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sexta-feira

17

janeiro 2014

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Os bons discos internacionais de 2013

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osbonsdiscosinternacionais2013

Antes de qualquer coisa, devo começar dizendo que desisti da corrida. Simplesmente não dá mais tempo MESMO de acompanhar todos os lançamentos, nem por trabalho (não que já não venha sendo assim nos últimos anos).

Com o Queremos! e WeDemand tomando cada vez mais tempo, ironicamente sobra menos para ouvir música da maneira que ouvia (e quem tem esse tempo?). E ainda tem um molecote, que é prioridade no pouco tempo que resta, e ele gosta mesmo é de Yo Gabba Gabba.

Não ouvi o novo do Arcade Fire (mas vou ouvir), não escutei ainda o Run The Jewels (mas vou escutar – e quem sabe esses discos não pintam no Chegando Atrasado). E quer saber? Está ótimo assim.

Nada impede que volte a querer ouvir tudo na hora que sai, mas por enquanto tá bom assim. É muito legal ver as listas de melhores do ano de outras pessoas e descobrir discos que passaram batido. É bom ser leitor um pouco.

Exatamente por isso, como em 2012, a palavra “melhores” foi abolida do título das listas. O que você encontra aqui são os bons discos que escutei em 2013, alguns muitas vezes, outras apenas uma. A lista não está em nenhuma ordem específica, tirando o primeiro lugar.

Se você ouviu algo muito bom e não viu aqui, deixe suas dicas nos comentários.

As listas de discos nacionais, de shows e destaques de 2013 já foram publicadas, só clicar.

O disco internacional de 2013:

Mount Kimbie Cold Spring Fault Less Youth

Mount Kimbie, “Cold Spring Fault Less Youth”

O Mount Kimbie já havia feito uma curva importante, quando se embrenhou pelo post-dubstep. Provando que estão atentos a estrada, a dupla mais uma vez fugiu dos atalhos, chegou mais pro meio da pista adicionando percurssões mais presentes evocais (próprios e do King Krule) as suas camadas espaciais e conseguiram, novamente, apontar novos caminhos (não é coincidência que tenham feito parte da banda do prodígio James Blake no início). É música de pista pra quem quer dançar, dançando.

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Jagwar Ma, “Howlin”

Darkside Psychic

Darkside, “Psychic”

King Krule 6 Feet Beneath The Moon

King Krule, “6 Feet Beneath The Moon”

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Atoms For Peace, “Amok”

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Daft Punk, “Ramdom Access Memories”

Oliver Wilde A Brief Introduction to Unnatural Light Years

Oliver Wilde, “A Brief Introduction to Unnatural Light Years”

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James Blake, “Overgrown”

Disclosure_-_Settle

Disclosure, “Settle”

yyy yeah yeah yeahs cover mosquito

YYY, “Mosquito”

Connan Mockasin caramel

Connan Mockasin, “Caramel”

Matthew E White Big Inner

Matthew E. White, “Big Inner”

Rodriguez Searching For Sugar Man

Rodriguez, “Searching For Sugar Man”

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Unknown Mortal Orchestra, “II”

Charles Bradley Victim of Love

Charles Bradley, “Victim of Love”

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Fuck Buttons, “Slow Focus”

cloud-nothings-attack-on-memory

Cloud Nothings, “Attack on Memory”

factory-floor-factory-floor

Factory Floor, “Factory Floor”

kurt vile wakin-on-a-pretty-daze

Kurt Vile, “Wakin On A Pretty Daze”

Is Tropical-im-leaving

Is Tropical, “I’m Leaving”

internet_feelgood

The Internet, “Feel Good”

mia-matangi

M.I.A., “Matangi”

boards-of-canada_tomorrows-harvest

Boards of Canada, “Tomorrow’s Harvest”

AM & Shawn Lee La Musique Numerique

AM & Shawn Lee, “La Musique Numerique”

Strokes_Comedown-Machine

The Strokes, “Come Down Machine”

quinta-feira

5

setembro 2013

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terça-feira

6

agosto 2013

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Transcultura #118: Mount Kimbie

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Texto na da semana retrasada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Mount Kimbie se afasta de vez do dubstep
Banda lança seu segundo disco, ‘Cold Spring Fault Less Youth’
por Bruno Natal

Quando surgiu, em 2008, o Mount Kimbie foi ensacado num cada vez mais frouxo guarda-chuva chamado dubstep. Não era exatamente o que a dupla fazia, embora a influência estivesse lá. O som apresentado em “Crooks & Lovers”, de 2010, era mais espacial e espaçado do que se ouvia nas pistas da DMZ, principal festa do estilo, e logo foi enquadrado no que se convencionou chamar de pós-dubstep — termo que também colou em James Blake em sua estreia — muito embora houvesse ali influências de r&b e indie rock.

Foi um casamento meio forçado. Afinal, naquela época, o dubstep ainda não tinha se transformado no fenômeno pop mundial, presente em trilhas de filmes e videogames, principalmente após ser engolido e regurgitado nos EUA por nomes como Skrillex. Ouvindo hoje os caminhos tomados pelo dubstep, o segundo disco do Mount Kimbie, “Cold spring fault less youth”, lançado pela gravadora Warp, não podia estar mais distante disso.

Dominic Maker e Kai Campos saíram das beiradas e chegaram mais pro meio da pista de dança. Os arranjos são mais elaborados, o disco soa mais aberto, o que se reflete em músicas como “You took your time” e “Meter pale, tone”, que têm vocais de King Krule.

Não se trata de um trabalho somente de produção eletrônica. Desde o primeiro disco que o Mount Kimbie já se aproximava, no palco, de instrumentos tradicionais, utilizando uma guitarra e tocando uma bateria eletrônica ao vivo. Em “Cold spring fault less youth”, as percussões se destacam, assim como sintetizadores e pianos elétricos, com muito do material tendo sido gravado em estúdio.

O deep house de “Made to stray” e a programação lo-fi de “Slow” são dois exemplos do final da relação do Mount Kimbie com o dubstep. Que bom, que sejam felizes para sempre.

Tchequirau

Imagine uma mistura de “Tubarão”, “Twister” e “Serpentes a Bordo”. Esse pesadelo exisite e chama-se “Sharknado”.

segunda-feira

20

maio 2013

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segunda-feira

20

maio 2013

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