“‘Canções para depois do ódio’ vem sendo produzido há cinco anos. Praticamente todas as músicas já estão gravadas. Falta acertar alguns detalhes, gravar umas vozes, mixar, masterizar e conseguir dar alguma grana para todos que participaram do Projeto. O disco traz diversas participações especiais como: Marisa Monte, Seu Jorge, Leticia Sabatella, Jorge Benjor, Laudir de Oliveira, Céu, entre outros tantos amigos. Um disco que precisa ser ouvido. Num cenário onde música está muito mais associada a entretenimento e coreografias, ‘Canções para depois do ódio’ é um bom contraponto.”
No vídeo de apresentação, ao falar de sua carreira, Yuka sequer fala o nome do Rappa e passa a maior parte do tempo dissertando sobre a importância política do crowdfunding.
Ao fundo dá pra ouvir uma base que deve fazer parte do disco e soa bem.
Lucas Santtana e Café Tacvba no camarim do Lolla ’14
foto: divulgação / Instagram do artista
Preparando seu sexto disco, Lucas Santtanaaderiu ao crowdfunding para finalizar a bolacha, que tem participações de De Leve, Omulu, Daniel Haaksman, Letieres Leite, Rica Amabis, integrantes do Bixiga 70 e do Metá Metá e vários outros.
Lucas dá mais detalhes na página do projeto, mas o destaque mesmo é o hilário vídeo de divulgação da campanha, explicando o que é o tal do crowdang… crowdfan, crowdfandi….
“O start desse novo disco aconteceu durante a minha última turnê na Europa ano passado.
“Como era verão no continente Europeu, resolvi acresentar guitarras e outras máquinas na formação, que antes era feita com violões acústicos. Ao lado de Bruno Buarque e Caetano Malta montamos um show bem intenso e pulsante, utilizando máquinas como MPC, Monome, Iphone, sintetizadores e muitos pedais de guitarra.
“Todo o tempo nossa preocupação era que o som ficasse ao mesmo tempo eletrônico e orgânico. Não queriamos que por conta do uso das máquinas o som perdesse o calor de uma apresentação ao vivo.
“Todo esse processo do trio acabou migrando para o disco novo e ganhando a participação mais que especial da atriz francesa Fanny Ardant, do produtor francês Vicent Segal, do Oslo String quartet, do produtor alemão Daniel Haaksman, da atriz/cantora Camila Pitanga, de Bi Ribeiro, do rapper De Leve, dos maestros Letieres Leite e Luis Felipe de Lima, do produtor Rica Amabis, de Kiko Dinucci, Thiago França, Juliana Perdigão, Ricardo Dias Gomes, Junix 11, Seco bass, Omulu, Marcelo Dworeki(Bixiga 70), Junior Boca, Klaus Senna, Zé Godoy, Zé Nigro, André Becker, Pedro Robatto, Gustavo Seal e Jeã Marques.
“A resposta do público nesses shows, tanto no Brasil quanto lá fora foi fundamental para entender que esse som queria vir a tona nesse momento.
“Sempre disponibilizei meus discos de graça na internet. Mas todo mundo sabe que disco custa caro para ser bem produzido. O que estamos arrecadando com o crowdfunding é apenas para pagar os custos básicos de finalização.”
Cultura digital, música, urbanidades, documentários e jornalismo.
Não foi exatamente assim que começou, lá em 2003, e ainda deve mudar muito. A graça é essa.