rock Archive

sexta-feira

19

maio 2017

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DEP: Chris Cornell

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Mais uma colaboração da Milena Coppi:

O que restou do rock após a morte de Chris Cornell

O rock já viveu dias melhores.

Chris Cornell nos deixou nesta quinta-feira, (18), aos 52 anos, após cometer suicídio por enforcamento. Em seu último show com o Soundgarden em Detroit, horas antes de ser encontrado morto no banheiro do quarto do hotel, o músico incluiu trechos da letra de “In My Time of Dying”, do Led Zeppelin, no meio da canção “Slaves and Bulldozers”. Ou seja, a última interpretação de Cornell em vida falava, em uma infeliz coincidência, sobre a morte.

Com a passagem do cantor, famoso pelo talento como compositor e por sua bela voz, restaram poucos sobreviventes da “cena grunge” surgida em Seattle no fim dos anos 1980.

O cenário contemporâneo do rock, por sua vez, também não é animador. Já foi o tempo dos Strokes, do Arctic Monkeys e The Killers. O gênero carece de novos representantes, de novas vozes, e abre espaço para outros movimentos ganharem forma. No lugar dos artistas cabeludos e questionadores dos anos 1980 e 1990, estão os rappers (Kendrick, Drake, Future, J. Cole, Nicki Minaj… a lista é interminável) e as divas pop. Essa é a cena que movimenta e coloca o dedo na ferida atualmente.

A internet, que não perde nenhuma sacada (até porque, museu de memes já é uma realidade), ao saber da morte de Cornell colocou o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, no trending topics do Twitter. O motivo? Ele é o um dos poucos — para não dizer o único — líderes de grupos que surgiram nessa época que ainda permanecem vivos.

Basta fazer as contas: Cornell, do Soundgarden, Kurt Cobain, do Nirvana, Layne Staley, do Alice in chains, Andrew Wood, da Mother Love Bone — todos se foram. Agora, Vedder é oficialmente o único representante de destaque do último movimento relevante do rock.

Ainda que os dias gloriosos do gênero tenham ficado no passado (mas a gente torce para que se renove!), toda a discografia dos grandes gênios do rock estão disponíveis ao alcance dos dedos nos serviços de streaming, para serem ouvidos à exaustão. Eventualmente, até rolam shows (tem grupo que volta praticamente todo ano, como Metallica). Ou seja: não é um caso perdido, mas o sinal de alerta já foi acionado.

Em homenagem a Cornell, selecionei alguns dos hinos obrigatórios da carreira do cantor que, além de fundar o Soundgarden, fez parte do supergrupo Audioslave, ao lado dos caras do Rage Against the Machine, e do Temple of the dog, banda tributo à Andrew Wood, com os caras do Pearl Jam.

https://youtu.be/WfbGVE8vIs8

 

sexta-feira

28

junho 2013

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Lançamento: Do Amor, "Piracema" (2013)

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Pré-produzido por Gabriel Mayall (guitarra e voz), Ricardo Dias Gomes (baixo e voz), Gustavo Benjão (guitarra e voz) e Marcelo Callado (bateria e voz) num sítio em Três Rios, inteirior do Rio, em 2011, “Piracema” é uma coleção de 18 músicas selecionadas entre cerca de 40 outras compostas nesse retiro (“Mindigo” tinha pintado em versão acústica na coletânea “OViolão” aqui d’OEsquema).

Gravado e produzido por Daniel Carvalho em 2013, o disco traz todas as referências conhecidas Do Amor: rock, carimbó, guitarrada, axé, baião, cumbia e lambada. São tantas referências entre uma quantidade de músicas fora do usual para os padrões atuais que chega a ser desorientador. Ao contrário de tantos outros discos imediatamente descartáveis, “Piracema” exige atenção, tempo pra digerir. Vai melhorando a cada audição.

O disco já saiu em CD, no iTunes, Amazon e Rdio, porém o streaming oficial é aqui no URBe.

terça-feira

10

abril 2012

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sexta-feira

3

abril 2009

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Romulo Fróes, “No Chão Sem o Chão”

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Fugindo da classificação de sambista que sempre o acompanhou, afastando uma parcela do público que não se interessa pelo ritmo, o paulista Romulo Fróes ressurge mais indie (outro rótulo para ele se desvencilhar) no disco duplo “No Chão Sem o Chão”.

Lançado na rede espontaneamente por Romulo, o trabalho se divide em duas sessões, “Cala a Boca Já Morreu” e “Saiba Ficar Quieto”.

Mesmo acompanhado por músicos de rock, quer Romulo queira quer não, a pegada dos samba continua lá, o que é ótimo. É misturando que a gente se entende.

sexta-feira

16

janeiro 2009

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