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quarta-feira

13

agosto 2014

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Transcultura #144: Apps // Tatá Aeroplano

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Versão não editada do texto da semana passada da “Transcultura” (coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo) e que faltou republicar aqui:

Um time de aplicativos para a vida on-line
Cada vez mais aumenta a probabilidade de existir um aplicativo que ajude na organização da maior parte de nossas tarefas diárias. Abaixo, uma lista com alguns que ajudam a otimizar o tempo on-line
por Bruno Natal

“Deveria ter uma app pra isso” tem sido uma constatação recorrente quando se pensa na enorme quantidade de informação que precisamos gerenciar diariamente. Cada vez mais a probabilidade é que sim, haja um app pra ajudar a organizar a maior parte dessas tarefas. Abaixo, uma lista com alguns aplicativos que ajudam a otimizar seu tempo online.

Headspace – Esse curso de meditação online, em curtas sessões de dez minutos, está (atenção pro trocadilho) fazendo a cabeça de muita gente. Além das sessões guiadas, ensinando o básico da prática, através de alertas, gráficos e mensagens o aplicativo também ajuda a desenvolver o hábito, uma das partes mais difíceis de se tornar um yogi digital.

Telegram – Apostando na criptografia e prometendo privacidade, o principal argumento de venda do Telegram é: não somos o Whatsapp, temido após ter sido comprado pelo Facebook. O aplicativo também pode ser utilizado diversos aparelhos, como tablets e computadores de mesa, e não apenas no telefone – potencialmente fazendo você perder ainda mais tempo fofocando.

Kik – Mais uma ferramenta de chat, o Kik tem um navegador próprio embutido, o que possibilita compartilhar links, vídeos e fotos de maneira mais fácil e limpa. Com 150 milhões de usuários, vem se consolidando como o aplicativo de bate papo preferido dos adolescentes.

Sunrise – Se você precisa consolidar sua agenda entre vários aparelhos, boa sorte. O iCal é um inferno, o Google Calendar é bastante limitado e, além das interfaces ultrapassadas, ambos costumam fazer confusão com o horários entre diferentes fusos. De olho no espaço deixado pelos gigantes, o Sunrise oferece um serviço mais bem acabado e centralizado. E ainda dá pra sincronizar com outros calendários, inclusive o iCal e Google Calendar.

Pocket – É impossível ler em tempo real a quantidade de coisas que aparece na sua caixa de email ou timeline de redes sociais a cada minuto. Como um bookmark 2.0, o Pocket ajuda a salvar esses conteúdos para serem consumidos em um momento mais conveniente. A lista fica disponível em todos seus aparelhos, os links podem ser tagueados para referência futura. Com 11 milhões de usuários, a plataforma tem até seu próprio ranking de links mais salvos, o que ajuda a encontrar ainda mais conteúdo.

Umano – Os benefícios dos áudiobooks, livros em formato de áudio para os que tem preguiça de ler, ainda não chegaram as notícias. No Umano usuários sugerem artigos, os mais votados são narrados e compartilhados no aplicativo para serem ouvidos enquanto se faz qualquer outra coisa (provavelmente tornando-se ruído de fundo e sendo em grande parte ignorado). Pesa contra o fato de não ser em tempo real, mas ainda assim interessante.

Swiftkey Note – Quem usa sabe que o ato corredor de textos… Pera, auto correto… Não, de novo. O AUTO CORRETORES de textos (agora foi, em caps lock, mas vai ficar assim mesmo) podem ser infernais. Você acaba perdendo mais tempo brigando com a correção equivocada ou redigitando algo após enviar errado do que ganhando em velocidade (sem falar nas gafes). O SwiftKey Note promete corrigir esse problema, aprendendo com o que você escreve e, principalmente, fazendo sugestões menos intrusivas, em botões fora do texto que está sendo digitado, o que ajuda muito.

LastPass e 1password – Todo mundo tem uma senha favorita. Nome do cachorro, de banda, de lugar, data de sabe-se lá o quê e acaba usando isso pra quase tudo. Isso significa que se, por acaso, a privacidade de um dos serviços for comprometidas, ou alguém chutar certo sua senha, provavelmente terá acesso a mais de uma de suas contas. O LastPass e o 1Password geram uma senha única (e bastante complicada) para cada serviço que você utiliza. Tudo que você precisa é criar uma senha master (e forte o suficiente) para acessar qualquer um deles. Adeus a preocupação e trabalheira de gerenciar tantas senhas geniais.

Carousel – Pior que arrumar espaço livre e organizar a quantidade de fotos e vídeos gerados diariamente, principalmente através dos celulares, é a paranóia do HD fritar e você perder tudo. O Dropbox criou o Carousel exatamente para acabar com esse medo contemporâneo. Você fotografa, filma, os arquivos sobem automaticamente para o servidor na nuvem e você pode acessar o material de qualquer lugar. Sem nóia.

Tchequirau

Produzido por Dustan Gallas e Junior Boca, o segundo disco de Tatá Aeroplano, “Na Loucura & Na Lucidez”, foi quase todo gravado ao vivo, coisa rara hoje em dia. Baixe o disco grátis em tataaeroplano.com.br, a música “Na Loucura” já vale o clique.

segunda-feira

2

junho 2014

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Transcultura #139: Anonimato na rede // Ghostface Killa x BBNG

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Texto na da semana passada da “Transcultura”, coluna que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Sociedade Anônima
Em meio à crescente desconfiança sobre a privacidade na internet, diversos aplicativos oferecem a possibilidade de conviver de forma oculta na rede, despertando outros tipos de controvérsia
por Bruno Natal

Privacidade é uma das maiores questões da rede hoje em dia. Diz o ditado que “se o produto é grátis, você é o produto” e, com isso, cresce a preocupação com o uso comercial que empresas como Facebook e Google fazem dos dados que você compartilha com seus amigos.

É parte do processo de amadurecimento da vida pública on-line, ainda uma novidade para a maior parte das pessoas. E é justamente a geração que já nasceu e cresceu conectada quem mais repele os comportamentos invasivos de alguns serviços. É nessa faixa etária que florescem alternativas que vão no sentido contrário.

A busca por anonimato na rede não é novidade. Projetos como o PostSecret (em que pessoas compartilham segredos pessoais de forma incógnita através de cartões postais), o Tor Project (um navegador open source que impede empresas de extraírem dados como sua localização ou hábitos de navegação) e, mais recentemente, o Lulu (aplicativo que permitia mulheres comentar e dar notas para seus amigos homens no Facebook anonimamente) são alguns dos que exploram o desejo de não ser identificado.

O risco, como qualquer caixa de comentários numa página pode demonstrar, é que o anonimato fortalece os trolls e todos aqueles que se aproveitam do fato de não estarem identificados para fazer e falar besteiras. Os possíveis benefícios de se estar anônimo não devem servir de motivo para baixar a guarda. Sem falar que, sendo um aplicativo comercial (mesmo que oferecido gratuitamente), nenhum segredo está totalmente seguro. Recentemente os dados de cerca de 4,6 milhões de usuários do Snapchat tornaram-se públicos.

Aproveitando todos esses receios, diversos aplicativos estão em sintonia com a tendência e têm como chamariz justamente o fato de não tornarem suas informações públicas ou, levando o conceito ao extremo, de sequer guardar os posts por mais do que poucos segundos.

Conheça alguns deles:

Snapchat: O mais conhecido, comentado e polêmico serviço desse tipo, o Snapchat permite que usuários troquem fotos, vídeos e mensagens de texto que se autodestroem após alguns segundos, sumindo do celular de quem recebeu e também do servidor do aplicativo. Exatamente por isso, ele é bastante usado para o chamado sexting (troca de mensagens eróticas).

Backchat: Apesar de sua rede ser formada por amigos importados do Facebook ou Twitter, nas conversas do Backchat você não sabe exatamente com quem está falando. As mensagens chegam de maneira anônima, acompanhadas apenas de algumas dicas, retiradas dos dados de perfil da pessoa, para que o usuário possa tentar adivinhar quem está do outro lado. É mais um jogo do que qualquer outra coisa. Procure pelo aplicativo nas lojas de app do seu sistema operacional.

Secret: Similar ao Post Secret, o aplicativo Secret permite que pessoas compartilhem mensagens anônimas apenas entre amigos (e amigos dos amigos) aos quais se está conectado em outras redes sociais. Ou seja, todos os segredos que você le na tela são de alguém que você conhece, só não se sabe quem.

Whisper: Muito parecido com o Secret, a diferença do Whisper é que os segredos compartilhados são também vistos por estranhos (como no PostSecret), que podem comentar, para dar suas opiniões ou perguntar por mais detalhes.

Cyber Dust: Serviço de troca de mensagens instantâneas similar ao Whatsapp, o diferencial do Cyber Dust é que, como no Snapchat, as mensagens são codificadas e se autodestroem alguns segundos após serem lidas, garantindo que o que foi dito permaneça apenas na cabeça de quem leu. Para isso, oferece até um alerta caso o recipiente tente tirar uma foto da tela usando uma combinação de botões.

Shortwave: Utilizando a conexão bluetooth dos telefones celulares, o aplicativo lista outros usuários que estejam no seu raio de recepção para que possam iniciar uma conversa. Por exemplo: falta luz na sua casa e você quer checar a situação nas redondezas para saber se o problema é só com você (bom, você poderia olhar pela janela também, na maioria dos casos, mas enfim). Disponível na App Store para iOS.

Yik Yak: O apelo do Yik Yak está mais relacionado a conectar estranhos do que manter seus usuários anônimos. Baseado em geolocalização, o aplicativo mostra posts de pessoas que estão nas redondezas, usando a proximidade como filtro. Serve, por exemplo, para iniciar conversas num show. Mas, mesmo sem se identificar, usuários podem, por exemplo, citar o nome de outras pessoas abertamente, o que tem gerado problemas em escolas nos EUA.

Everyme: Basicamente, trata-se de uma rede social menos aberta, pensada desde o início na separação dos diferentes grupos de pessoas que fazem parte da mesma rede social de um usuário: amigos, família, colegas de trabalho etc. O princípio é manter essas trocas nos círculos fechados, determinados por quem inicia as conversas. Para isso, impede que o conteúdo das mensagens seja compartilhado em outros serviços.

Tchequirau

Assunto da coluna na semana passada, o BadBadNotGood lançou uma parceria com Ghostface Kilah, do Wu-Tang Clan. “Six Degrees” tem ainda a participação de, Danny Brown, um dos rappers mais excêntricos da cena.

terça-feira

10

abril 2012

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Transcultura #076: Apps de imagem // Leo Uzai

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Meu texto de sexta passada da coluna “Transcultura”, que publico todas as sextas no jornal O Globo:

Em fones e redes sociais, a imagem além do Instagram
por Bruno Natal

Passando dos 27 milhões de usuários somente no iPhone, com um ano e meio de vida o Instagram continua sua trajetória ascendente. Na semana que o aplicativo finalmente chegou a plataforma Android, prometendo ampliar – e muito – sua base de usuários, é uma boa hora para falar de alguns aplicativos de fotografia e imagem que andam enfeitando os celulares e as redes sociais.

Decim8 – “O filme está morto”, assim o Decim8 se apresenta. Dizendo-se na contra-mão das dezenas de aplicativos emulando estéticas fotográficas do passado, a onda desse são os efeitos digitais.

Highlight – Não tem nada a ver com foto, mas vai deixar muita gente preferindo ser flagrado num clique a usar esse aplicativo. Apontado no último festival SXSW como o próximo destaque das redes sociais, o Highlight torna realidade um dos piores pesadelos dos críticos ao excesso de exposição no mundo digital: com o programa ligado, através de geolocalização, ele te informa os amigos que estão por perto e até interesses em comum com estranhos ao redor.

Picle – Uma ideia muito boba as vezes pode tornar-se uma grande sacada e esse é o caso do Picle. Além de tirar fotos e organizar em álbums por assunto, programa grava alguns segundos de áudio, adicionando uma outra dimensão aos registros do dia-a-dia

Postagram – Fotos digitais são muito divertidas, porém não dá pra comparar receber um email com uma imagem com a sensação de cartão postal enviado pelo correio. Juntando os dois mundos, por 1 dólar o Postagram envia uma versão impressa da foto que você escolher para um endereço físico.

Draw Something – Com mais de 35 milhoes de usuários, é atualmente o aplicativo mais baixado na App Store. Trata-se de um jogo: você desenha algo, compartilha com seus amigos e eles tem que adivinhar do que se trata. Bobo que só, mas pegou.

Ugly Meter – We você se acha “feipa”, esse aplicativo é para você. Através de uma análise detalhada dos seus dados biométricos (ahã…), chega-se a um resultado de feiura, num índice de 0 a 10, em que quanto mais alta for a nota, mais feia é a pessoa. Uma arma pra pilhar amigos.

PicFrame – Publicar fotos em tantos aplicativos envolve escolhas. Você não pode sair compartilhando todas os registros, sob o risco de perder seguidores pela malice, no entanto, as vezes, uma história precisa de mais de uma imagem para ser contada. É onde entra o PicFrame, aplicativo que permite montar mosaicos de até seis fotos, resolvendo a questão. Seus amigos agradecerão.

Action Movie FX – Desenvolvido pela Bad Robot Interactive, do J.J. Abrams (criador da série “Lost”), o aplicativo ficou ainda mais famosos após o filho do diretor do documentário da polêmica campanha “Kony 2012” aparecer no filme brincando com os efeitos especiais da ferramenta, onde você filma uma cena e pode aplicar efeitos de explosão sobre a imagem. Besteirada sem fim.

Cinemagr.am e Kinotopic – Apesar do Facebook continuar não autorizando suas publicações, GIFs animados são um dos grandes sucessos da rede. De olho nesse filão, esses dois aplicativos (já comentados aqui na Transcultura) permitem criar animações em cima de imagens captadas com o celular .Dá um certo trabalho para montar os loops, selecionando áreas que permanecerão estáticas e áreas animadas, só que quando dá o certo o resultado é viciante.

Tchequirau

Radicado em São Paulo e longe dos muros cariocas, Leonardo Uzai começou a dialogar com si mesmo pela tela do computador. O resultado ele vem publicando na série “Diálogos”, com retratos de situações explicadas em títulos como “discussões internas” e “conversas paralelas”.

terça-feira

21

fevereiro 2012

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segunda-feira

1

agosto 2011

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