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quarta-feira

27

dezembro 2017

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Os bons discos de 2017

Written by , Posted in Música

A cada ano as muitas listas de melhores discos tem ficado cada vez menos homogêneas. E isso é muito bom.

O volume de lançamentos atual – e o fácil acesso a praticamente todos eles – torna impossivel dar conta de tudo.

Cada um entra numa viagem pessoal nas diversas plataformas de streaming, 3′ que um disco te leva a outro e a cada curva nesse emaranhado de gravações torna a experiência úmica.

Sim, as unanimidades seguem surgindo e e por mais que alguns discos pareçam onipresentes, isso vai se tornando cada vez mais a excessão do que a regra.

Como venho fazendo há alguns anos, em vez de “melhores”, temos os “bons discos de 2017. Esse ano juntei no mesmo post os brasileiros e de outros lugares do mundo (até onde consegui acompanhar).

Num universo cada vez mais voltado aos singles e repleto de bandas de uma música só, ouvir um disco inteiro é cada vez mais uma experiência especial.

E para o ouvinte, inundado de opções, essas listas talvez sirvam mais como um guia, iluminando o que possa ter passado batido – inclusive discaços de bandas que as vezes parecem de uma música só.

Vamos a turma de 2017. Em cada bloco, destaque para o mais importante na lista, o restante segue sem nenhum ordem especial.

Abaixo, uma playlist com uma música de cada disco escolhido pra facilitar chgar a cada um deles.

Segue a lista!

Brasil

Lucas Santtana, “Modo Avião”

O baiano Lucas inovou em seu sétimo disco. “Modo Avião” é um áudio-filme, termo cunhado por ele para definir a combinação de músicas e literatura em que um formato alimenta o outro para contar uma história. O disco físico é acompanhado de um livro de ilustrações, mas a melhor forma de acompanhar a história é de olhos fechados. Como o título deixa explícito, o disco é um convite a se desplugar e praticar um hábito que parece perdido: parar tudo e ouvir um disco, do início ao fim. Se a proposta soa ousada, quase um desafio nos tempos atuais, torna o bom resultado musical final ainda mais relevante, quase um manifesto.

Rincon Sapiência, “Galanga”

Felipe S, “Cabeça de Felipe”

Domenico Lancelotti, “Serra dos Órgãos”

Castello Branco, “Sintoma”

Mari Romano, “Romance Modelo”

Chico Buarque, “Caravanas”

Baco Exú do Blues, “Esú”

Letrux, “Em Noite de Climão”

Otto, “Ottomatopeia”

Cícero, “Cícero & Albatroz”

Mundo

Kendrick Lamar, “DAMN.”

Kendrick segue dominando o cenário hip hop mesmo quando faz “concessões” em prol de um disco “mais pop” (na definição dlee próprio). Letras, temas, bases, clipes e técnica de divisão e abrangência vocal impresionantes (antes, com uma banda ao vivo, ainda entregava um showzão) colocam Kendrick no topo, mesmo sem liderar a corrida de hits em que se transformou a cena.

Cosmo Pyke, “Just Cosmo”

Thundercat, “Drunk”

Mount Kimbie, “Love What Survives”

War on Drugs, “A deeper understanding”

Chastity Belt, “I Used to Spend So Much Time Alone”

Curtis Harding, “Face Your Fear”

Sampha, “Process”

Moses Sumney, “Aromanticism”

SZA, “Ctrl”

Mac DeMarco, “This Old Dog”

terça-feira

23

dezembro 2014

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Os bons discos nacionais de 2014

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Os critérios de escolha dos bons discos de 2014 continuam praticamente idênticos ao ano passado. Outra vez, acho que faltou inspiração nas bandas brasileiras, está tudo muito igual – tanto entre si quanto nas próprias bandas se repetindo. Isso acaba afetando mais o volume do que a qualidade, resultando em poucos bons disco.

Discorda? Problema nenhum. Em vez de pedradas e xingamentos, deixe dicas nos comentários.

As listas dos bons discos internacionais e de shows de 2014 já foram publicadas, só clicar.

O disco nacional de 2014:

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O Terno, “O Terno”

A molecada do O Terno tem a seu favor justamente ser uma molecada. Sem muito compromisso ou pretensão, fizeram um disco que critica justamente a cena em que estão inseridos, entortando os clichês pra gerar algo novo. Isso é o mais interessante: não é exatamente um disco que aponte algo novo, porém ao simplesmente dar um passo pro lado e ousar ir numa direção um pouco (mas nem tão) diferente das bandas da sua geração, O Terno conseguiu se destacar. Vamos ver o que encontram nesse caminho mais adiante.

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Lucas Santanna, “Sobre Noites e Dias”

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Mombojó, “Alexandre”

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Criolo, “Convoque seu Buda”

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Sants, “Noite Ilustrada”

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Alice Caymmi, “Rainha dos Raios”

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Nação Zumbi, “Nação Zumbi”

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Moreno Veloso, “Coisa Boa”

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Russo Passapusso, “Paraíso da Miragem”

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Cybass, “Altered Carbon”

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mario maria, “Abertura do Programa”

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Jam da Silva, “Nord”

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Cadu Tenório, “Cassetes”

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Dônica, “Dônica” (EP)

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De Leve, “Estalactite” (EP)

sexta-feira

20

janeiro 2012

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quinta-feira

17

dezembro 2009

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Os melhores do Coluna MTV

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Se não for o melhor, o Coluna MTV é o mais divertido programa sobre música da televisão brasileira (já falei isso uma vez). Algo que poderia facilmente ter pintado em algum blogue, mas apareceu mesmo na TV.

Faz sentido, a passividade da TV cai bem aqui. É muito mais prazeiroso assistir a isso deitado na cama antes de dormir do ficar parado olhando pro computador, tentando se concentrar enquanto zilhões de janelinhas piscam por toda tela.

Sempre se aprofundando num tema, artista ou disco específico, o formato é muito simples: trechos das músicas em questão, imagens aleatórias e informações em texto. Não tem VJ mala, não tem blá blá blá, é música e informação.

Esses dias as edições do programa estão dedicadas aos 20 melhores discos do ano. É de assistir mesmo para quem não compartilha das inclinações indies que norteiam as seleções do programa.

Aliás, uma idéia boa seria rolar editores convidados em algumas edições, pra dar uma variada. Fico pensando, por exemplo, no estrago que a dupla responsável pelo (cada vez mais raro) informativo Under Mi Sensi faria num espaço desses.

quarta-feira

11

novembro 2009

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25 melhores documentários da década (2000-2009)

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Esses foram os 25 melhores documentários da década, segundo a Paste Magazine.

Lista é lista. Essa até que tá boa, apesar de uns escorregões e forçadas de barra, tanto em inclusão de títulos quanto em colocação. Vamos a ela, com alguns destaques e comentários (dos que eu vi):

25. Food, Inc. (2009)
24. Dig! (2004)
23. Gleaners and I (2000)
22. The Devil and Daniel Johnston (2006)
21. No End In Sight (2007)
20. No Direction Home (2005)
19. Enron: The Smartest Guys in the Room (2005)
18. Anvil: The Story of Anvil (2008)
17. The White Diamond (2004)
16. God Grew Tired of Us (2007)
15. Super Size Me (2004) – ah, mas não mesmo… o filme promete, promete e nunca cumpre.
14. An Inconvenient Truth (2006) – polemizou, mas como filme, entrar numa lista dessas…
13. Jesus Camp (2006)
12. Capturing the Friedmans (2003)
11. Born into Brothels (2004)
10. Waltz with Bashir (2008)
9. Murderball (2005) – outra forçada da lista.
8. Spellbound (2002) – um dos meus filmes favoritos de todos os tempos.
7. When the Levees Broke: A Requiem in Four Acts (2006)
6. King of Kong: A Fistful of Quarters (2007)
5. Bowling For Columbine (2002) – um dos melhores do Michael Moore.
4. The Fog of War (2003) – do mestre Errol Morris assisto até vídeo de gato.
3. Grizzly Man (2005)
2. Iraq in Fragments (2007)
1. Man On Wire (2008) – o melhor da década e um dos melhores da história, sem dúvidas.

Via @carmattos