“Os beatmakers cariocas Gori Beatzz e Mestre Xim vêm representando em alto nível o rap do Rio de Janeiro pro Brasil afora ouvir. A dupla, além de produzir beats como poucos, também movimenta a cena com eventos dedicados aos beatmakers e a cultura hip-hop por todo o estado fluminense.”
O novo do Jay Z saiu com exclusividade na plataforma de streaming do qual é sócio, Tidal. Mesmo assim dá pra ouvir e ver trechos de “4:44” pela rede, como o clipe de “The Story of O.J.”.
No disco, Jay Z fala sobre assuntos atuais, como a vitória do filme “Moonlight” no Oscar, a série sobre O.J. Simpson e também, claro, da sua vida pessoal, atacando diretamente as supostas infidelidades no casamento com Beyoncé.
O leitor João Perdigão mandou duas dicas de rappers de Belo Horizonte. Compartilhei com alguns amigos e vieram mais dicas e assim nasceu um post dando uma… geral no rap das Minas Gerais.
Fazendo referência a clássica capa do Clube da Esquina, “Heresia”, estreia do ex-cantor de funk, Djonga, de 22 anos, traz rimas afiadas com mensagem de auto-estima, sobre bases inspiradas no boom bap produzidas porCoyoteBeatz, Cost, GustavoTreze e outros.
O primeiro álbum de estúdio do Manicongo, aka Rincon Sapiência, sairá no dia 28 de maio e já tem nome: “Galanga Vive”.
Antes do disco de estreia, o rapper natural de São Paulo lançou, no começo da semana, o primeiro single do trabalho, “Ostentação à Pobreza”. De composição própria, a faixa, assim como o clipe, é carregada de críticas sociais sobre a desigualdade das quebradas brasileiras.
“The get down” chegou à Neflix em agosto do ano passado com a responsabilidade de contar a história do hip-hop americano desde sua fundação, quando o gênero ainda dava seus primeiros passos nas periferias de Bronx, em Nova York.
Para além da série criada pelo aclamado Baz Luhrmann — responsável por mega produções, como “O grande Gatsby” (2013), “Moulin Rouge” (2001) e “Romeu + Julieta” (1996) —, e produzida por ninguém menos do que o rapper Nas, há uma penca de programas sobre o gênero no serviço de streaming.
A primeira e definitiva série documental para assistir na sequência é “Hip-hop evolution” (2016). Com apenas uma temporada, você dificilmente terminará os quatro episódios sem querer assistir mais. Isso, porque a narrativa, guiada pelo rapper queniano Shad Kabango, mostra os caras que estão no movimento desde o começo, chegando até os rappers contemporâneos. Espere por ícones da cultura negra como Afrika Bambaataa, Grandmaster Flash e até o NWA.
Outro programa essencial para entender melhor a cultura hip-hop é o documentário “Fresh dressed”(2015), cuja abordagem é focada em explicar como a moda é influenciada pelo movimento desde os anos 1970 até hoje. O longa ainda reúne entrevistas com Nas, Kanye West, Sean Combs e Pharrell Williams.
O catálogo da Netflix ainda reúne os documentários “The Art of Organized Noize” (2016) — que aborda a ascensão e o sucesso do Organized Noize, grupo de produtores de Atlanta, EUA, formado por Rico Wade, Ray Murray e Sleepy Brown —, “Stretch and Bobbito: Radio That Changed Lives” (2015), “Sample This” (2012) e “Biggie and Tupac” (2002).
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.