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sexta-feira

8

fevereiro 2013

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Darwin Deez, “Songs For Imaginative People”

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Mais música nova no começo do ano, o Darwin Deez dá as caras com “Songs For Imaginative People”, sequência do seu despretensioso e grudento primeiro disco, homônimo.

Falta uma “Radar Detector” pra puxar o disco, que numa primeira volta se perde em algumas experimentações meio gratuitas com tempos, sem acrescentar muita coisa. “Red Shift”, “All In The Wrist” e “Chelsea’s Hotel” garantem o disco, abaixo do primeiro, parece.

O nível de exigência é baixo, a graça do Darwin Deez está justamente no aspecto pouco rebuscado, seco, com letras sinceras, bobas e non sense. “SFIP” talvez falhe justamente ao tentar “evoluir” essas características.

Com ao menos três músicas na onda certa, vale ouvir mais antes de concluir qualquer coisa. Pode ter mais surpresas aí dentro.

segunda-feira

7

janeiro 2013

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Transcultura #102: Instagram // “Get Free”

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Meu texto da última “Transcultura” de 2012, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo, falando sobre a polêmica dos termos de privacidade do Instagram:

Instagram desperta estranhas sensibilidades
O aspecto mais interessante do ocorrido diz respeito à privacidade e ao que esse conceito significa nos tempos digitais
por Bruno Natal

Na manhã da última terça-feira, uma notificação do Instagram para seus mais de 100 milhões de usuários, informando sobre as mudanças nos termos de uso do aplicativo, transformou-se no principal assunto da rede. Pelo que havia sido entendido, o Instagram passaria a ter o direito de fazer uso comercial, utilizar em publicidade e até mesmo vender as imagens geradas por seus usuários para terceiros, sem necessidade de autorização prévia ou qualquer remuneração para o autor, como se fosse um banco de imagens. A confusão estava armada.

Não importa se o termo estava correto desde o início ou como ficará após consertado (embora seja admirável a velocidade com que a empresa reagiu). Mesmo no curto espaço de tempo que durou, a polêmica levantou questões importantes. Ainda que o foco esteja no direito autoral e em todas as suas incongruências nos dias de hoje, o aspecto mais interessante do ocorrido diz respeito à privacidade e ao que esse conceito significa nos tempos digitais.

Centenas de milhões de pessoas transformaram-se em especialistas no nebuloso encontro entre direito autoral e mídia digital e formaram um coro de reclamação, sentindo-se exploradas pelo serviço. No final do mesmo dia, o Instagram, comprado pelo Facebook meses atrás por US$1 bilhão, emitiu um comunicado esclarecendo as dúvidas surgidas e prometendo revisar a linguagem a fim de evitar mais mal-entendidos. Principalmente, negou que venderia ou se apropriaria dos direitos das imagens dos usuários, os dois pontos mais criticados.

Então, pessoas que nunca pensaram em vender suas fotos se indignaram, ameaçaram deixar a rede (algumas de fato deixaram) por não concordar com as novas regras. No entanto, existem alguns pontos importantes a serem levados em consideração. Um deles é o fato de que o Instagram é um serviço gratuito, com um investimento milionário em desenvolvimento, servidores, pessoal, promoção etc. Alguma forma de receita precisa ser gerada para o negócio (sim, é um negócio) se manter. É de se pensar, caso pretendesse mesmo lucrar com as fotos geradas, finalizadas e distribuídas pela ferramenta oferecida por eles mesmos, se o Instagram estaria mesmo de todo errado.

Diferentemente da recente crise em relação aos posts promovidos do Facebook, que agora cobra para que o administrador de uma página alcance todos seus seguidores, o Instagram não estaria criando um obstáculo entre os fotógrafos e seus fãs. Pode ser injusto não considerar dividir os lucros com quem está gerando as imagens, porém aqui entra um outro ponto importante: ninguém é obrigado a compartilhar fotos lá, usa quem quer.

Mesmo assim, milhões de pessoas sentiram-se trapaceadas e reclamaram. É justo. Ainda assim, observou-se uma curiosa inversão de mão. O DJ que toca com MP3 baixado sem autorização, o blogueiro que posta imagem encontrada no Google sem dar crédito, o fã que filma um show sem permissão do artista, o estilista que copia modelos de lojas estrangeiras, todos diziam-se usurpados. Pessoas que não são exatamente artistas sentiram o que, por exemplo, um músico sente ao ver suas obras circulando sem autorização.

No fim, pressionado pela reação negativa, o Instagram teve que se posicionar. E mesmo quem não reclamou vai, graças à força da comunidade, usufruir das alterações positivas que podem vir da revisão dos termos de uso. Mais importante: como toda crise, essa trouxe aprendizados. Mais gente está mais ciente de como funcionam serviços gratuitos, e isso só pode ser bom.

Tchequirau

Se o mundo acabar mesmo hoje não vai dar tempo de terminar de ouvir os discos que saíram esse ano antes de fazer a lista. Na pressa, melhor já deixar pelo menos alguma dica. A música do ano foi “Get Free”, do Major Lazer. É uma balada, pode ouvir tranquilo.

sexta-feira

28

setembro 2012

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Voxolder, “VXLDR”

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Está cada vez mais divertido deixar as próprias bandas se apresentarem. Hoje é a vez dos brasilienses do Voxolder, via Facebook:

Banda brasiliense de elctro/synth/indie/pop

Bio
Com o simples intuito de produzir algo que lhes incluísse no line-up de algum festival bacana, o que lhes possibilitaria entrar sem pagar, os amigos Ricky, Rafa, Meni e Puc se juntaram e começaram a compor piruetas eletrônicas. Estas ditas músicas formam o primeiro EP da Voxolder, de 2012.

Descrição
“When I’m around you, I kind of feel like I’m on drugs. Not that I do drugs. Unless you do drugs, in which case I do them all the time. All of them.” (Scott Pilgrim)

Interesses da banda
“amor, amizade, verão, oba oba, selfrish e outras coisas mucho lokas. vem com a gente!”

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quarta-feira

26

setembro 2012

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Sonic Junior, “Inspire” (2012)

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O Sonic Junior, de quem não ouvia falar desde 2006, ressurgiu com disco novo. Juninho mandou o link do Soundcloud e avisa que na sua página tem esse e seus outros discos pra baixar. Ele continua fazendo tudo sozinho – voz, programações, bateria e percussão – e o som continua pelo mesmo caminho de onde parou (ou parei?), o que é bom (porque era legal) e ruim (porque esse disco já nasce um tantinho datado).

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segunda-feira

24

setembro 2012

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Chrome Canyon, “Elemental Themes”

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Projeto solo do artistas Morgan Z, o Chrome Canyon é o som retro-futurísta produzido por um tarado por sintetizadores. Influenciado por Vangelis, Tron, Giorgio Moroder, o Chrome Canyon já fez remixou de Phoenix, Passion Pit e Foster the People (em sua versão motel definitiva) a George Benson e Yellow Magic Orchestra.

Primeira música do disco “Elemental Themes” (um dos últimos discos masterizados por Nilesh Patel, engenheiro de som em discos do Daft Punk e Air), “Generations” pode ser baixada grátis.

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