castello branco Archive

sábado

29

março 2014

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Hoje tem: Mombojó & Castello Branco

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Queremos_Mombojo_poster_rio_2014

É hoje, sábado, no Miranda (na Lagoa).

http://youtu.be/9UtvX9iEsUE

segunda-feira

24

março 2014

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quinta-feira

16

janeiro 2014

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Os bons discos nacionais de 2013

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osbonsdiscosnacionais2013

Como já disse algumas vezes, não gosto muito de fazer listas muito por não acreditar em hieraquizar música, principalmente entre sons distintos. No fim acaba prevalecendo o gosto pessoal e isso não me parece exatamente um critério objetivo. Prefiro falar em bons discos.

Dito isso e falando agora especificamente da música brasileira, que ano seco, hein, Brasil? Essa lista acabou nem dando trabalho pra fazer porque foram muito poucas opções (e alguma delas foram lançadas digitalmente aqui no URBe).

E mesmo entre esses, nada de arrebatador, nenhum disco para entrar numa lista de melhores da década daqui uns anos. Se tivesse tido acesso a essa lista no início de 2013 teria tido um ano desanimado sabendo que isso é tudo que se ouviria. Podia ter tido mais, bem mais.

Ouvi pouca coisa? Ouvi os discos errados? Pode ser que sim. Sendo esse o caso, ficarei agradecido se você puder deixar suas dicas nos comentários e me ajude a mudar de ideia. Que 2014 venha mais forte!

As listas de discos internacionais, de bons shows e de destaques pessoais de 2013 já estão no ar, só clicar.

O disco nacional de 2013:

CastelloBranco_Servico

Castello Branco, “Serviço”

Esse foi um azarão e ainda não entendi como ele veio parar no topo da lista. Um disco que cresce com repetidas audições, bem produzido, gravado e tocado, talvez o grande diferencial para boa parte do que circula por aí seja a sinceridade. Quando foi lançado cheguei a comentar que o disco tinha algo que não sabia dizer o que. Continuo sem saber e continuo ouvindo.

cicero-sabado

Cícero, “Sábado”

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Tom Zé, “Tribunal de Feicibuqui”

Trio Eterno Suite Pistache

Trio Eterno, “Suíte Pistache”

Tv:Av Unprepared Loops

Tv/Av, “Unprepared Loops”

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Rio Shock, “Rio “Shock EP”

square-400

Wado, “Vazio Tropical”

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Bemônio, “Santo”

Mahmed Dominio Das Aguas e dos Ceus

Mahmed, “Domínio Das Águas e dos Céus”

wado_vaziotropical

Ylana, “Ylana”

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Gabriel Muzak, “Quero Ver Dançar Agora”

Gang-do-Eletro-capa

Gang do Eletro, “Gang do Eletro”

Do Amor Piracema

Do Amor, “Piracema”

Emicida O Glorioso Retorno

Emicida, “O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui”

quarta-feira

16

outubro 2013

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Transcultura #124: Mahmundi & Castello Branco // Banksy

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castellobranco_mahmundi_oglobo

Texto na da semana passada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Um bate papo entre Mahmundi e Castello Branco
Com discos recém-lançados, os dois jovens artistas conversam sobre motivações, processos de gravação e até religião
por Bruno Natal

Parte da mesma geração de músicos no Rio, Marcela Vale e Lucas Castello Branco tomaram caminhos diferentes. Ex-técnica de palco do Circo Voador, Marcela rebatizou-se de Mahmundi e fez sucesso com sua “Calor de amor”, synthpop oitentista inspirado tanto em Marina quanto em Toro Y Moi, que lhe rendeu o status de “hit do ano” no último prêmio Multishow. Lucas deixou os tempos de rock à frente do R.Sigma pra trás, enveredou pelo violão da MPB e tornou-se apenas Castello Branco. Mahmundi acabou de lançar seu segundo EP, “Setembro”, enquanto Castello Branco botou pra jogo sua estreia solo, “Serviço”. Convidei os dois para trocarem ideias sobre seus discos, motivações, religião.

Castello Branco: O que este EP significa pra você?

Mahmundi: É mais um passo do trabalho que ainda venho tentando estabelecer. Estou procurando filtrar os lados artista, musicista e cantora. São muitas coisas pra fazer, muito trabalho, estudos. Caminhar e aguardar é o melhor a se fazer.

Mahmundi: E como é expor coisas tão íntimas no disco, como essa questão de ter crescido num monastério?

Castello Branco: Quando você esconde o seu íntimo, esconde o que tem de mais precioso. Por muito tempo achei que o melhor seria não me expor, mas com isso fui tendo cada vez mais medo. Hoje sei que o medo não existe no amor.

Castello Branco: Como foi o processo para você neste EP, na composição e gravação?

Mahmundi: Este disco foi mais solto, o primeiro EP foi feito na correria e produzido na velocidade da luz. Este foi mais relaxado. Fui fazendo músicas e juntando boas composições para colocar nelas de maneira mais lenta. No fim, tinha muitas opções, com novas ideias de guitarras e tudo mais.

Mahmundi: Você, assim como eu, é um artista que existe com a força da internet. Como tem sido essa tarefa de gerenciar este momento pós-disco e o trabalho na rede?

Castello Branco: Tenho reservado um tempo só para receber das pessoas o que este disco trouxe a elas. Entender esse “pós-disco” é saber a necessidade do próximo passo.

Castello Branco: Qual é a sua relação com a linguagem eletrônica e a sua companheira de seis cordas, que sei que você ama?

Mahmundi: Quis botar a guitarra na jogada. Gosto muito de synths, aprendi a domá-los e fazer canções com eles, mas gosto de guitarra, fico entusiasmada de tocá-la. É meu segundo instrumento, depois da bateria. Tenho comprado pedais, lido muito mais e testado.

Mahmundi: Você já teve uma banda aclamada pelos indies. Como é recomeçar o processo?

Castello Branco: Não é uma continuação. Diferentemente do que muitos esperavam, não dei um passo à frente no processo. Dei um pra trás, em direção a mim, à minha casa. O “Serviço” é o que se vive lá de onde vim, “Serviço” é o que procuro fazer aqui. Nem sempre consigo, mas é o que procuro.

Castello Branco: Pelo que percebo das suas letras, e até mesmo do clipe “Calor do amor”, rola uma relação profunda com o Rio. É a sua maior influência?

Mahmundi: Amo o Rio. Morei por sete anos no Nordeste e senti muita falta daqui. Os meus EPs circulam dentro deste Rio que visualizo todos os dias e de que gosto de falar. “Setembro” trata deste meu último ano convivendo com pessoas novas, conhecendo gente. Fala do que vi nas pessoas e do que isso gerou em mim. Funciona como inspiração. No seu disco você diz “viver gera necessidade”, e, pra mim, este é um dos versos mais impactantes.

Mahmundi: Somos artistas novos, em movimento, temos muitas coisas pra fazer e perceber. Está preparado para suas necessidades?

Castello Branco: Estamos aqui pra aprender a lidar com nossas necessidades. Temos uns 70, 90 anos pra isso.

Tchequirau

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O artista inglês Banksy, famoso pelos polêmicos grafites de crítica política e social, está realizando uma exposição em NY durante todo mês de outubro em lugares surpresa. Confira as fotos e próximos passos de “Better Out Than In” na página do artista.

terça-feira

1

outubro 2013

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Castello Branco, "Serviço" (2013)

Written by , Posted in Música

CastelloBranco_Servico_capa

Que capa, em pleno 2013.

Ex-vocalista da R.Sigma, Lucas Castello Branco convidou os ex-companheiros de banda de rock, Tomas Tróia e Diogo Strausz, pra produzir seu salto solo por caminhos mais tradicionais da música brasileira.

“Serviço”, o disco em questão, pode ser baixado de graça na página do artista e tem algumas músicas no Soundcloud do rapaz, caso você queira avaliar antes e vale o espaço no seu HD.

Os arranjos dão aquela piscadela pros anos 80 tão comum a essa geração, em timbres e melodias. Apesar de tentar, principalmente através de guitarras roncando, não inova a ponto de escapar do rótulo de (deixa eu dar uma bocejada aqui antes de escrever… uaaaaah!) MPB. As instrumentais de violão se destacam.

Se essa for a sua onda, é um bom disco.

Uma instrumental:

Oitentão, com solo de guitarra e tudo:

E uma com vocal: