friendly Fires“Friendly Fires”: Alguns dos grooves mais ganchudos do ano, de fazer frente a clássicos da disco music, rock-eletrônica em embalagem pop para as massas. Só falta multidão ser avisada para os estádios lotarem.


Vampire Weekend“Vampire Weekend”: A bateria mais criativa em muito tempo faz valer cada segundo desse disco, assim como frases de guitarra pegajosas e camadas de teclado bagaceira. Ao vivo as músicas crescem tanto que levantam o próprio disco.


MGMT“Oracular spetacular”: Paradoxalmente, a psicodelia retrô dá um passo a frente com um dos nomes mais comentados de 2008, num disco viajandão e coeso, ao mesmo tempo conservador (nas referências), inovador (na forma) e doidão (na musicalidade).


Lykke Li“Youth novels”: É música de menina para as garotas e para os rapazes. A sueca Lykke Li atualiza o formato diva para geração 2000, recheanto a performance clássica de chanteuse com atitudes e elementos estranhos ao meio, seja na escolha dos instrumentos, no formato das cancões ou na personalidade carimbada nas músicas pela intérprete.


Studio“Yearbook 2”: O remix em sua melhor forma. O segundo disco da dupla sueca reúne trabalhos com tanta personalidade que não apenas ultrapassa as versões originais, como também fazem o conjunto soar como um álbum autoral. Não é pouca coisa.


Beyond the Wizards Sleeve“Ark1”: Constantemente envolvido na produção de alguns dos melhores lançamentos de rock e eletrônica (Late of the Pier nesse ano, por exemplo), Erol Alkan esconde-se sob o pseudônimo para experimentar em um projeto prório.


Little Joy“Little Joy”: Como diversos bons discos, a estréia do Little Joy desce quadrado nas primeiras audições. Normal. Ultimamente anda tudo tão parecido que quando algo se distancia, pouco que seja, causa estranhamento. E estranhamento é bom demais.


Wado“Terceiro mundo festivo”: Chegará o dia que um disco do Wado terá a repercussão que um dos melhores compositores de sua geração merece. Pena que isso acontecerá já após esse excelente “Terceiro Mundo festivo”, onde Wado passeou com muita manha pelo universo da eletrônica, transformando beats em canções.


Curumin“Japan pop show”: O primeiro disco era legal, só que não decolava. Nesse segundo, Curumin solta o freio e desce a ladeira samba-rock, esquina com dub, quase em frente ao afrobeat. Endereço complicado, mas fácil de encontrar se o motorista for bom.


Guizado“Punx”: Instrumental cabeçudão, esquisitão, bem tocadão, bem gravadão e bonzão.

Orquestra Contemporânea de Olinda“Orquestra Contemporânea de Olinda”: O mangue bit encontra os blocos de frevo. Pernambuco pulsa, como sempre.

Kings of Leon“Only by the night”: Em seu quarto disco, o KoL quebra a linha ascendente que vinha fazendo, sem no entanto cair, faz uma curva e adentra outro terreno. Menos country rock e mais pop, os elementos caipiras deixam de ser o elemento principal, sentam no banco de trás e enfeitam a paisagem, sem perder a essência rancheira. Pode ser a pressão para estourar em casa, já que “só” fazem sucesso na Europa.

Essa é a lista, sem nenhum ordem específica além da imposta pela minha memória. Se for lembrando de outros discos (cite os seus favoritos nos comentários), adiciono.

quinta-feira

14

agosto 2008

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Studio

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Minimix com as músicas do “Yearbook 2”, do Studio

Em seu segundo disco, “Yearbook 2”, os suecos do Studio resolveram remixar.

Mas não procure nada pra pista, porque essa não é onda deles. “Impossible”, do Shout out Louds, e “2 Hearts”, da Kylie Minogue, disparam na frente.

Se eu fosse você aproveitava pra clicar logo aí em cima, porque vou te contar, com um nome desses, o Studio é um das buscas mais cruéis da rede.

Pode testar, põe lá Studio + music (e um mundaréu de estúdios se abre), Studio + yearbook (vai aparecer um monte de estúdio fotográfico)… Belo truque para se esconder, esse nome.