kassin +2 Archive

sexta-feira

4

dezembro 2015

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+2 e muito mais

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sonoridades_2015

Neste sábado tem show do +2, depois de sei lá quantos anos, e ainda tem Azymuth com Marcos Valle. Só pedrada. Grátis no Parque Lage.

quarta-feira

6

junho 2007

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Ladeira acima

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Kassin + 2

A chuva que caiu durante todo o sábado espantou boa parte do público. Num Circo Voador semi-vazio, Mombojó e Kassin + 2 honraram quem enfrentou o aguaceiro com dois shows memoráveis.

Entre acertos, panes de palco e umidade, fazendo o papel de banda de abertura, o Kassin + 2 conquistou os que lá estavam para assistir o Mombojó, dando uma impressão geral de um show conjunto dos dois grupos.

A sequência de shows pós-lançamento do disco melhorou bastante a performance do trio nessa terceira formação. Mais seguro como líder da banda, Kassin fez graça com o público e com a banda, demonstrando estar mais a vontade na função.

Acompanhados por Stephane San Juan e Alberto Continentino, o quinteto formado se espalhou horizontalmente em cena, como numa fila, sem explorar a profundidade do palco. Todos juntos, de frente, sem hiearquia. Apesar do nome.

Além das músicas de “Futurismo”, disco assinado por Kassin + 2, o grupo também mostrou músicas das formações anteriores, Moreno + 2 e Domenico + 2.

Foi durante uma dessas músicas, “Possibilidades”, que uma pane elétrica no palco desligou todos os instrumentos. Restou, logicamente, o som da bateria, justamente no momento em Stephane e Domenico improvisam nela.

A dupla segurou a onda até a situação voltar ao normal, fazendo parecer que estava ensaiado e mostrando, como numa gincana, que o + 2 continua subindo de produção.

Mombojo_Circo2007.jpg
Mombojó

Tocando pela primeira vez no Rio desde novembro do ano pasado, o Mombojó conseguiu superar a recepção que tiveram na sua última passagem pelo Circo.

O público cantou (as vezes aos berros) as canções dos dois discos dos pernambucanos, sem ênfase nas do primeiro, como vinha acontecendo até então.

Com alguns trejeitos emprestados de China, talvez por dividir tantas vezes o palco à frente do Del Rey com o amigo, Felipe S consegue, praticamente sozinho, dominar a platéia.

Sozinho porque, na atual disposição do septeto no palco, com todos sentados (à excessão de Felipe, do guitarrista Marcelo Machado e do baixista Samuel), cabe a ele a tarefa de ligar os pontos.

De qualquer maneira, isso não interfere na qualidade sonora da banda. O riffs rasgados da guitara, o baixo pesadão, os timbres bregas do teclado, os metais, as intermissões do violão, a quebradeira da bateria continuam em ascenção.

O show terminou com Felipe sem camisa, cantando “Deixe-se acreditar”, acompanhado pela platéia.

Se a casa vazia pode não ter sido a melhor notícia para as bandas, para o público foi a oportunidade de assistir esses shows com uma calma rara de se ter. Vai saber quando uma chance dessas aparece outra vez.